Emanuel entrou no carro, olhando para Inês parada ao lado do veículo.- Vou contar até três. Se não entrar, a escolha é sua! - Disse Emanuel Inês apertou os lábios e entrou no carro antes que Emanuel chegasse a três.- Vá embora! - Emanuel ordenou ao motorista.O carro acelerou rapidamente, correndo pela estrada enquanto Inês segurava a barriga, se sentindo enjoada.Emanuel observou o rosto pálido de Inês e as mãos cerradas no colo e riu sarcasticamente. - Voltou com muita pressa. É pelo seu avô ou pelo Rahman? - Perguntou Emanuel, com ironia. Então, os olhos de Inês encontraram os de Emanuel. - Emanuel, se tem algo contra mim, não machuque meu avô e o Rahman. - Disse Inês. Emanuel semicerrou os olhos, seu olhar se tornava ainda mais gelado. - A única coisa que importa para você, além do seu avô e do Rahman, é quem? - Perguntou Emanuel- Você. - Respondeu Inês. Emanuel riu, interrompendo suas palavras. - Ah, esqueci. Você ainda se importa com o João. Afinal, ele é o homem que v
- Inês, se você quiser que seu avô fique bem, então seja boazinha e faça o que eu digo! - Disse Emanuel. Após, Emanuel puxou Inês para dentro do elevador.O elevador subiu, parando finalmente no terceiro andar.Emanuel andava rápido, segurando firme no pulso de Inês, quase a fazendo tropeçar.Emanuel conduziu Inês atá a sala de exames, sentando ela com um empurrão no ombro. - Tire sangue dela! - Disse Emanuel, para enfermeira à sua frente. Ao ouvir isso, Inês se livrou com força da mão de Emanuel. - Emanuel, o que você está tentando fazer? - Indagou Inês. Emanuel segurou os ombros de Inês com firmeza, impedindo ela de se levantar. - Você pode doar 300 ml de sangue, ou então eu vou tirar o sangue do seu avô. Inês, você. - Ameaçou Emanuel. Inês ficou tensa. Emanuel a ameaçou para que ela retornasse. Será que era só para fazer ela doar sangue? Emanuel olhou para o relógio e disse novamente à enfermeira. - Tire o sangue dela! A enfermeira agiu rapidamente. Quando Inês voltou a si, s
- Ela... Está grávida? - Emanuel perguntou com a voz trêmula e com o olhar fixado em Inês, desviando para a barriga dela com os olhos cheios de incredulidade.- Sim. - O médico assentiu com a cabeça, surpreso que o Sr. Emanuel ainda não sabia sobre a gravidez de Inês. - Você tem certeza de que ela está grávida? - Emanuel repetiu a pergunta ao médico várias vezes. Afinal, Inês havia dito a ele antes que por conta de um acidente grave no passado, ela não poderia engravidar. “Como seria possível?” Ele pensava. - Tenho certeza. A senhora aqui está grávida de oito semanas e meia. - O médico falou com uma certeza absoluta.Emanuel olhou para Inês, seu coração batendo forte, olhos cheios de surpresa e alegria. Ele estendeu a mão, delicadamente colocando na barriga de Inês, com medo de perturbar ela e o bebê dentro dela. Uma expressão de surpresa estava estampada em seu rosto. Oito semanas e meia, ou seja, dois meses atrás, quando estavam vivendo um momento doce em seu relacionamento.Ema
- E se você tivesse sido mais impiedoso com Vera desde o início, ela teria a chance de roubar os segredos da empresa? - Emanuel cravou seu olhar penetrante em Bryan, suas pupilas afiadas como lâminas. - Pode ter certeza, depois que eu a capturar, não mostrarei piedade alguma! - Bryan endureceu o olhar, seus punhos cerrados emitiram um rangido tenso. - O veneno da Dora só pode ser neutralizado pela Flor de Jade Fosca. Então, agora eu preciso do sangue da Inês como um antídoto. - Emanuel se sentou no sofá, segurando um cigarro entre os dedos, uma nuvem de fumaça obscurecia seus olhos. As pupilas de Inês se contraíram, sentindo um arrepio gelado por todo o corpo. Ela pensou que seu tipo sanguíneo era apenas o comum tipo A, nada precioso, encontrado em qualquer banco de sangue. Por que Emanuel a estava ameaçando a voltar? Agora ela entendia, era por causa da Dora. Tudo era para a Dora.Emanuel estava disposto a usar sua própria vida para obter informações sobre Dora. Agora, para salvar
Ao mencionar Vera, o rosto de Bryan se tornou frio, com raiva evidente em sua expressão.- Eu tenho mantido pessoas de olho na Seita Invisível, mas até agora não há notícias. - Ele simplesmente não acreditava que Vera pudesse se esconder na Seita Invisível para sempre.De qualquer forma, ele tinha todo o tempo do mundo para esperar e desgastar ela, sem pressa!- Eu tenho uma ideia que talvez faça Vera aparecer voluntariamente. - Matheus abriu um sorriso malicioso e sugeriu.- Me conte mais. - Bryan arqueou a sobrancelha. Matheus abaixou a voz, agindo de maneira misteriosa.- Se você quiser atrair um peixe, precisa preparar uma isca que o interesse, como... - Enquanto falava, ele apontou na direção da Mansão em Monte Vista.Bryan entendeu imediatamente o que ele quis dizer.- Quer dizer, Inês? - Bryan perguntou. Matheus assentiu.Dado o forte vínculo entre Vera e Inês, se Vera soubesse que algo aconteceu com Inês, certamente não ficaria de braços cruzados.Bryan ponderou por um moment
Ao descobrir que ela estava grávida, Emanuel sentiu uma mistura de ficou excitação e emoção. Na noite anterior, ele mal havia fechado os olhos, sua mente inundada pela iminente alegria de se tornar pai. Ele estava ansioso pela chegada desse bebê, mas, agora, uma única frase de Inês fez com que todos esses momentos de felicidade desmoronassem. Emanuel apertou a mandíbula, seus olhos afiados fixos em Inês como flechas. Faíscas de fogo pareciam queimar em seu olhar. - Inês, você ousa! - Emanuel estava tão furioso que sua voz tremia. “Esse era o filho deles, e como ela, sendo a futura mãe, poderia ser tão cruel?”Inês lembrou da conversa que ouviu furtivamente na porta da biblioteca, ficou irritada e riu. - Quer que eu tenha um filho para você, mas você não merece! - Mal as palavras saíram da boca dela, Emanuel de repente deu um passo à frente, segurando seu queixo, sua raiva o fazendo perder a razão. - Eu não mereço? Então quem merece? João? Ou Rahman? - Ele perguntou de forma feroz.
Inês olhou para Rosana, que acabou de entrar, franzindo a testa instantaneamente. “O que ela está fazendo aqui?” Inês não tinha simpatia alguma por Emanuel e pela filha que ele teve com outra mulher, especialmente depois de ela ter sido injustamente implicada da última vez.Tão jovem e já tão astuta. Iria ser difícil lidar com ela no futuro.Rosana segurava um celular nas mãos e, um pouco hesitante, olhou para Inês. Depois de fechar a porta, ela não se aproximou muito, claramente com receio.- O que você está fazendo aqui? - Inês se sentou no sofá, encarando a menina à sua frente de maneira fria.Rosana levantou os olhos para dar uma olhada nela, parecendo perceber a hostilidade de Inês a ela, e imediatamente abaixou a cabeça, parecendo assustada.No entanto, lembrando das palavras de sua mãe, Rosana hesitou por um momento, mas ainda assim se aproximou timidamente de Inês, estendeu a mão e entregou o celular.- Minha mãe... Tem algo... Para te dizer. - Rosana disse com alguma hesitação
- A Rosana não é apenas minha filha, ela também é filha do Sr. Emanuel. Se você ousar tocar ela, o Sr. Emanuel não vai deixar barato! - Noemia não se sentiu ameaçada nem um pouco.Inês encarou Rosana. Os seus olhos ficaram vermelhos de raiva rapidamente. - Você acha que eu tenho medo dele? - Dizendo isso, Inês jogou o celular com força no chão, a tela se quebrou em pedaços como flocos de neve.Rosana deu um pulo com o susto, sendo arrastada para trás, mas não ousou pegar o celular.Inês continuou encarando Rosana com os olhos estreitados em ameaça.A raiva se espalhava em seu coração, quase dominando sua razão.Rosana já era medrosa, e os olhos assassinos de Inês a fizeram derramar lágrimas. Mordendo o lábio inferior, os grandes olhos de Rosana se encheram de lágrimas, ela não ousava chorar em voz alta, apenas encolhia os ombros em uma expressão de mágoa.Inês olhou para Rosana, que estava chorando por sua causa, de repente fechou os olhos."Inês, o que está acontecendo com você?" Ela