Pedro viu Inês assim que chegou. Ele estava planejando cumprimentar ela em breve, mas para a sua surpresa, ela veio em sua direção.- Há quanto tempo! - Pedro olhou para Inês com um sorriso irônico, sentindo que o olhar dela tinha algo de malicioso.- Um brinde a você, parabéns por conseguir o que queria. - Inês levantou sua taça.Pedro e Inês brindaram, trocando olhares misteriosos.- Nunca imaginei que você me parabenizaria. Não deveria, não é mesmo? - Disse Pedro, suspeitando das intenções dela.- Por que está surpreso? - Inês arqueou a sobrancelha.- Considerando sua relação com o Emanuel, você não deveria me ver como inimigo? - Pedro deu um gole no vinho tinto, sem esconder seus pensamentos.- Você está certo. Esta taça é um brinde ao inimigo. - Inês mexeu elegantemente sua taça, com um sorriso malicioso nos lábios.Pedro ficou momentaneamente surpreso, segurando sua taça. Seu semblante carregava um ar de mistério.Inês olhou para Pedro e fez um gesto com o dedo indicador.Ele hes
Íris se aproximou de Emanuel e, ao ouvir a pergunta que ele fez a Túlio, não pôde deixar de intervir: - Sr. Emanuel, está procurando pela Inês, é isso? Eu sei onde ela está.Emanuel franziu a testa.- Olha só, Sr. Emanuel, veja isso... - Ela mostrou a foto que havia acabado de tirar a Emanuel.Emanuel deu uma rápida olhada, e sua expressão se tornou instantaneamente gélida....Enquanto isso, do lado de fora do salão de festa, no jardim ao ar livre.Inês balançava sua taça de vinho, sentada de maneira descontraída na cadeira ao lado da grade de vidro. Ela pegou o celular, ajustou o alarme para tocar em dez minutos.Antes mesmo de terminar sua taça, Pedro apareceu.- O que você quer me perguntar? - Pedro ficou a alguns passos de distância dela, cauteloso.- Por que ficar tão longe? Com medo de levar um soco? Relaxa, eu não vou te bater. - Inês lançou um olhar de esguelha para Pedro. - Pelo menos, não agora.Pedro ergueu o queixo levemente, e se sentou de frente para ela.- O que você q
Íris viu Inês e Pedro indo para o jardim e suspeitou que havia algo entre os dois. Então, levou Emanuel consigo. Ao longe, Emanuel avistou os dois sentados no jardim. Eles pareciam estar imersos em uma conversa animada, com sorrisos estampados em seus rostos. Pareciam estar se divertindo bastante.Ele já havia dito a Inês para ficar longe de Pedro. Por que ela estava ignorando seus avisos?Emanuel apertou os punhos e se aproximou. Ele ouviu a voz de Pedro: - Inês, se eu quiser te conquistar, você acha que tenho alguma chance? Emanuel parou, seus olhos negros revelando um olhar assassino. Logo em seguida, viu Inês sorrindo. - Isso depende de como você vai tentar. - Disse ela.Emanuel não podia acreditar no que estava ouvindo. O que ela queria dizer com isso? Mal pôde esperar para terminar com ele, e já estava preparada para se jogar nos braços de Pedro? - Sr. Emanuel, já me deparei com muitas mulheres interesseiras como a Inês, que mudam de direção conforme a água do rio. Mal voc
Pedro assentiu com a cabeça, lançando um olhar de soslaio para a figura que estava atrás da árvore, e perguntou de propósito: - Eu acho que Emanuel está realmente apaixonado por você agora. Você realmente teve coragem de dispensar ele assim?- Há muitos que são sinceros comigo. Eu tenho que ser responsável por todos eles? Eu sou uma pessoa insensível e brutal por natureza. O amor dele, aos meus olhos, é apenas uma piada! - Respondeu ela.- Que mulher sem coração! - Pedro fez um som de desaprovação com a língua.- Então, você ainda quer me conquistar? - Inês levantou as sobrancelhas.Pedro ficou em silêncio, seus olhos se fixaram no homem que se aproximava. Depois de ouvir por tanto tempo, Pedro pensou que ele não apareceria mais. Ele não aguentou muito tempo.Vendo Pedro em silêncio, Inês virou a cabeça para olhar para trás. Ao ver o homem parado lá, seus olhos piscaram por um momento, e seu rosto mudou ligeiramente.- Emanuel? - Ela ficou surpresa.Emanuel ficou a menos de três pass
- O que você está fazendo aqui? Desde quando você tem direito de se intrometer na minha relação com Emanuel? - Inês, ao avistar Íris, franziu a testa imediatamente.- Você! - Íris ficou irritada e imediatamente adotou uma expressão de injustiçada, olhando para Emanuel. - Sr. Emanuel, eu só queria defender a sua honra...Emanuel franziu o cenho ao olhar para Íris, hesitou por um momento e depois se aproximou.Íris se escondeu atrás dele como se estivesse sendo protegida.O gesto parecia exatamente como se ele estivesse protegendo ela. Inês observou a ação dele, e seus olhos brilharam sutilmente.Ele estava realmente protegendo Íris!Íris se escondeu atrás de Emanuel, olhando triunfante para Inês, com o coração pulsando de alegria. Sr. Emanuel deveria ter alguma simpatia por ela, caso contrário, por que ele a protegeria?Emanuel semicerrou os olhos e, com uma voz profunda, perguntou: - Inês, eu te pergunto, aos seus olhos, meu amor é realmente uma piada?Ela encontrou seu olhar, aperta
Inês sorriu de maneira irônica, retirando a agulha de prata entre os dedos. Matar Pedro não lhe traria benefícios, afinal, ela ainda precisava dele para atrair a pessoa que havia comprado a receita 73.Ao ver Inês guardando a agulha, Pedro tocou o pescoço, onde a pele tinha sido perfurada, deixando escapar um pouco de sangue, mas sem atingir os vasos sanguíneos.- Beleza, sua habilidade seria desperdiçada como médica. - Pedro olhou para ela e disse.- Da próxima vez que tentar me enganar, não serei tão piedosa. - Inês o advertiu.Pedro finalmente entendeu. Inês estava zangada pela armação no jardim.- Estou apenas te ajudando, você esclareceu as coisas com o Emanuel. Ele não vai mais te incomodar. - Ele deu de ombros.Inês olhou pela janela do carro sem dizer uma palavra. Na verdade, ela sabia que Emanuel estava atrás dela o tempo todo. Sempre que ele se aproximava, ela sentia sua presença. Ela forçou a si mesma a dizer aquelas palavras, partindo o coração dele, e, ao mesmo tempo, o p
Inês estava sentada no sofá, ouvindo o que Pedro dizia ao telefone, e já tinha uma ideia do que estava acontecendo. Ela apenas mencionou a questão do alucinógeno a ele, e ele imediatamente ligou para avisar alguém, o que indicava que a colaboração deles era bastante estreita.Rahman havia dito que Pedro recentemente transferiu uma grande quantia para aquela conta misteriosa, provavelmente para comprar o alucinógeno. Pela conversa deles, Pedro ainda não haiva recebido a mercadoria. Depois do aviso de Pedro, a pessoa do outro lado iria ficar mais alerta. Ela precisava acelerar as coisas.Inês ligou o computador, pronta para hackear o celular de Pedro e encontrar o número que ele havia discado. No entanto, o celular dele tinha um programa de criptografia robusto. Inês tentou duas vezes, mas não conseguiu invadir.Parecia que ela teria que encontrar outra maneira.Depois que Pedro terminou a ligação com o fornecedor do alucinógeno, ele ligou para outro número, agora falando em um idioma e
Inês parou subitamente de se debater e levantou a cabeça para encarar Emanuel. - Se eu disser que era tudo mentira, você realmente vai acreditar, Emanuel? Desde quando você começou a se enganar, ou será que você realmente me ama assim tão profundamente... Antes que Inês pudesse terminar a frase, Emanuel a empurrou contra a parede e, imediatamente, seus lábios foram brutalmente esmagados pelos dele.Ele segurou o queixo dela, beijando seus lábios de maneira rude e autoritária. Era a única forma de impedir ela de pronunciar palavras que o feriam. Inês suportou passivamente seus beijos, seus lábios sendo mordidos, ela sentia uma sensação de formigamento e dor.Era como uma espécie de punição, ele não deixava ela se libertar.Inês encarava Emanuel, emitindo sons que indicavam raiva e urgência. Aquilo não podia continuar, ela estava prestes a ceder.A mão ligeiramente fria dele pousou em sua cintura sem aviso prévio.Inês deu um solavanco, e quase perdeu o equilíbrio. Emanuel abraçou su