Capítulo 27
Uma sombra fria passou pelos olhos de Inês, e ela disse, rangendo os dentes:

- Canalha!

"Queria estourar a cabeça dele..."

- Entre no carro!

Emanuel abriu a porta do carro.

Inês lançou-lhe um olhar furioso, mas ainda assim entrou relutantemente no veículo.

Dirigindo, Emanuel lançou olhares ocasionais a Inês, que parecia estar fingindo dormir. Seus olhos estavam cheios de curiosidade.

- Inês, quantas identidades você ainda tem? - Ele perguntou de repente.

"Eliana, a herdeira da família Ribeiro, era ela. Helena, a rainha do ringue de boxe, também era ela. Quantas identidades mais essa mulher tem?"

Com um olhar distante e cheio de cautela, Inês abriu os olhos e respondeu com um sorriso irônico:

- Adivinhe.

Emanuel falou:

- Sempre que quiser me contar, estarei esperando.

Inês manteve os lábios fechados, Sem dizer nada.

Ao chegarem à mansão de Emanuel, o dia já estava amanhecendo.

O ferimento no ombro de Inês se abriu novamente. Ela fez um curativo e tomou dois comprimidos anti-inflamatório
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