- A Rosana não é apenas minha filha, ela também é filha do Sr. Emanuel. Se você ousar tocar ela, o Sr. Emanuel não vai deixar barato! - Noemia não se sentiu ameaçada nem um pouco.Inês encarou Rosana. Os seus olhos ficaram vermelhos de raiva rapidamente. - Você acha que eu tenho medo dele? - Dizendo isso, Inês jogou o celular com força no chão, a tela se quebrou em pedaços como flocos de neve.Rosana deu um pulo com o susto, sendo arrastada para trás, mas não ousou pegar o celular.Inês continuou encarando Rosana com os olhos estreitados em ameaça.A raiva se espalhava em seu coração, quase dominando sua razão.Rosana já era medrosa, e os olhos assassinos de Inês a fizeram derramar lágrimas. Mordendo o lábio inferior, os grandes olhos de Rosana se encheram de lágrimas, ela não ousava chorar em voz alta, apenas encolhia os ombros em uma expressão de mágoa.Inês olhou para Rosana, que estava chorando por sua causa, de repente fechou os olhos."Inês, o que está acontecendo com você?" Ela
Thiago dirigiu um olhar sério para João e balançou a cabeça de forma negativa. - O celular dela está desligado. - Ele informou, aumentando ainda mais a preocupação de João. - E o Rahman? - Indagou João, franzindo a testa. - Não consigo contatar ele também. Provavelmente, ainda está nas mãos do Emanuel. - Thiago respondeu.Os olhos de João se estreitaram perigosamente, uma sensação de apreensão crescia dentro dele. O arrependimento o envolveu. Ele nunca deveria ter permitido que Inês partisse. Apesar de sua habilidade, as condições de saúde dela na época e os sentimentos por Emanuel tornavam a situação desfavorável para ela. Quanto mais João ponderava, mais percebia que a gravidade da situação. - Vou me preparar. Vamos para Cidade J. - Declarou João, decidido. Thiago não ficou surpreso com a decisão, ele já havia suspeitado quando Inês partiu. João não confiaria em deixar ela retornar sozinha. - Coma algo antes. Eu vou organizar, e podemos partir em no máximo duas horas. - Thiago
Emanuel permaneceu no escritório durante toda a noite. Ao amanhecer, recebeu uma ligação de Nina, da mansão, informando que Inês não havia tomado café da manhã. Em resposta, Emanuel ficou furioso, batendo com o punho na mesa. A ameaça de Inês de fazer greve de fome era realmente uma ideia inteligente!- Se ela não quer comer, deixe ela! - Ele disse com raiva, desligando o celular e fixando seus olhos escuros com uma expressão fria.Seu corpo já não estava bem, e para piorar, ela estava grávida, mas mesmo assim ousou passar fome. “Como ela pode ser tão negligente com sua própria saúde?” Emanuel ficava irritado quanto mais pensava nisso, mas, depois da raiva, sentiu mais compaixão.Menos de dez minutos após desligar o celular, Emanuel pegou o celular novamente e ligou para Matheus.- Coincidência, eu estava prestes a te ligar. - Matheus disse assim que atendeu.- Ao meio-dia, leve o Sr. Gustavo e o Rahman até a Mansão em Monte Vista, deixe eles se encontrarem com Inês. - Emanuel deu sua
De repente, houve uma freada brusca. O atrito dos pneus emitiu um som estridente. Devido à inércia, as pessoas no carro foram lançadas para frente. Rahman segurou o Sr. Gustavo com força, estabilizando seu corpo para evitar que ele batesse a cabeça. No entanto, nesse momento, um caminhão grande veio rapidamente pela lateral traseira e atingiu o carro que rapidamente rodou na pista, virando se cabeça pra baixo. Tudo aconteceu num piscar de olhos e Rahman não teve tempo de reagir, perdendo a consciência instantaneamente....Emanuel voltou para a mansão ao meio-dia e preparou um almoço delicioso. Ele subiu as escadas e colocou a refeição diante de Inês. Ao ver os pratos, Inês soube imediatamente que era Emanuel quem havia cozinhado. Antigamente, quando ele cozinhava para ela, ela ficava emocionada sentindo o carinho dele por ela. Mas agora, ela sentia apenas repulsa pela falsidade.Emanuel, vendo que ela estava sentada sem se mexer, pacientemente estendeu os hashis para ela. - Você
- Onde está o Sr. Gustavo? - Emanuel olhava para as manchas de sangue no corpo de Matheus, seu coração quase saindo pela boca. - Ainda em cirurgia. - Matheus também estava ferido, mas não se tratava de um ferimento fatal. Após ter sido prontamente enfaixado pela enfermeira, ele permaneceu ao lado da sala de operações, ansioso por notícias.Embora o Sr. Emanuel tenha detido o Sr. Gustavo, ele sabia claramente que Emanuel não tinha a intenção real de prejudicar ele. Primeiro, porque ele se importava com a Inês, e as pessoas que eram importantes para ela também eram para ele. Em segundo lugar, Emanuel ainda mantinha respeito por Sr. Gustavo.Se algo acontecesse com Sr. Gustavo, as chances de Inês e Sr. Emanuel ficarem juntos seriam praticamente nulas.- Sr. Emanuel. - Matheus olhou para ele, querendo dizer algo, mas hesitou. - O Sr. Gustavo está gravemente ferido, talvez... Talvez... - Matheus não concluiu a frase, mas Emanuel já havia entendido. A situação não estava boa. Emanuel fixou
Nina já havia ligado para o médico de família e deveria chegar a qualquer minuto. Porém, com uma rápida olhada Inês percebeu que a resistência do corpo da menina estava muito baixa. A febre e convulsões eram causadas por uma infecção respiratória.Para Inês ficou claro que a infecção era resultado da negligência da menina que passou o dia vestida inadequadamente se expondo a queda de temperatura que ocorrera no dia. Rapidamente, Inês aplicou duas injeções em Rosana para evitar convulsões e, em seguida, removeu a toalha de sua boca. Em seguida, ela pediu a alguém para usar álcool e fazer uma compressa física no corpo da menina para reduzir a temperatura. O médico estava a caminho para administrar uma injeção antifebril e, após um período de observação, ela não teria mais problemas. A empregada, seguindo as instruções de Inês, pegou o álcool para fazer a compressa e, ao retirar o pijama de Rosana, soltou um grito abafado.- Meu Deus!Inês já estava indo para a porta quando ouviu o gr
Inês, aturdida pelos próprios pensamentos, deixou escapar um riso gélido. A melancolia nos olhos de Emanuel decorria da condição de Rosana. Ao menos, era o que Inês pensava. - Inês, por que você está rindo? - Emanuel perguntou com a voz rouca enquanto acariciava o rosto de Inês.Inês não respondeu, afastou a mão de Emanuel e virou as costas para ele. Emanuel ficou em silêncio por um momento e então foi para o banheiro.O som da água correndo veio do banheiro. Inês franziu o cenho, se levantou e acendeu a luz. Pouco depois, Emanuel saiu do banheiro vestindo pijamas e se aproximou de Inês.- Espere! - Inês falou com frieza. Emanuel deu uma pausa em seus passos.- Ou você sai, ou me deixa ir para outro quarto. - Ela disse.Emanuel, com uma expressão séria, foi direto para a beira da cama. Sem dizer uma palavra, Inês abriu o edredom, pronta para sair da cama. No entanto, Emanuel agiu mais rápido, segurou sua mão para impedir ela de sair da cama e com a outra mão abriu o edredom, deitand
Noites outonais, impregnadas pelo frio úmido das chuvas, trouxeram consigo um ambiente peculiar. Lá fora, os trovões ecoavam enquanto a chuva caía com intensidade. Dentro do quarto, um silêncio profundo reinava, permitindo até mesmo escutar o som suave da agulha caindo. Emanuel ergueu os olhos para a pequena mulher ao seu lado. Naquele momento, seus lábios finos se curvavam levemente, desenhando um sorriso sensual. Seus olhos negros e profundos eram como um lago gelado de profundidade indescritível.- Inês, você está falando sério? - Ele questionou.Inês mexeu os lábios, prestes a responder, mas Emanuel a silenciou com um beijo apaixonado. O aroma intenso de hormônios masculinos praticamente a envolvia. Emanuel não deu a ela chance de resistir, prendendo seus lábios e conquistando ela pouco a pouco......No dia seguinte, depois de uma noite de chuva intensa, a temperatura havia despencado. Antes a temperatura máxima que era de dezoito graus, diminuiu para oito.Emanuel se levantou