Emanuel assentiu com a cabeça, se lembrando que, há cinco anos, Dora também havia sido envenenada por alguém que tinha traído ela, mas ele nunca soube exatamente que veneno foi usado.Quando a encontrou, levou ela para fazer um check-up completo e descobriu que era uma toxina rara capaz de se misturar ao sangue.- Você já pensou em uma maneira de neutralizar o veneno? - Perguntou Emanuel.- Recentemente, fiz muitas pesquisas e, de fato, descobri um antídoto, mas a erva mais importante é difícil de encontrar. - Respondeu Cláudio.- Que erva é essa? - Perguntou Emanuel. - A Flor de Jade Fosca. - Explicou Cláudio. Emanuel ficou perplexo, franzindo a testa. A única Flor de Jade Fosca restante havia sido usada por Inês. Então, ele continuou. - Sr. Emanuel, a Flor de Jade Fosca pode neutralizar qualquer veneno. Usando ela, com certeza conseguiremos curar a Srta. Noemia. Emanuel balançou a cabeça, com uma expressão sombria.- A Flor de Jade Fosca já foi usada por outra pessoa. Existe alguma
País F.Na Cidade Leandres, Mansão Céu Azul.Depois do café da manhã, João se preparava para pegar um helicóptero de volta ao castelo com Inês. O castelo não ficava muito longe da Cidade Leandres, e o voo de helicóptero levava cerca de uma hora.Antes de embarcar, João atendeu a uma ligação e foi para o escritório com Thiago.Enquanto isso, Inês esperava por ele na sala. Ela não tinha dormido a noite toda, parecia cansada e sem energia, com a aparência bem abatida. De repente, o celular tocou, e Inês olhou para ver se era Rahman ligando.- Alô. - Disse Inês, atendendo o telefone com uma voz sem entusiasmo e perguntou. - Rahman, o que está acontecendo? Não houve resposta do outro lado. Inês franziu a testa e disse. - Rahman? Em seguida, uma voz fria e clara veio.- Inês, sou eu. - Ecoou a voz familiar masculina. Inês imediatamente estremeceu. Era Emanuel!Ouvindo a voz familiar, Inês sentiu um aperto no coração e seus olhos lacrimejarem involuntariamente. Mesmo que apenas uma semana
- Calma aí, não vou deixar seu avô se complicar. - Disse João. A pessoa mais importante para Inês também era importante para ele.Inês franziu a testa. - Por que não me contou antes? - Indagou Inês, desconfiada. - Você estava desacordada na época. Mesmo que tivesse contado, não poderia fazer nada. - Respondeu João, com a voz preguiçosa e relaxado no sofá, com as pernas esticadas.- Emanuel está procurando por mim. Eu vou para Cidade J. - Disse Inês, olhando para Thiago. - Eu aposto que agora Emanuel está pensando que o segredo de X foi roubado por você e Vera. Ele prendeu seu avô para te atrair. Se você for, é suicídio. - Repreendeu João, a encarando friamente. Thiago concordou com a cabeça. - João está certo. Me deixe ir, Inês. Eu com certeza vou resgatar seu avô. - Assegurou Thiago. - Não, eu vou. - Insistiu Inês, com um tom muito sério. Ela não podia brincar com a vida de seu avô. Emanuel havia ousado dizer o que disse, certamente não permitiria que eles salvassem Gustavo fa
Emanuel entrou no carro, olhando para Inês parada ao lado do veículo.- Vou contar até três. Se não entrar, a escolha é sua! - Disse Emanuel Inês apertou os lábios e entrou no carro antes que Emanuel chegasse a três.- Vá embora! - Emanuel ordenou ao motorista.O carro acelerou rapidamente, correndo pela estrada enquanto Inês segurava a barriga, se sentindo enjoada.Emanuel observou o rosto pálido de Inês e as mãos cerradas no colo e riu sarcasticamente. - Voltou com muita pressa. É pelo seu avô ou pelo Rahman? - Perguntou Emanuel, com ironia. Então, os olhos de Inês encontraram os de Emanuel. - Emanuel, se tem algo contra mim, não machuque meu avô e o Rahman. - Disse Inês. Emanuel semicerrou os olhos, seu olhar se tornava ainda mais gelado. - A única coisa que importa para você, além do seu avô e do Rahman, é quem? - Perguntou Emanuel- Você. - Respondeu Inês. Emanuel riu, interrompendo suas palavras. - Ah, esqueci. Você ainda se importa com o João. Afinal, ele é o homem que v
- Inês, se você quiser que seu avô fique bem, então seja boazinha e faça o que eu digo! - Disse Emanuel. Após, Emanuel puxou Inês para dentro do elevador.O elevador subiu, parando finalmente no terceiro andar.Emanuel andava rápido, segurando firme no pulso de Inês, quase a fazendo tropeçar.Emanuel conduziu Inês atá a sala de exames, sentando ela com um empurrão no ombro. - Tire sangue dela! - Disse Emanuel, para enfermeira à sua frente. Ao ouvir isso, Inês se livrou com força da mão de Emanuel. - Emanuel, o que você está tentando fazer? - Indagou Inês. Emanuel segurou os ombros de Inês com firmeza, impedindo ela de se levantar. - Você pode doar 300 ml de sangue, ou então eu vou tirar o sangue do seu avô. Inês, você. - Ameaçou Emanuel. Inês ficou tensa. Emanuel a ameaçou para que ela retornasse. Será que era só para fazer ela doar sangue? Emanuel olhou para o relógio e disse novamente à enfermeira. - Tire o sangue dela! A enfermeira agiu rapidamente. Quando Inês voltou a si, s
- Ela... Está grávida? - Emanuel perguntou com a voz trêmula e com o olhar fixado em Inês, desviando para a barriga dela com os olhos cheios de incredulidade.- Sim. - O médico assentiu com a cabeça, surpreso que o Sr. Emanuel ainda não sabia sobre a gravidez de Inês. - Você tem certeza de que ela está grávida? - Emanuel repetiu a pergunta ao médico várias vezes. Afinal, Inês havia dito a ele antes que por conta de um acidente grave no passado, ela não poderia engravidar. “Como seria possível?” Ele pensava. - Tenho certeza. A senhora aqui está grávida de oito semanas e meia. - O médico falou com uma certeza absoluta.Emanuel olhou para Inês, seu coração batendo forte, olhos cheios de surpresa e alegria. Ele estendeu a mão, delicadamente colocando na barriga de Inês, com medo de perturbar ela e o bebê dentro dela. Uma expressão de surpresa estava estampada em seu rosto. Oito semanas e meia, ou seja, dois meses atrás, quando estavam vivendo um momento doce em seu relacionamento.Ema
- E se você tivesse sido mais impiedoso com Vera desde o início, ela teria a chance de roubar os segredos da empresa? - Emanuel cravou seu olhar penetrante em Bryan, suas pupilas afiadas como lâminas. - Pode ter certeza, depois que eu a capturar, não mostrarei piedade alguma! - Bryan endureceu o olhar, seus punhos cerrados emitiram um rangido tenso. - O veneno da Dora só pode ser neutralizado pela Flor de Jade Fosca. Então, agora eu preciso do sangue da Inês como um antídoto. - Emanuel se sentou no sofá, segurando um cigarro entre os dedos, uma nuvem de fumaça obscurecia seus olhos. As pupilas de Inês se contraíram, sentindo um arrepio gelado por todo o corpo. Ela pensou que seu tipo sanguíneo era apenas o comum tipo A, nada precioso, encontrado em qualquer banco de sangue. Por que Emanuel a estava ameaçando a voltar? Agora ela entendia, era por causa da Dora. Tudo era para a Dora.Emanuel estava disposto a usar sua própria vida para obter informações sobre Dora. Agora, para salvar
Ao mencionar Vera, o rosto de Bryan se tornou frio, com raiva evidente em sua expressão.- Eu tenho mantido pessoas de olho na Seita Invisível, mas até agora não há notícias. - Ele simplesmente não acreditava que Vera pudesse se esconder na Seita Invisível para sempre.De qualquer forma, ele tinha todo o tempo do mundo para esperar e desgastar ela, sem pressa!- Eu tenho uma ideia que talvez faça Vera aparecer voluntariamente. - Matheus abriu um sorriso malicioso e sugeriu.- Me conte mais. - Bryan arqueou a sobrancelha. Matheus abaixou a voz, agindo de maneira misteriosa.- Se você quiser atrair um peixe, precisa preparar uma isca que o interesse, como... - Enquanto falava, ele apontou na direção da Mansão em Monte Vista.Bryan entendeu imediatamente o que ele quis dizer.- Quer dizer, Inês? - Bryan perguntou. Matheus assentiu.Dado o forte vínculo entre Vera e Inês, se Vera soubesse que algo aconteceu com Inês, certamente não ficaria de braços cruzados.Bryan ponderou por um moment