Inês olhou friamente para o casal Bruno, mantendo uma calma aparente.- O Sr. Bruno está brincando, como herdeira da família Ribeiro, eu possuo sessenta por cento das ações da empresa. Será que eu não tenho o direito de cancelar uma parceria? Quanto aos bilhões de M-coins que eram originalmente meu dote, na época em que fiz o depósito, fiz questão de fazer uma anotação. Agora que o noivado entre mim e o filho de vocês foi cancelado, é justo e legal que esse dinheiro seja devolvido. Se a Sra. Barbosa tiver alguma dúvida, pode consultar um advogado.- Você! - Hugo agarrou o braço de Inês, com o rosto vermelho de raiva. - Eliana, o que você está fazendo? Agora Joana se casou com a família Barbosa, e esse dote naturalmente pertence a Joana.Inês parecia ouvir uma piada e disse:- Embora sejamos ambas netas da família Ribeiro, Joana e eu somos diferentes. Ela provavelmente não merece um dote tão generoso.Joana fez um gesto de injustiçada.- Prima, como você pode falar assim de mim.Ela log
Mas isso foi apenas o começo.- Eliana.Filipe estendeu a mão para segurar a mão de Inês, mas antes de tocá-la, ela o afastou com força."Pah!"O som foi nítido.Inês deu um passo para trás, com um olhar frio e desdenhoso. - Sr. Filipe, eu não sou do tipo que pega lixo!Filipe ficou paralisado.Houve risadas zombeteiras na multidão.- A Srta. Eliana foi criada desde pequena como a herdeira da família Ribeiro pelo Sr. Gustavo, ela tem um ego tão alto, como poderia considerar voltar atrás?- A família Barbosa está agindo de forma bastante patética. Se não fosse pelas avós das duas famílias sendo amigas de infância, como Filipe poderia se aproximar da Srta. Eliana?- Na minha opinião, a Srta. Eliana nunca teve interesse no Filipe desde o início. Caso contrário, ela não teria dito isso desse jeito.Filipe segurou firmemente seu punho, sentindo uma sensação de vergonha como se tivesse sido esbofeteado.Ele foi chamado de lixo!Joana mordeu os lábios com força, seus olhos cheios de raiva e
Um homem que aparentava ter cerca de trinta anos, com pele morena, sobrancelhas espessas e olhos grandes, exibia uma cicatriz de cerca de um dedo de comprimento na testa. Seu olhar parecia sempre carregar uma aura afiada de determinação.Emanuel, ao olhar para aquele rosto familiar, expressou um certo espanto. Ele conhecia aquele homem: Cauã, o presidente do Grupo de Segurança Visconde do País M. Mas Cauã também tinha outra identidade, ele era o líder da maior legião de mercenários do País M.Cinco anos atrás, durante um conflito na África do Sul, Emanuel cruzou caminho com Cauã, e foi nesse combate que a cicatriz na testa de Cauã foi adquirida.Cauã saiu do carro e ficou ereto diante de Inês com uma expressão respeitosa. - Chefe, faz tempo que não nos vemos.Chefe? Emanuel encarou Cauã com olhos afiados. Ele não podia acreditar que Cauã estava chamando Inês de chefe.- O que está fazendo aqui? - Inês perguntou.- Rahman disse que você está aqui sozinha e me pediu para te ajudar.Ra
Bruno e sua família estavam esperando do lado de fora.- Bruno, o que diabos significa a família Barbosa? - Hugo olhou desconfiado para eles.Bruno estreitou os olhos profundamente. - Amigo, você é inteligente o suficiente para entender que forçamos o Filipe a fazer aquilo no casamento como último recurso. Agora, estamos todos no mesmo barco. Trair você não nos beneficia de forma alguma.Hugo arqueou a sobrancelha. - E então?- Então, agora devemos nos concentrar em eliminar nosso inimigo em comum.- Meu pai está certo. Concordou Filipe, balançando a cabeça.- Tio Hugo, se Eliana não morrer, você e Joana sempre serão submissos a ela na família Ribeiro.Originalmente, ele não tinha planejado matar Eliana, mas ela o provocou publicamente, deixando-o envergonhado. Se ela estava determinada a não se casar com ele, então ela não tinha mais utilidade.- Se compartilhamos a mesma opinião, então...Hugo era interrompido quando o telefone tocou. Ele olhou para a tela de chamada e seu rosto m
Sob o comando de Hugo, ele esperava que os seguranças que estavam emboscados no quintal entrassem imediatamente. No entanto, após esperar um pouco, ninguém apareceu.- Alguém! Alguém! - Hugo gritou novamente, mas ninguém apareceu. Então, ele correu para o quintal.Lá, mais de dez seguranças que ele havia designado estavam espalhados pelo chão, nenhum deles sobreviveu. Um homem com uma jaqueta de couro estava de pé no meio dos corpos, olhando para ele sem expressão, com um olhar que parecia o próprio ceifador do inferno.Hugo, ao ver essa cena, começou a suar frio. Esses eram os seguranças de elite que ele mesmo havia selecionado, e eles foram eliminados silenciosamente.- Quem... Quem é você? - Hugo apontou para o homem, com a voz trêmula.Cauã não disse uma palavra e se aproximou dele. Uma aura assassina intensa o atingiu, e Hugo imediatamente alcançou sua roupa para pegar uma arma. No entanto, antes que ele pudesse sacar a arma, sentiu uma rajada de vento, e a arma desapareceu
Sem esperar pela recusa de Inês, Emanuel simplesmente a empurrou para o carro.Desta vez, Inês não resistiu. Ela estava exausta o dia todo e não estava com disposição para brigar agora.- Cauã, siga-nos de carro. - Disse ela a Cauã.Emanuel ficou com uma expressão sombria. - Você quer que ele fique na minha casa?Inês arqueou as sobrancelhas. - Você não quer?Esse cara aí tinha cada problema!Emanuel apertou o queixo, claramente relutante.Inês abriu imediatamente a porta do carro. - Se não quiser, esqueça. Vamos para um hotel.Emanuel bateu a porta do carro com força. - Vamos!Fabiano não hesitou e pisou no acelerador.Vinte minutos depois, Inês voltou para a casa de Emanuel e mandou o mordomo providenciar um quarto para Cauã.À noite, depois de jantar, Cauã estava fazendo exercícios no jardim.Inês não o via há três anos e queria testar suas habilidades. Ela trocou de roupa para um traje esportivo e enfrentou Cauã em alguns movimentos.- Não está mal. Melhorou em velocidade e for
Inês voltou para o quarto, lavou o rosto com água fria e encarou sua imagem no espelho, com olhos complexos e conflituosos.O que Emanuel quis dizer com aquelas palavras há pouco? Será que ele realmente se apaixonou por ela? E o que acontecerá com sua paixão, aquela mulher do seu coração?Quanto mais Inês pensava nisso, mais irritada ficava. Após terminar de se arrumar, Emanuel entrou no quarto, segurando um copo de leite.Emanuel entregou o leite a Inês e pegou o secador de cabelo que estava em suas mãos, começando a secar seu cabelo. Se ele estava disposto a cuidar dela, Inês estava mais do que feliz em aproveitar. Enquanto bebia o leite, continuou a mexer no celular.Era provável que fosse a primeira vez que Emanuel secava o cabelo de alguém, e seus movimentos eram um pouco desajeitados. A intensidade com que ele manuseava o cabelo também deixava a desejar.Inês reclamou: - Com cuidado! Não concentre demais o ar em um só lugar, ainda está úmido aqui.Inês puxou de leve o cabelo
Depois de desligar o telefone, Inês jogou o aparelho descuidadamente na mesa de centro, fazendo um som nítido.Emanuel enrolou um fio de cabelo ao lado de sua têmpora com o indicador e sorriu de forma irônica. - Amor, está com ciúmes?Inês passou a mão pelo cabelo meio úmido e empurrou Emanuel. - Vaza!- Mulher sem coração, me usa e depois me descarta.- Parece que você não hesitou em me usar há pouco.Emanuel não se importou com a provocação, desligou o secador de cabelo e, com dedos bem definidos, acariciou o couro cabeludo de Inês. - Vou te fazer uma massagem.Inês soltou um gemido de prazer, sentindo uma sensação deliciosa percorrer sua espinha. Seu corpo relaxou automaticamente, e ela se aconchegou nos braços dele.- Quem diria, Sr. Emanuel, você é um mestre nisso. Deveria considerar se tornar um massagista.Emanuel notou o quanto Inês estava desfrutando da massagem e, após um breve silêncio, perguntou: - Dado o esforço que estou fazendo para te agradar, você não deveria respo