Capítulo 509
Inês foi levada de olhos vendados para um porão. Os capangas de Dedé a fizeram sentar em uma cadeira, amarrando firmemente a parte superior do corpo com cordas no encosto. Em seguida, pegaram algemas e prenderam todos os dedos de suas mãos.

A venda nos olhos foi arrancada e a intensa luz fez com que Inês instintivamente fechasse os olhos.

- Hahahaha... - A risada sombria de Dedé ecoou.

Inês se acostumou à luz e olhou na direção da voz.

Dedé se aproximou em uma cadeira de rodas, com um sorriso de satisfação no rosto.

- Eu sabia que você me parecia familiar. Acontece que realmente nos conhecemos antes.

Inês semicerrou os olhos e respondeu friamente:

- É mesmo?

- Não se lembra? Sem problemas, me deixe refrescar sua memória. - Dedé pausou, revelando um sorriso maligno. - Há cinco anos, na África do Sul...

As pupilas de Inês se contraíram, seu rosto ficou pálido como papel.

- O que, lembrou agora?

- Você... Foi você... - Inês disse com dificuldade.

Dedé ergueu o queixo e continuou:

-
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