- O que você está fazendo aqui? Desde quando você tem direito de se intrometer na minha relação com Emanuel? - Inês, ao avistar Íris, franziu a testa imediatamente.- Você! - Íris ficou irritada e imediatamente adotou uma expressão de injustiçada, olhando para Emanuel. - Sr. Emanuel, eu só queria defender a sua honra...Emanuel franziu o cenho ao olhar para Íris, hesitou por um momento e depois se aproximou.Íris se escondeu atrás dele como se estivesse sendo protegida.O gesto parecia exatamente como se ele estivesse protegendo ela. Inês observou a ação dele, e seus olhos brilharam sutilmente.Ele estava realmente protegendo Íris!Íris se escondeu atrás de Emanuel, olhando triunfante para Inês, com o coração pulsando de alegria. Sr. Emanuel deveria ter alguma simpatia por ela, caso contrário, por que ele a protegeria?Emanuel semicerrou os olhos e, com uma voz profunda, perguntou: - Inês, eu te pergunto, aos seus olhos, meu amor é realmente uma piada?Ela encontrou seu olhar, aperta
Inês sorriu de maneira irônica, retirando a agulha de prata entre os dedos. Matar Pedro não lhe traria benefícios, afinal, ela ainda precisava dele para atrair a pessoa que havia comprado a receita 73.Ao ver Inês guardando a agulha, Pedro tocou o pescoço, onde a pele tinha sido perfurada, deixando escapar um pouco de sangue, mas sem atingir os vasos sanguíneos.- Beleza, sua habilidade seria desperdiçada como médica. - Pedro olhou para ela e disse.- Da próxima vez que tentar me enganar, não serei tão piedosa. - Inês o advertiu.Pedro finalmente entendeu. Inês estava zangada pela armação no jardim.- Estou apenas te ajudando, você esclareceu as coisas com o Emanuel. Ele não vai mais te incomodar. - Ele deu de ombros.Inês olhou pela janela do carro sem dizer uma palavra. Na verdade, ela sabia que Emanuel estava atrás dela o tempo todo. Sempre que ele se aproximava, ela sentia sua presença. Ela forçou a si mesma a dizer aquelas palavras, partindo o coração dele, e, ao mesmo tempo, o p
Inês estava sentada no sofá, ouvindo o que Pedro dizia ao telefone, e já tinha uma ideia do que estava acontecendo. Ela apenas mencionou a questão do alucinógeno a ele, e ele imediatamente ligou para avisar alguém, o que indicava que a colaboração deles era bastante estreita.Rahman havia dito que Pedro recentemente transferiu uma grande quantia para aquela conta misteriosa, provavelmente para comprar o alucinógeno. Pela conversa deles, Pedro ainda não haiva recebido a mercadoria. Depois do aviso de Pedro, a pessoa do outro lado iria ficar mais alerta. Ela precisava acelerar as coisas.Inês ligou o computador, pronta para hackear o celular de Pedro e encontrar o número que ele havia discado. No entanto, o celular dele tinha um programa de criptografia robusto. Inês tentou duas vezes, mas não conseguiu invadir.Parecia que ela teria que encontrar outra maneira.Depois que Pedro terminou a ligação com o fornecedor do alucinógeno, ele ligou para outro número, agora falando em um idioma e
Inês parou subitamente de se debater e levantou a cabeça para encarar Emanuel. - Se eu disser que era tudo mentira, você realmente vai acreditar, Emanuel? Desde quando você começou a se enganar, ou será que você realmente me ama assim tão profundamente... Antes que Inês pudesse terminar a frase, Emanuel a empurrou contra a parede e, imediatamente, seus lábios foram brutalmente esmagados pelos dele.Ele segurou o queixo dela, beijando seus lábios de maneira rude e autoritária. Era a única forma de impedir ela de pronunciar palavras que o feriam. Inês suportou passivamente seus beijos, seus lábios sendo mordidos, ela sentia uma sensação de formigamento e dor.Era como uma espécie de punição, ele não deixava ela se libertar.Inês encarava Emanuel, emitindo sons que indicavam raiva e urgência. Aquilo não podia continuar, ela estava prestes a ceder.A mão ligeiramente fria dele pousou em sua cintura sem aviso prévio.Inês deu um solavanco, e quase perdeu o equilíbrio. Emanuel abraçou su
Bryan e Matheus perceberam imediatamente a causa da raiva de Emanuel.O motivo da raiva de Emanuel certamente tinha a ver com a Inês. Naquele momento, chamar a Inês não era uma opção, isso apenas pioraria a situação.Matheus estava furioso!O Sr. Emanuel e a Inês estavam bem há algum tempo, o que diabos havia acontecido para eles brigarem assim de repente? Se o Sr. Emanuel estava naquele estado, então algo sério havia acontecido.Será que Inês havia traído o Sr. Emanuel? Em um momento de distração, Matheus levou um soco firme na barriga.Ele sentiu uma dor intensa e não conseguiu evitar xingar a Inês em seu pensamento. Ela realmente tinha o dom de deixar o Sr. Emanuel furioso!A habilidade de Emanuel em lutar era impressionante, enfrentar dois ao mesmo tempo não era nenhum problema para ele, especialmente em seu surto de raiva.Bryan e Matheus, trabalhando juntos, estavam sendo forçados a recuar a cada instante. Em pouco tempo, ambos estavam feridos.- Não podemos continuar assim! -
Na noite anterior, Pedro a havia levado de volta para casa e falado que a convidaria para almoçar hoje.- Legal, eu vou te buscar. - O tom de Pedro era muito alegre.- Não precisa, eu vou sozinha. Só me manda o endereço do restaurante. - Recusou Inês.- Tudo bem então.Ela desligou o celular e, em menos de cinco minutos, Pedro enviou uma mensagem.Inês fez uma maquiagem rápida, escolheu uma roupa qualquer, alimentou Pipoca e só então saiu.Ele escolheu um restaurante ocidental e ambos chegaram quase ao mesmo tempo.Ao ver Pedro segurando um buquê de rosas, Inês franziu o cenho.- Flores para a bela dama. - Pedro estendeu as rosas para ela.- Não gosto de flores. - Recusou ela.Ela tinha prometido a Emanuel que só aceitaria rosas dele.Alguém que já havia recebido um jardim inteiro de rosas não se impressionava com um buquê.- É mesmo? O que você gosta, da próxima vez eu te dou o que você gostar. - Pedro mostrou desapontamento e entregou as flores ao seu assistente.Inês não respondeu.
Quase no momento em que Inês gritou, os dois homens mascarados puxaram os gatilhos. Inês avançou, agarrou a mulher mais próxima e se esquivou dos tiros por pouco.Ambas rolaram no chão, escapando por pouco dos disparos. - Levanta logo! - Disse Inês, prestes a ajudar a mulher a se levantar, quando a ponta fria de uma arma foi pressionada contra sua cabeça.- Não se mexa! - Disse o assaltante.A mulher ao lado de Inês ficou pálida de medo, e acabou desmaiando. Inês levantou os olhos, encarando friamente o assaltante com a arma apontada para ela. - Entra! - O assaltante pressionou a arma contra a cabeça de Inês, empurrando ela em direção ao banco.Dentro do banco, haviam outros cinco ou seis assaltantes armados, e além disso, muitas pessoas inocentes. Inês não podia agir imprudentemente. Levantando as mãos, ela foi grosseiramente empurrada para dentro do banco. - Abaixa a cabeça e agacha! - Ordenou o assaltante.Inês seguiu as instruções, se agachou abraçando a cabeça e deu uma olhada
Do lado de fora, alguém gritou: - Não faça nada de estúpido, nosso pessoal já está se preparando e fará o possível para atender às suas exigências! O chefe dos assaltantes resmungou friamente, e disparou um tiro na perna do gerente do banco ao lado. O homem gritou miseravelmente e caiu no chão. Os reféns agachados ficaram ainda mais aterrorizados. O chefe dos assaltantes apontou a arma para a cabeça de Inês, olhando desafiadoramente para os policiais do lado de fora. - Se você abrir a boca de novo, eu mato mais um, caralho! Inês manteve a mandíbula tensa. Aqueles assaltantes não pareciam ser gente comum. Eles não só tinham habilidades anti-rastreamento impressionantes e não demonstraram medo diante da polícia, eles exalavam crueldade e sede de sangue.- Chega de gritar, cale a boca! - Um dos assaltantes deu um chute forte no gerente ferido. - Eu sou médica, me deixe pelo menos fazer um curativo nele, caso contrário, ele vai morrer por perda de sangue. - Disse Inês.- Médica? -