- Não. - Respondeu Emanuel.Inês franziu a testa:- Você deveria pedir logo algo para comer, já está bem tarde.Ela se sabia que o estômago dele não era muito bom, ficar com fome por muito tempo não faria bem.- Tá bom.Inês pegou o celular, e as palavras de seu avô vieram à sua mente, deixando-a melancólica.- Emanuel.Ele rapidamente respondeu:- Estou aqui.Inês abriu a boca, mas não sabia o que dizer.- Não é nada.Emanuel percebeu que o tom dela estava um pouco baixo.- Aconteceu alguma coisa? Você está triste?- Não. - Inês fingiu um bocejo. - Só estou com sono, vou dormir agora, você também deveria descansar depois de comer, boa noite.Depois de dizer isso, Inês desligou o telefone.Assim que ela guardou o celular, ouviu alguém bater à porta.Inês se levantou para abrir e viu que era Cauã.- Chefe, posso entrar? Tenho algo para falar com você.- Entre. - Inês assentiu.Cauã entrou e fechou a porta atrás de si.- Chefe, durante a sua ausência, aconteceu uma coisa estranha.Inês f
Inês ficou surpresa. "Como Emanuel sabe que a luz do meu quarto está acesa?"Ela correu para a varanda e então viu Emanuel parado ao lado do carro, com um telefone na mão e a outra no bolso, olhando para ela.O coração de Inês batia forte, e ela disse:- Por que você veio?- Há muitas razões. - Emanuel olhava para Inês, que estava na varanda, com um olhar terno nos olhos. - Queria te ver antes de dormir, desejar boa noite pessoalmente, ter certeza de que está tudo bem com você. As razões são muitas, mas resumindo em uma frase, Inês, estou com saudades de você.Poucas horas após a separação, Emanuel sentia uma imensa saudade dela.Especialmente depois de ouvir a voz dela, triste ao telefone, ele não conseguiu resistir ao desejo de vê-la.Inês olhava para Emanuel ao longe, sentindo um doce calor no coração.Ela também sentia muita saudade dele.- Você já jantou? - Perguntou ela.- Ainda não.- Então espere um momento.Inês desligou o telefone e rapidamente voltou para dentro de casa.El
Emanuel observava atentamente a expressão de Inês enquanto tomava um gole de vinho. Ele perguntou:- Você está preocupada com algo?Inês balançou a cabeça, sem vontade de falar.Emanuel decidiu não insistir e serviu mais cerveja para Inês.Depois do jantar, já era quase meia-noite.- Vamos dar uma volta. - Emanuel segurou a mão de Inês, sem intenção de entrar no carro. - Tem um rio aqui perto, a paisagem deve ser linda nesse horário. E não deve ter quase ninguém.Emanuel conduziu Inês para um passeio à beira do rio, e ambos permaneceram em silêncio.Caminhando, Emanuel de repente parou.- O que foi? - Inês se virou para olhá-lo.- Inês. - Emanuel fixou o olhar em Inês, falando pausadamente. - Vamos voltar a ficar juntos.Inês sentiu algo se mover dentro dela. "Voltar a ficar juntos?"- Me dá uma chance, deixa eu ser seu namorado, pode ser?Ele não se importava se Inês ainda tivesse outro homem em seu coração, mais cedo ou mais tarde ele substituiria essa pessoa, e ela amaria apenas el
Inês arregalou os olhos e disse a Cauã:- Já é tão tarde, o avô ainda não foi descansar?- Ainda não. - Cauã fez uma pausa antes de continuar. - Não só não descansou, como também soube do seu encontro com Emanuel no meio da noite.Uma pontada de medo surgiu na mente dela.Inês olhou fixamente para Cauã e disse:- Por que você não me avisou antes?Cauã, com um olhar de impotência, respondeu:- Eu te mandei uma mensagem.Inês pegou o celular e viu que realmente tinha uma mensagem de Cauã enviada há uns quinze minutos, e ela não tinha visto.Ela olhou para Emanuel, com uma expressão desesperada no rosto.Emanuel, por sua vez, estava completamente calmo. Ele se aproximou e pegou na mão de Inês, dizendo:- Parece que não vamos poder esperar até amanhã.Para ele, qualquer hora era boa para visitar Gustavo.Inês balançou a cabeça e, empurrando Emanuel para o carro, disse:- Talvez você deva voltar para o hotel.Inês temia que o avô perdesse a paciência e descontasse em Emanuel.Emanuel a alca
- Inês, a partir de hoje, eu não quero mais que veja este homem!Emanuel se levantou e disse:- Gustavo, quero saber, o senhor não me permite estar com Inês porque teme que eu a machuque, ou tem outras preocupações? Se for a primeira opção, eu lhe garanto, vou amar e proteger Inês por toda a vida.Gustavo olhou para Emanuel, e disse de forma áspera:- Sr. Emanuel, não precisa me garantir nada, para ser honesto, não é que eu tenha algo contra você, meu problema é com toda a família Antunes!Inês olhou para o avô, essa foi a primeira vez que ela ouvia falar tão severamente.Gustavo ficou irritado ao olhar para Emanuel.- Ângelo sabe que Inês é minha neta? Se souber, acho que ele também não concordaria que ela entrasse pela porta da família Antunes!Inês e Emanuel trocaram olhares. "Ângelo realmente já tentou me persuadir a deixá-lo. Eles não querem que eu e Emanuel fiquemos juntos. Será que nossas famílias têm alguma antiga inimizade?"- Gustavo, embora eu não saiba qual é a sua objeção
No dia seguinte, Inês foi para a empresa na parte da manhã e ficou ocupada até o meio-dia, quando finalmente teve tempo de olhar o celular. Ela estava pensando se deveria convidar Emanuel para almoçar, quando recebeu uma mensagem dele: - Você terminou seus afazeres? Estou aqui embaixo no Grupo Ribeiro, vamos almoçar juntos?Inês arqueou a sobrancelha. "Como ele sabe que estou no escritório?" "- Já estou descendo. - Ela respondeu e, pegando sua bolsa, saiu da empresa. Assim que saiu do prédio, viu o carro de Emanuel estacionado nas proximidades. - Como você sabia que eu estava aqui? - Perguntou Inês, entrando no carro.Emanuel olhou para Inês e disse:- Soube pelos empregados da família Ribeiro.Inês, surpresa, perguntou:- Você foi à minha casa?Emanuel assentiu e explicou:- Eu queria fazer uma visita formal ao seu avô, mas infelizmente ele não me recebeu.Inês ficou sem palavras. Seu avô tinha sido muito claro na noite anterior. A atitude dele provavelmente significava que nã
Valentina já estava esperando na empresa quando Emanuel finalmente retornou. Ela estava muito feliz em vê-lo, mas era difícil esconder seu olhar ansioso.- Irmão, onde está a Inês? Você não trouxe ela de volta?Ela esteve esperando ansiosamente por dias, apenas para que eles se reconciliassem e voltassem juntos.Emanuel respondeu:- Ela está em Cidade P, ocupada com assuntos do Grupo Ribeiro, e não pode se ausentar por enquanto.Valentina assentiu e perguntou:- Então, ela vai voltar para cá depois de terminar tudo?- Sim. - Emanuel entrou no seu escritório, sentou-se e ligou o computador. - Vamos falar de coisas sérias.Valentina sabia da gravidade da situação e seu rosto ficou sério e furioso.- Papai deu a Pedro a responsabilidade pelo projeto de desenvolvimento da periferia norte. Esta manhã, Pedro veio à empresa e convocou os responsáveis para uma reunião que durou toda a manhã. - Contou ela. Emanuel não falou nada, acendeu um cigarro e fumou calmamente, seus olhos escuros eram in
- Há dois dias eu estive no País N a negócios, e por coincidência, encontrei algumas pessoas conhecidas e ouvi algumas histórias. O chefe por trás do ataque terrorista em País N anos atrás, Dedé, na verdade, não morreu. Existem rumores de que ele foi gravemente ferido e está se escondendo. - Matheus também uma revelação como aquela. - Eu queria rastrear seus passos, mas as pistas desapareceram no meio do caminho. Atualmente, só sei que ele está escondido em uma pequena ilha no Pacífico.- É mesmo?Emanuel apertou os olhos perigosamente, cerrando um punho, as veias do dorso da mão saltadas.- O que Bryan tem feito recentemente? - Perguntou Emanuel.- Ele? - Matheus pensou por um momento, e então sorriu. - Parece que está procurando alguém, o ladrão que roubou o reagente A117 da última vez.Bryan sempre foi muito competitivo, desde pequeno. Ter algo roubado bem debaixo do seu nariz foi uma grande humilhação para ele.Embora tivessem recuperado o item, o ladrão ainda estava solto, o que o