- Ela... Está grávida? - Emanuel perguntou com a voz trêmula e com o olhar fixado em Inês, desviando para a barriga dela com os olhos cheios de incredulidade.- Sim. - O médico assentiu com a cabeça, surpreso que o Sr. Emanuel ainda não sabia sobre a gravidez de Inês. - Você tem certeza de que ela está grávida? - Emanuel repetiu a pergunta ao médico várias vezes. Afinal, Inês havia dito a ele antes que por conta de um acidente grave no passado, ela não poderia engravidar. “Como seria possível?” Ele pensava. - Tenho certeza. A senhora aqui está grávida de oito semanas e meia. - O médico falou com uma certeza absoluta.Emanuel olhou para Inês, seu coração batendo forte, olhos cheios de surpresa e alegria. Ele estendeu a mão, delicadamente colocando na barriga de Inês, com medo de perturbar ela e o bebê dentro dela. Uma expressão de surpresa estava estampada em seu rosto. Oito semanas e meia, ou seja, dois meses atrás, quando estavam vivendo um momento doce em seu relacionamento.Ema
- E se você tivesse sido mais impiedoso com Vera desde o início, ela teria a chance de roubar os segredos da empresa? - Emanuel cravou seu olhar penetrante em Bryan, suas pupilas afiadas como lâminas. - Pode ter certeza, depois que eu a capturar, não mostrarei piedade alguma! - Bryan endureceu o olhar, seus punhos cerrados emitiram um rangido tenso. - O veneno da Dora só pode ser neutralizado pela Flor de Jade Fosca. Então, agora eu preciso do sangue da Inês como um antídoto. - Emanuel se sentou no sofá, segurando um cigarro entre os dedos, uma nuvem de fumaça obscurecia seus olhos. As pupilas de Inês se contraíram, sentindo um arrepio gelado por todo o corpo. Ela pensou que seu tipo sanguíneo era apenas o comum tipo A, nada precioso, encontrado em qualquer banco de sangue. Por que Emanuel a estava ameaçando a voltar? Agora ela entendia, era por causa da Dora. Tudo era para a Dora.Emanuel estava disposto a usar sua própria vida para obter informações sobre Dora. Agora, para salvar
Ao mencionar Vera, o rosto de Bryan se tornou frio, com raiva evidente em sua expressão.- Eu tenho mantido pessoas de olho na Seita Invisível, mas até agora não há notícias. - Ele simplesmente não acreditava que Vera pudesse se esconder na Seita Invisível para sempre.De qualquer forma, ele tinha todo o tempo do mundo para esperar e desgastar ela, sem pressa!- Eu tenho uma ideia que talvez faça Vera aparecer voluntariamente. - Matheus abriu um sorriso malicioso e sugeriu.- Me conte mais. - Bryan arqueou a sobrancelha. Matheus abaixou a voz, agindo de maneira misteriosa.- Se você quiser atrair um peixe, precisa preparar uma isca que o interesse, como... - Enquanto falava, ele apontou na direção da Mansão em Monte Vista.Bryan entendeu imediatamente o que ele quis dizer.- Quer dizer, Inês? - Bryan perguntou. Matheus assentiu.Dado o forte vínculo entre Vera e Inês, se Vera soubesse que algo aconteceu com Inês, certamente não ficaria de braços cruzados.Bryan ponderou por um moment
Ao descobrir que ela estava grávida, Emanuel sentiu uma mistura de ficou excitação e emoção. Na noite anterior, ele mal havia fechado os olhos, sua mente inundada pela iminente alegria de se tornar pai. Ele estava ansioso pela chegada desse bebê, mas, agora, uma única frase de Inês fez com que todos esses momentos de felicidade desmoronassem. Emanuel apertou a mandíbula, seus olhos afiados fixos em Inês como flechas. Faíscas de fogo pareciam queimar em seu olhar. - Inês, você ousa! - Emanuel estava tão furioso que sua voz tremia. “Esse era o filho deles, e como ela, sendo a futura mãe, poderia ser tão cruel?”Inês lembrou da conversa que ouviu furtivamente na porta da biblioteca, ficou irritada e riu. - Quer que eu tenha um filho para você, mas você não merece! - Mal as palavras saíram da boca dela, Emanuel de repente deu um passo à frente, segurando seu queixo, sua raiva o fazendo perder a razão. - Eu não mereço? Então quem merece? João? Ou Rahman? - Ele perguntou de forma feroz.
Inês olhou para Rosana, que acabou de entrar, franzindo a testa instantaneamente. “O que ela está fazendo aqui?” Inês não tinha simpatia alguma por Emanuel e pela filha que ele teve com outra mulher, especialmente depois de ela ter sido injustamente implicada da última vez.Tão jovem e já tão astuta. Iria ser difícil lidar com ela no futuro.Rosana segurava um celular nas mãos e, um pouco hesitante, olhou para Inês. Depois de fechar a porta, ela não se aproximou muito, claramente com receio.- O que você está fazendo aqui? - Inês se sentou no sofá, encarando a menina à sua frente de maneira fria.Rosana levantou os olhos para dar uma olhada nela, parecendo perceber a hostilidade de Inês a ela, e imediatamente abaixou a cabeça, parecendo assustada.No entanto, lembrando das palavras de sua mãe, Rosana hesitou por um momento, mas ainda assim se aproximou timidamente de Inês, estendeu a mão e entregou o celular.- Minha mãe... Tem algo... Para te dizer. - Rosana disse com alguma hesitação
- A Rosana não é apenas minha filha, ela também é filha do Sr. Emanuel. Se você ousar tocar ela, o Sr. Emanuel não vai deixar barato! - Noemia não se sentiu ameaçada nem um pouco.Inês encarou Rosana. Os seus olhos ficaram vermelhos de raiva rapidamente. - Você acha que eu tenho medo dele? - Dizendo isso, Inês jogou o celular com força no chão, a tela se quebrou em pedaços como flocos de neve.Rosana deu um pulo com o susto, sendo arrastada para trás, mas não ousou pegar o celular.Inês continuou encarando Rosana com os olhos estreitados em ameaça.A raiva se espalhava em seu coração, quase dominando sua razão.Rosana já era medrosa, e os olhos assassinos de Inês a fizeram derramar lágrimas. Mordendo o lábio inferior, os grandes olhos de Rosana se encheram de lágrimas, ela não ousava chorar em voz alta, apenas encolhia os ombros em uma expressão de mágoa.Inês olhou para Rosana, que estava chorando por sua causa, de repente fechou os olhos."Inês, o que está acontecendo com você?" Ela
Thiago dirigiu um olhar sério para João e balançou a cabeça de forma negativa. - O celular dela está desligado. - Ele informou, aumentando ainda mais a preocupação de João. - E o Rahman? - Indagou João, franzindo a testa. - Não consigo contatar ele também. Provavelmente, ainda está nas mãos do Emanuel. - Thiago respondeu.Os olhos de João se estreitaram perigosamente, uma sensação de apreensão crescia dentro dele. O arrependimento o envolveu. Ele nunca deveria ter permitido que Inês partisse. Apesar de sua habilidade, as condições de saúde dela na época e os sentimentos por Emanuel tornavam a situação desfavorável para ela. Quanto mais João ponderava, mais percebia que a gravidade da situação. - Vou me preparar. Vamos para Cidade J. - Declarou João, decidido. Thiago não ficou surpreso com a decisão, ele já havia suspeitado quando Inês partiu. João não confiaria em deixar ela retornar sozinha. - Coma algo antes. Eu vou organizar, e podemos partir em no máximo duas horas. - Thiago
Emanuel permaneceu no escritório durante toda a noite. Ao amanhecer, recebeu uma ligação de Nina, da mansão, informando que Inês não havia tomado café da manhã. Em resposta, Emanuel ficou furioso, batendo com o punho na mesa. A ameaça de Inês de fazer greve de fome era realmente uma ideia inteligente!- Se ela não quer comer, deixe ela! - Ele disse com raiva, desligando o celular e fixando seus olhos escuros com uma expressão fria.Seu corpo já não estava bem, e para piorar, ela estava grávida, mas mesmo assim ousou passar fome. “Como ela pode ser tão negligente com sua própria saúde?” Emanuel ficava irritado quanto mais pensava nisso, mas, depois da raiva, sentiu mais compaixão.Menos de dez minutos após desligar o celular, Emanuel pegou o celular novamente e ligou para Matheus.- Coincidência, eu estava prestes a te ligar. - Matheus disse assim que atendeu.- Ao meio-dia, leve o Sr. Gustavo e o Rahman até a Mansão em Monte Vista, deixe eles se encontrarem com Inês. - Emanuel deu sua