Capítulo 114
Valentina e Túlio se retiram, deixando Inês e Emanuel sozinhos no quarto. Emanuel, com o olhar baixo, contemplou a pequena mulher em seus braços. Seus dedos esguios e bem definidos tocavam suavemente o rosto pálido dela, enxugando o suor de sua testa. Seus olhos escuros estão baixos, transbordando de remorso, culpa e arrependimento.

- Inês, como você está se sentindo? Melhorou? - Pergunta Emanuel.

Inês se apoia fracamente em seu ombro.

- Emanuel, estou com tanta dor... Parece que vou morrer. Dói demais. É insuportável. - Murmura Inês.

- Onde dói, Inês? Me diga, onde você sente dor? - Pergunta Emanuel, com os olhos fixos nela.

Um lampejo de pânico brilha nos olhos de Emanuel, e ele relaxa os braços em volta da cintura dela. Inês abre a boca, mas não consegue falar uma palavra.

- Inês... - Insiste Emanuel, com os olhos marejados.

Ao ver Inês sofrer tanto, Emanuel sente seu coração se despedaçar. Inês, com dificuldade, se vira para o encarar, suas mãos trêmulas agarram o colarinho dele,
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