- Há dois dias eu estive no País N a negócios, e por coincidência, encontrei algumas pessoas conhecidas e ouvi algumas histórias. O chefe por trás do ataque terrorista em País N anos atrás, Dedé, na verdade, não morreu. Existem rumores de que ele foi gravemente ferido e está se escondendo. - Matheus também uma revelação como aquela. - Eu queria rastrear seus passos, mas as pistas desapareceram no meio do caminho. Atualmente, só sei que ele está escondido em uma pequena ilha no Pacífico.- É mesmo?Emanuel apertou os olhos perigosamente, cerrando um punho, as veias do dorso da mão saltadas.- O que Bryan tem feito recentemente? - Perguntou Emanuel.- Ele? - Matheus pensou por um momento, e então sorriu. - Parece que está procurando alguém, o ladrão que roubou o reagente A117 da última vez.Bryan sempre foi muito competitivo, desde pequeno. Ter algo roubado bem debaixo do seu nariz foi uma grande humilhação para ele.Embora tivessem recuperado o item, o ladrão ainda estava solto, o que o
João ficou sem palavras.- Você me ligou tarde da noite só para dizer isso? - Perguntou Inês com um bocejo.João, com um tom de voz irritado, respondeu:- O que mais seria, você acha que estou sentindo sua falta?- Por favor, não sinta minha falta, se não tem mais nada, vou desligar, aqui na Cidade P já é madrugada.Do outro lado da linha, João permaneceu em silêncio, e Inês desligou o telefone.Depois de uma boa noite de sono, Inês ligou para Emanuel pela manhã.- João me ligou ontem à noite, disse que você roubou dois negócios dele, e que fez ele perder bilhões.- Fui eu mesmo. - Emanuel admitiu abertamente.- Por quê? - Questionou Inês.Emanuel ficou em silêncio por alguns segundos, depois disse:- Porque ele te machucou.Inicialmente, Emanuel planejava fazer algo muito pior, mas quando se lembrou do quanto Inês se preocupava com ele, hesitou.Após muita reflexão, decidiu adotar uma abordagem mais suave para dar uma lição a João.Inês ficou surpresa por um momento, tocando seu própr
Não havia muitos documentos, apenas três páginas. Emanuel leu tudo e franziu a testa profundamente, preocupado. Ele sempre pensou que a família Ribeiro tivesse suas raízes na Cidade P, mas, após ler os documentos, descobriu que sua origem era na Cidade J. Eles se mudaram para a Cidade P na geração do pai de Gustavo. A família Ribeiro e a família Antunes, no passado, eram vizinhas e mantinham boas relações, mas por algum motivo desconhecido, as duas famílias acabaram se afastando.No mundo dos negócios, as famílias Ribeiro e Antunes começaram como parceiras. No entanto, com o tempo, a família Ribeiro se retirou das áreas em que a família Antunes atuava, e encerrou qualquer tipo de cooperação entre as duas.Matheus olhou para Emanuel e começou a falar:- Descobri um boato interessante sobre Gustavo. Dizem que a esposa dele, a avó de Inês, teve um relacionamento especial com o seu avô quando era jovem.Emanuel, ao ouvir isso, franziu a testa e questionou:- De onde você tirou essa fofoc
Gustavo sorriu e disse:- Eu estava planejando apresentar vocês hoje, mas quem diria que já se conheciam, deve ser o destino.Inês não disse nada."Eu e Joaquim, destino? Parece mais karma!"Joaquim olhou para Gustavo e falou:- Gustavo, meu avô pediu para que eu lhe mandasse lembranças, você sabe, ele tem problemas na perna e não consegue sair de casa facilmente, se não fosse isso, com certeza viria lhe visitar pessoalmente.Gustavo acenou com a mão e disse:- Eu sei, se ele tem dificuldade para andar, melhor não se esforçar. Mande um abraço para ele por mim.- Por favor, sente-se. - Disse Inês.Joaquim sentou-se, notando a expressão confusa de Inês, e não pôde deixar de achar graça.- Parece que a Srta. Inês não sabe que nossas famílias são amigas de longa data.- Sério? - Exclamou ela, surpresa.Gustavo assentiu e disse:- Sim, nos últimos anos, nossa família e a família Cardoso se estabeleceram em regiões diferentes, uma no sul e outra no norte. Não nos vemos com tanta frequência,
A mansão da família Ribeiro ocupava um vasto terreno, abrigando não apenas a casa principal, mas também um pequeno edifício apenas para Gustavo, separado por um extenso jardim.Naquela hora, o céu ainda não tinha escurecido completamente.Inês, acompanhada de Joaquim, passeava casualmente pelo jardim. Ela iniciou a conversa:- Por que você nunca mencionou antes que nossas famílias são tradicionais?Joaquim olhou para ela com um sorriso suave e respondeu:- Na primeira vez que nos encontramos, eu ainda não sabia que você era Eliana.- E depois, no autódromo?- Naquele momento eu já sabia, e quando te convidei para jantar, pretendia te contar, mas algo urgente surgiu e tive que sair às pressas.Inês se lembrou daquele dia. Na verdade, a partida abrupta de Joaquim tinha sido provocada pelos ciúmes de Emanuel.Observando Joaquim, ela hesitou, mas finalmente disse:- Espero que meu avô não saiba que eu cortei um dedo do seu irmão.Joaquim olhou para Inês, seu sorriso era uma mistura de seri
Inês ficou surpresa.Joaquim continuou:- Inês, já que você e o Sr. Emanuel estão divorciados, acho que tenho o direito de tentar.Inês não conseguia acreditar no que ouvia. Ela olhou para Joaquim e disse:- Você quer tentar algo comigo?Joaquim assentiu seriamente e disse:- Uma mulher bonita como você, qual homem não gostaria de te ter?Inês quase se engasgou com a própria saliva.- Pare, Joaquim. Chega de brincadeiras.- Não estou brincando, Inês, estou falando sério. - A voz dele era firme. - Na verdade, fui eu quem disse para o seu avô que gosto de você, por isso ele criou a oportunidade para ficarmos sozinhos hoje.Inês estava surpresa. "Então é isso. Não imaginava que Joaquim fosse desse jeito."Mesmo assim, ela não hesitou e disse rapidamente:- Joaquim, não perca seu tempo comigo, eu não gosto de você, não sinto nada.Joaquim não ficou muito surpreso com a rejeição de Inês.- Os sentimentos podem ser cultivados aos poucos, não tenho pressa.Inês disse um pouco sem jeito:- V
Cidade PAo saber dos sentimentos de Joaquim por ela, Inês perdeu o pouco interesse que tinha em passear com ele, e rapidamente arranjou uma desculpa para voltar para casa. Quando entrou dentro de casa, ela viu seu avô sentado na sala de estar, examinando documentos, com vários papéis da empresa sobre a mesa de centro.- Por que voltou tão cedo? - Perguntou Gustavo, tirando seus óculos para leitura. - Como foi a conversa com o Joaquim?- Nada bem. - Inês se sentou ao lado do avô e suspirou. - Avô, eu não gosto do Joaquim. Por favor, não tente mais nos juntar.Gustavo suspirou e disse:- Minha querida, os sentimentos podem ser cultivados lentamente.- Isso se baseia em uma condição.A condição é que ela não tivesse dado seu coração a ninguém.Gustavo olhou para sua neta e entendeu o que ela queria dizer.- Você ainda não superou Emanuel.Inês olhou seriamente para o avô e disse:- Avô, eu posso ouvir você em tudo, mas quero decidir isso por mim mesma.Emanuel era agora a única coisa qu
Houve uma pausa e Emanuel disse:- Não se esforce demais, descanse cedo.- Tá bom.Após dizer isso, a ligação foi encerrada.Inês olhou para a tela do telefone, ainda um pouco atônita.Antes, Emanuel sempre esperava que ela desligasse a ligação, mas dessa vez ele havia sido tão rápido.Ela ainda queria saber mais sobre aquele projeto.Mas não havia pressa. Agora ela iria para Cidade J para ver aquele projeto de perto.Pensando nisso, Inês reservou um voo para Cidade J na tarde do dia seguinte....Cidade J.Depois de desligar, Emanuel ligou para Matheus, e o convidou para beber.Quando Matheus chegou, Emanuel já tinha bebido bastante.- Isso não é seu estilo. - Matheus sentou-se no sofá, rindo. - Imaginei que você já estaria em um avião indo para a Cidade P.Emanuel ergueu a pálpebra e olhou para ele, dizendo:- Eu estava planejando ir.- Então por que não foi?Emanuel esvaziou o copo de uísque de uma só vez, seus olhos profundos transbordando de frieza.Ele temia não conseguir control