Inês parou subitamente de se debater e levantou a cabeça para encarar Emanuel. - Se eu disser que era tudo mentira, você realmente vai acreditar, Emanuel? Desde quando você começou a se enganar, ou será que você realmente me ama assim tão profundamente... Antes que Inês pudesse terminar a frase, Emanuel a empurrou contra a parede e, imediatamente, seus lábios foram brutalmente esmagados pelos dele.Ele segurou o queixo dela, beijando seus lábios de maneira rude e autoritária. Era a única forma de impedir ela de pronunciar palavras que o feriam. Inês suportou passivamente seus beijos, seus lábios sendo mordidos, ela sentia uma sensação de formigamento e dor.Era como uma espécie de punição, ele não deixava ela se libertar.Inês encarava Emanuel, emitindo sons que indicavam raiva e urgência. Aquilo não podia continuar, ela estava prestes a ceder.A mão ligeiramente fria dele pousou em sua cintura sem aviso prévio.Inês deu um solavanco, e quase perdeu o equilíbrio. Emanuel abraçou su
Bryan e Matheus perceberam imediatamente a causa da raiva de Emanuel.O motivo da raiva de Emanuel certamente tinha a ver com a Inês. Naquele momento, chamar a Inês não era uma opção, isso apenas pioraria a situação.Matheus estava furioso!O Sr. Emanuel e a Inês estavam bem há algum tempo, o que diabos havia acontecido para eles brigarem assim de repente? Se o Sr. Emanuel estava naquele estado, então algo sério havia acontecido.Será que Inês havia traído o Sr. Emanuel? Em um momento de distração, Matheus levou um soco firme na barriga.Ele sentiu uma dor intensa e não conseguiu evitar xingar a Inês em seu pensamento. Ela realmente tinha o dom de deixar o Sr. Emanuel furioso!A habilidade de Emanuel em lutar era impressionante, enfrentar dois ao mesmo tempo não era nenhum problema para ele, especialmente em seu surto de raiva.Bryan e Matheus, trabalhando juntos, estavam sendo forçados a recuar a cada instante. Em pouco tempo, ambos estavam feridos.- Não podemos continuar assim! -
Na noite anterior, Pedro a havia levado de volta para casa e falado que a convidaria para almoçar hoje.- Legal, eu vou te buscar. - O tom de Pedro era muito alegre.- Não precisa, eu vou sozinha. Só me manda o endereço do restaurante. - Recusou Inês.- Tudo bem então.Ela desligou o celular e, em menos de cinco minutos, Pedro enviou uma mensagem.Inês fez uma maquiagem rápida, escolheu uma roupa qualquer, alimentou Pipoca e só então saiu.Ele escolheu um restaurante ocidental e ambos chegaram quase ao mesmo tempo.Ao ver Pedro segurando um buquê de rosas, Inês franziu o cenho.- Flores para a bela dama. - Pedro estendeu as rosas para ela.- Não gosto de flores. - Recusou ela.Ela tinha prometido a Emanuel que só aceitaria rosas dele.Alguém que já havia recebido um jardim inteiro de rosas não se impressionava com um buquê.- É mesmo? O que você gosta, da próxima vez eu te dou o que você gostar. - Pedro mostrou desapontamento e entregou as flores ao seu assistente.Inês não respondeu.
Quase no momento em que Inês gritou, os dois homens mascarados puxaram os gatilhos. Inês avançou, agarrou a mulher mais próxima e se esquivou dos tiros por pouco.Ambas rolaram no chão, escapando por pouco dos disparos. - Levanta logo! - Disse Inês, prestes a ajudar a mulher a se levantar, quando a ponta fria de uma arma foi pressionada contra sua cabeça.- Não se mexa! - Disse o assaltante.A mulher ao lado de Inês ficou pálida de medo, e acabou desmaiando. Inês levantou os olhos, encarando friamente o assaltante com a arma apontada para ela. - Entra! - O assaltante pressionou a arma contra a cabeça de Inês, empurrando ela em direção ao banco.Dentro do banco, haviam outros cinco ou seis assaltantes armados, e além disso, muitas pessoas inocentes. Inês não podia agir imprudentemente. Levantando as mãos, ela foi grosseiramente empurrada para dentro do banco. - Abaixa a cabeça e agacha! - Ordenou o assaltante.Inês seguiu as instruções, se agachou abraçando a cabeça e deu uma olhada
Do lado de fora, alguém gritou: - Não faça nada de estúpido, nosso pessoal já está se preparando e fará o possível para atender às suas exigências! O chefe dos assaltantes resmungou friamente, e disparou um tiro na perna do gerente do banco ao lado. O homem gritou miseravelmente e caiu no chão. Os reféns agachados ficaram ainda mais aterrorizados. O chefe dos assaltantes apontou a arma para a cabeça de Inês, olhando desafiadoramente para os policiais do lado de fora. - Se você abrir a boca de novo, eu mato mais um, caralho! Inês manteve a mandíbula tensa. Aqueles assaltantes não pareciam ser gente comum. Eles não só tinham habilidades anti-rastreamento impressionantes e não demonstraram medo diante da polícia, eles exalavam crueldade e sede de sangue.- Chega de gritar, cale a boca! - Um dos assaltantes deu um chute forte no gerente ferido. - Eu sou médica, me deixe pelo menos fazer um curativo nele, caso contrário, ele vai morrer por perda de sangue. - Disse Inês.- Médica? -
No Castelo Leenders, às dez da noite.O clima no País F estava muito frio, com vários dias consecutivos de chuva, e Luís ficou resfriado novamente.À noite, após tomar remédio, ele se deitou na cama, abraçando o celular enquanto olhava para a foto que tinha com sua mãe. A saudade dela crescia cada vez mais em seu coração.Ele queria estar com a sua mãe, queria saber o que ela estava fazendo. Devia ser tarde no País A.Luís olhou para a foto de sua mãe no celular, hesitou por um tempo e, por fim, criou coragem para abrir a agenda telefônica.Ele apagou a luz, se encolheu sob o cobertor e discou o número.Luís ouviu o som da chamada enquanto segurava a respiração nervosamente.A ligação finalmente foi atendida.Luís estava muito nervoso, mas, estranhamente, não ouviu a voz de sua mãe do outro lado da linha.Por que mamãe não estava falando?Depois de esperar por um tempo, de repente, uma voz masculina desconhecida veio do telefone.- Alô!Luís ficou surpreso. Quem era aquele homem? E por
Valentina, ao ouvir isso, largou imediatamente o celular e correu para o andar de cima.Embora o tranquilizante tivesse feito Emanuel dormir por algumas horas, isso não aliviou completamente a agitação emocional dele.Ao acordar, Emanuel sentia uma dor de cabeça insuportável.Valentina, vendo a expressão desagradável de Emanuel, perguntou preocupada: - Irmão, você está bem?- Sr. Emanuel, por favor, se acalme um pouco. Eu e Bryan estamos feridos, se tivermos outra briga, vamos parar direto no hospital. - Disse Matheus, massageando os ombros.- Já contatei o Paul, ele estará na Cidade J amanhã. - Bryan disse.- Vocês dois saiam, deixem-me sozinho por um momento. - Emanuel franziu a testa, com a voz baixa.Quando não conseguia controlar suas emoções, a melhor opção era se isolar.- Mano... - Valentina mal teve a chance de falar, a porta do quarto foi aberta repentinamente, e Fabiano entrou apressado, com uma expressão ansiosa.- Sr. Emanuel, a Srta. Inês...- Fabiano!! - Interrompeu Math
Mesmo sem conseguir ver, Inês percebeu rapidamente o que estava amarrado em sua cintura. Sem dúvida, era uma bomba. Ela segurou a respiração e não ousou se mover. Ela não imaginava que os assaltantes teriam uma bomba.O carro corria pela estrada e, após cerca de uma hora, finalmente parou. Os assaltantes desceram do carro, e em pouco tempo, mais algumas pessoas se juntaram a eles.- Chefe, não há polícia por perto, vamos embora.- Vamos!O som do motor do carro voltou a ecoar. Inês pensou que eles provavelmente haviam trocado de veículo. Com cuidado, ela mexeu os pulsos até conseguir desamarrar a corda.Inês tirou a venda dos olhos e viu outras pessoas no carro, todos amarrados. Quanto aos assaltantes, haviam desaparecido sem deixar rastro.Ela olhou para o objeto amarrado em sua cintura e confirmou que era, de fato, uma bomba. A bomba não estava ativada, ela precisava apenas ser removida.Inês respirou aliviada e disse aos reféns ao seu lado: - Os assaltantes foram embora. Vire um p