Inês abriu a caixa que tinha em mãos, dentro havia um par de pulseiras de sinos, também gravadas, mas não com o seu nome. Em vez disso, estava escrito "Uma vida de paz."- Inês, feliz aniversário de três anos. - Outra caixa de presente foi entregue a ela. Inês, ansiosa, abriu a caixa que revelou um conjunto de bonecas Barbie.- Inês, feliz aniversário de quatro anos. - Emanuel apresentou o quarto presente.Era um ursinho de pelúcia vestindo um terno.Desde pequena, Inês amava ursinhos de pelúcia, e mesmo agora, na casa dos vinte, ela ainda gostava muito. Ao lado do travesseiro em seu quarto, sempre havia um, usado como apoio ou para abraçar durante o sono.Sua afeição por eles começou porque, no seu quarto aniversário, seus pais haviam dado a ela um ursinho de pelúcia como presente de aniversário. E aquele foi o último presente de aniversário que ela havia recebido deles. - Esse terno no ursinho de pelúcia é muito parecido com um dos seus ternos. – Inês disse com um sorriso, abraçand
- Que cachorrinho fofo! – Exclamou Inês. Seus olhos irradiavam surpresa e encantamento, enquanto ela pegava o filhote dos braços de Emanuel. O pequeno cãozinho, suave ao toque, não resistiu aos abraços, estendendo uma pequena língua rosa, olhando curiosamente para sua nova dona. Diante da criatura adorável, Inês não tinha como resistir.- Você já deu um nome a ele? – Ela perguntou, abraçando o cachorro com carinho.- Você é a dona dele, escolha você. - Emanuel, olhando para Inês com afeto, disse.Inês pensou por um momento. Ela não era boa com nomes e não conseguia pensar em um nome charmoso, então disse:- Ele é o presente do meu aniversário de 23 anos que você me deu, então vamos chamá-lo de "23".- "23"? - Emanuel sorriu e concordou. - Certo, "23" será."23" levantou a cabeça para olhar para seus donos. Vendo ambos sorrindo, ele também "sorriu", emitindo um latido suave.Inês colocou "23" no chão. Ele não fugiu, apenas se sentou ao lado dos pés dela, esfregando a cabeça em suas per
Emanuel observava Inês, e como Valentina e Matheus disseram, ele não podia mais esperar. Estava ansioso para se casar novamente com Inês, para dar a ela uma posição legítima. Somente assim ele se sentiria tranquilo, sem se preocupar que ela pudesse desaparecer de repente.Inês fixava seu olhar em Emanuel, sem surpresa ou emoção em seus olhos, apenas uma vontade de recuar, de fugir. Ela não estava com Emanuel há nem um mês e nunca imaginou que ele a pediria em casamento tão rapidamente. Ela ainda não estava pronta.- Inês... - Vendo que Inês não falava, Emanuel sentiu uma insegurança súbita.Inês respirou fundo, e interrompeu o amado dizendo:- Emanuel, me desculpe! - Essas palavras prenunciavam sua resposta. - Eu não posso aceitar seu pedido de casamento. - Inês baixou o olhar, sua voz sem emoção.Emanuel, ouvindo as palavras de Inês, sentiu uma profunda desolação envolvendo seu coração. - Inês, por quê? - Ele se levantou, olhando para ela com um olhar complexo.Inês, de cabeça baixa,
Inês, se sentindo um tanto culpada, percebendo que a ligação vinha do telefone de João, piscou rapidamente enquanto dirigia um olhar a Emanuel. Depois de uma pausa, ela decidiu se virar e atender à chamada. - Alô. – Ela disse. - Ingrata, recebeu meu presente de aniversário e nem se deu ao trabalho de ligar para agradecer, Inês! - Assim que a ligação começou, a voz irritada de João soou- Que presente de aniversário é esse? Melhor não ter dado nada. - Inês resmungou revirando os olhos. - Outros te dão uma rosa e você fica toda feliz, eu te dou nove mil novecentas e noventa e nove e você despreza? - João replicou. Ele se referia a Emanuel com 'outros'.- Como pode ser a mesma coisa? - Inês olhava para o mar de rosas ao seu redor, seu coração cheio de emoção e amor.- Esqueceu o velho amor com um novo amor! – João continuou de forma provocativa. - Tchau, não quero perder tempo falando contigo. - Inês disse, sem vontade de discutir, especialmente com Emanuel por perto.João ficou em s
Na Cidade J, Inês desligou o telefone e voltou para o seu apartamento.Foi Emanuel quem a levou para casa. Além do presente de aniversário "23", ele também enviou todos os outros presentes para o apartamento dela.- Já está tarde, você pode ir agora. - Disse Inês a Emanuel, depois de colocar as coisas no lugar.- Vai mesmo me mandar embora a esta hora? - Emanuel, olhando para Inês, falou com um tom ligeiramente resignado.- Emanuel, eu preciso ficar um pouco sozinha. - Inês, com a cabeça baixa, respondeu. Ela estava confusa, sem saber como enfrentar Emanuel.- Tudo bem, me ligue se precisar de algo. - Emanuel suspirou e disse. - Boa noite.Depois de se despedir de Emanuel, Inês começou a abrir um por um os presentes de aniversário que ele havia dado a ela. Cada presente havia sido cuidadosamente escolhido, mostrando o quanto ele havia se dedicado para preparar a surpresa dessa noite para ela.Inês abraçou o urso de pelúcia de terno que ele deu, e as lágrimas começaram a fluir incontro
Valentina chegou ao bar e encontrou Inês, que já tinha bebido quase uma garrafa inteira de vinho.- Inês, por que você parece mais triste do que eu? - Os olhos de Valentina estavam um pouco inchados e vermelhos, como se ela tivesse chorado.- Triste? O que aconteceu? Quem te magoou? - Inês apoiou o queixo nas mãos, franzindo a testa.- Ninguém me magoou. - Valentina esfregou os olhos e se serviu de uma taça de vinho, bebendo em um gole só.Inês pensou por um momento, ainda franzindo a testa.- É o Lucas? – Ela perguntou. Ao ouvir o nome de Lucas, Valentina sentiu uma dor no coração e abraçou Inês, desabafando:- Inês, meu irmão vai transferir o Lucas para a empresa em País Y.- Não fique triste, ele não vai ficar lá para sempre. - Inês deu tapinhas no ombro dela.- Eu ouvi o Matheus dizer que o Lucas se ofereceu para ficar permanentemente na empresa de País Y e meu irmão concordou. Isso significa que ele vai demorar anos para voltar. – Valentina continuou. Inês levantou uma sobrancel
- Estou curiosa para ver o quanto ele é difícil de lidar! - Inês sorriu levemente enquanto tomava um gole de vinho, Se ele ousasse causar mais problemas, Inês não se importaria em fazê-lo procurar seus dentes pelo chão.- Inês, talvez devêssemos ir para outro lugar... - Valentina ainda estava falando quando, de repente, um grupo de homens armados com barras de ferro invadiu o bar.As pessoas no bar, percebendo a situação tensa, começaram a se esconder e recuar para evitar problemas.Carlos saiu da multidão, apontando arrogantemente para Inês e Valentina, e disse:- São essas duas, capturem elas. Quero me divertir com elas esta noite!Vendo que a situação estava ruim, Valentina imediatamente enviou uma mensagem para Emanuel....Ao mesmo tempo, Emanuel estava esperando por Inês em seu apartamento.Desde a última vez que se separaram, já fazia alguns dias que não se viam.Ela queria um tempo para pensar, e ele deu esse tempo a ela, mas isso não significava que ele permitiria que ela o ig
Inês bebeu demais, e sua cabeça começou a girar. Ela apoiou a cabeça no peito de Emanuel e a sacudiu com força. - Não... Sou eu, é só... Eu mesma... - Disse ela, e levantou a cabeça, agarrou a gravata de Emanuel. - Eu é que não presto, estou cansada de mim mesma... Eu me odeio...Inês mal conseguia segurar as lágrimas, ela se encostou no ombro de Emanuel, e todas as emoções simplesmente explodiram naquele momento.Emanuel ficou surpreso, pensando que tinha incomodado ela, mas não imaginava que ela estava incomodada consigo mesma.- Inês, por que você se odeia? Você é tão incrível que eu queria dar minha vida a você, mas ao mesmo tempo, tenho medo de que você me rejeite. - Emanuel acariciou ternamente o rosto dela.- Você não entende... Inês estava claramente bêbada, com os olhos semicerrados. Ela balançou a cabeça.Emanuel apertou o maxilar, ficou em silêncio por um momento e de repente perguntou: - Inês, entre o Emanuel e o João, quem você prefere?Se aproveitando da embriaguez del