Cauã imediatamente se posicionou à frente de Inês.Os seguranças atrás também reagiram rapidamente, formando um círculo ao redor de Inês, a protegendo.O carro parou.Cerca de dez seguranças desceram do carro, sem se moverem.Fabiano saiu do carro de luxo do lado do passageiro, pegou uma caixa retangular que um dos seguranças o entregou, e foi imediatamente em direção a Inês.Inês olhou para Fabiano, sorrindo levemente.- Fabiano, vocês não podem me impedir. - Disse Inês.- Srta. Inês, você está enganada, nós não viemos para te impedir. Isto é algo que o Sr. Emanuel pediu para eu entregar a você. - Disse Fabiano, estendendo a caixa que estava em suas mãos.Inês olhou para o banco traseiro do carro de luxo, a janela estava fechada, não era possível ver quem estava dentro.Parecia que ele também não tinha a intenção de descer.Isso a aliviou.- Não é necessário, o Sr. Emanuel tem sido muito atencioso comigo ultimamente. Se alguém deve dar um presente, deveria ser eu a ele. - Disse Inês,
Valentina foi nocauteada por Inês e, ao acordar, soube que Inês já havia deixado a Cidade J, ficando completamente abalada com a notícia.Ao ouvir do empregado que seu irmão havia saído, Valentina pensou que ele estivesse indo atrás de Inês, mas, para sua surpresa, ele retornou logo em seguida. Emanuel, assim que chegou em casa, se trancou no escritório e ordenou que ninguém o perturbasse. Valentina, temendo que ele fizesse algo extremo, permaneceu na sala de estar a noite toda, sem conseguir dormir. Já se passava do meio-dia do dia seguinte e Emanuel continuava trancado no escritório. Preocupada com o irmão, que havia passado tanto tempo sem comer ou beber, Valentina reuniu coragem e subiu as escadas para bater na porta do escritório.- Irmão, sou eu, Valentina. Você está bem? - Chamou Valentina.Não houve resposta do escritório. E então, Valentina parou, respirou fundo e empurrou a porta, entrando.- Irmão, você... - Hesitou Valentina, ao se deparar com o quarto estava repleto de
Rahman se alegrou.- Verdade? - Perguntou Rahman, com os olhos arregalados.Inês colocou os talheres de lado, com um semblante melancólico.- Rahman, eu sou muito má? - Indagou Inês.- Você só percebeu agora? Eu estou sofrendo por sua causa há tantos anos, já até me acostumei. - Respondeu Rahman, de forma despreocupada, dando uma risada forçada.- Vai embora! - Disse Inês, revirando os olhos.Rahman sabia com o que Inês estava se debatendo.- Inês, não existe problema no mundo que o dinheiro não possa resolver. Você não deve nada ao Emanuel, no máximo eu dou a ele dois campos de petróleo privados, como se tivesse comprado de ele a Flor de Jade Fosca. - Disse Rahman, em um tom sério.Inês pensou por um momento. Os campos de petróleo era algo que Emanuel provavelmente precisava. - Tudo bem, eu pago. - Assentiu Inês.Rahman mexeu nos cabelos loiros, sorrindo de forma maliciosa.- Por que tão formal? Se não fosse por você, eu nunca teria conseguido aqueles campos de petróleo. - Disse Rahm
- Inês, o que aconteceu com você? - Perguntou Rahmah, desesperado.Ao ouvir o tom de voz de Inês, Rahman, soube imediatamente que algo estava errado.Ele correu para fora do quarto e entrou no quarto de Inês.Inês não estava no quarto, mas ouviu sons de vômito vindo do banheiro.- Inês! - Exclamou Rahman, correndo para o banheiro. Ao chegar, viu Inês debruçada sobre a tampa do vaso sanitário, vomitando incessantemente, com um forte cheiro de sangue no ar.Ela estava vomitando sangue!- Inês, o que aconteceu com você? - Perguntou Rahman, pálido de medo.Inês tentou falar, mas seu estômago se contorceu novamente e ela vomitou mais sangue escuro.- Chame alguém! Rápido, alguém! - Gritou Rahman.Os empregados e Cauã, que estavam no andar de baixo, ouviram o barulho e rapidamente subiram.Inês vomitou por um tempo, ficando completamente exausta.Rahman, suando em pânico, a ajudou a se deitar na cama.- Onde está o médico? Rápido, venha ver a Inês. - Ordenou Rahman.O médico da família da m
Inês ficou sem palavras. ...Cidade J. Grupo Antunes. Após uma noite inteira de trabalho, apenas às cinco da manhã Emanuel fechou o notebook. Ele lavou o rosto com água fria e pediu ao assistente que trouxesse café, iniciando mais um dia de trabalho. - Sr. Emanuel, há uma reunião às dez da manhã, que tal descansar um pouco agora? Eu o chamo quando for a hora. - Disse Fabiano.Fabiano observava o Sr. Emanuel, cuja expressão fria e dura lembrava a de uma máquina de trabalho, sem mostrar qualquer emoção, sentiu um frio na barriga. O Sr. Emanuel estava exatamente como quando voltou da África do Sul há cinco anos. Naquela época, uma sombra pairava sobre toda a empresa, e todos estavam apreensivos. Ele viu o Sr. Emanuel superar aquele período sombrio, mas agora, com a partida de Inês, parecia ter regredido. - Não é necessário. - Disse Emanuel.Emanuel folheava os documentos em suas mãos, lendo rapidamente. - Entre em contato com o pessoal do Grupo RQ e diga que o Grupo Antunes está
Matheus, surpreso, rapidamente se colocou na frente de Emanuel.Instintivamente, ele tentou sacar uma arma, mas só então lembrou que não havia trazido uma hoje.- Rahman! - Hesitou Matheus.Fabiano, percebendo a situação, também correu para proteger Emanuel.Matheus tentou acalmar a situação.- Rahman, mantenha a calma, podemos conversar. - Disse Matheus.Emanuel, com um olhar frio, encarou Rahman e saiu de trás de Matheus.- Você está disposto a enfrentar as consequências para a sua família se me matar?A temperatura ao redor parecia ter caído.Rahman sorriu maliciosamente.- Emanuel, Inês é a pessoa mais importante para mim! Se você ousar machucar ela, eu nunca vou te perdoar. - Disse Rahman.- O que você quer dizer? Não foi Inês quem partiu seu coração e o abandonou? Como isso se tornou você machucando ela? - Indagou Matheus, confuso, olhando para Emanuel.Emanuel logo percebeu que havia algo estranho nas palavras de Rahman.- O que aconteceu com Inês? - Perguntou Emanuel.Eles tinh
Emanuel lançou um olhar para a mansão atrás dele e, com suas longas e fortes pernas, começou a caminhar em direção à casa. No instante seguinte, uma bala atingiu o chão perto de seu pé. Cauã, segurando uma arma, soprou a fumaça azulada da ponta do cano, com um olhar selvagem e feroz em seus olhos.- Sr. Emanuel, invadir uma propriedade privada é crime. - Alertou Cauã.- Eu quero ver Inês! - Insistiu Emanuel.Cauã reprimia a raiva em seu peito.- Você acha que a nossa chefe é alguém que você pode ver quando quiser? - Retrucou Cauã.Emanuel apertou os punhos com força, sem querer perder mais tempo.- O que você quer? - Indagou Emanuel.Cauã apagou a ponta do cigarro.- Considerando que você já levou um tiro pela nossa chefe, eu não vou te matar hoje. Mas também não pense que vai ver ela! - Disse Cauã.- Saia da frente! - Exclamou Emanuel, exaltado.Como Emanuel poderia ir embora agora, quando seu coração estava prestes a saltar do peito?- Emanuel! Se você der mais um passo à frente, não
- Emanuel, você... - Hesitou Cauã.- Não importa o que você pretenda fazer, pelo menos me deixe levar de volta ao quarto agora. - Disse Emanuel, interrompendo Cauã, carregando Inês para o andar de cima.- Droga! - Exclamou Cauã, amaldiçoando Emanuel em voz baixa, sabendo que não poderia o impedir e imediatamente mandou chamar um médico.Emanuel só percebeu ao chegar ao quarto que Inês havia sido desconectada do soro antes de terminar a infusão. A mão em que o IV estava inserido, agora estava inchada.- Ela está muito fraca agora, não pode ser mais perturbada. Precisa descansar e se recuperar por alguns dias. - Aconselhou o médico, recolocando o IV em Inês.Emanuel se sentou silenciosamente ao lado da cama, segurando a mão de Inês com o IV como se fosse um tesouro precioso, com extrema delicadeza.- O que aconteceu com ela, afinal? Ela estava bem quando saí, como ficou tão fraca? - Perguntou Emanuel.Cauã, com os braços cruzados, parou ao lado da cama.- O que você acha que aconteceu? S