João, com seus vinte e sete anos, ainda tinha três anos antes de completar trinta. Ele lançou um olhar frio para Inês e disse:

- Isso aqui é como água boa que não irriga terra alheia! Coisas boas devem ser desfrutadas pelos da família.

Inês ficou sem palavras e suspirou.

- Me lembro que você nunca acreditou em destino, não é?

- Eu realmente não acredito...

Mas...

Depois daquilo, ele começou a acreditar.

Às vezes, era melhor acreditar do que duvidar.

João olhou nos olhos de Inês, com uma expressão mais calma no rosto.

- Inês, o velho tinha uma frase que estava certa, eu realmente sou uma pessoa fria. - João recostou na cadeira, inclinou a cabeça para trás e levantou o braço sobre a testa. Após um momento, ele perguntou. - Eu não entendo, afinal, o que é o amor?

Desde pequeno, ele teve pouco contato com pessoas, especialmente do sexo oposto.

João não conseguia entender os sentimentos de Inês por Emanuel.

Será que alguém realmente podia gostar tanto de outra pessoa nesse mundo?

Inês fic