Inês estava confusa.- Félix? Ethan?Ambos os nomes lhe eram estranhos.- Félix é o homem que você acertou na cabeça, e quanto a Ethan... - Explicou Emanuel com um brilho ameaçador nos olhos. - Foram as pessoas dele que te sequestraram e te trouxeram para cá.Inês ficou surpresa:- Você conhece esse tal de Félix?Emanuel acenou com a cabeça.Agora Inês entendia por que o homem que ela havia atingido fugiu antes que Emanuel chegasse.Fabiano lançou um olhar para Emanuel e explicou em seu lugar:- Ethan queria fazer negócios com Sr. Emanuel. A chave do quarto era originalmente para Sr. Emanuel, mas como ele não a quis, Félix a pegou.- Entendi. - Inês disse, erguendo as sobrancelhas com um olhar zombeteiro em direção a Emanuel. - Esse pessoal tem um jeito bem especial de agradar o Sr. Emanuel. Sedução? Tentativa de suborno? Se algum dia eu precisar de um favor seu, talvez eu tente isso também.Inês estava apenas brincando, mas Emanuel a olhou seriamente.- Pode tentar. - Resmungou ele. -
"Namorado?" Inês olhou confusa para Emanuel. "Desde quando ele é o meu namorado?"Maria olhou surpresa para Emanuel, pensando em como aquele homem lhe parecia familiar.- Então é o Sr. Emanuel, é uma honra, sou Maria da família Silva. - Diante de um empresário tão importante, Maria se apressou em cumprimentá-lo."Ele é da família mais importante da Cidade J. Nunca imaginei que Inês e o Sr. Emanuel fossem namorados."Inês se soltou da mão de Emanuel, lhe lançou um olhar frio e disse a Maria:- Não escute as bobagens dele, nós não estamos namorando.Maria piscou, olhando curiosa para os dois."Eu estou vendo coisas? O Sr. Emanuel levou um fora e ainda sorriu para ela. O jeito que ele olha para ela é tão carinhoso."Maria, curiosa, estava prestes a perguntar mais sobre o relacionamento deles quando ouviu Inês dizer:- Ele é meu ex-marido!- Ex-marido! - Exclamou Maria.Ela se lembrou de repente que o Sr. Emanuel era casado, mas havia rumores de que ele já estava divorciado."Inês é a ex
No caminho, Emanuel recebeu uma ligação da Cidade J.Enquanto falava ao telefone, ele abriu o laptop e começou a verificar o mercado de ações.Só quando o carro parou em frente à Mansão Ribeiro que Emanuel disse para a pessoa do outro lado da linha que conversariam mais tarde e desligou.- Chegamos. - Anunciou Inês. - Se tem algo urgente em Cidade J, você pode voltar. Não precisa se preocupar comigo.- Realmente tem algo urgente, mas não preciso voltar pessoalmente para resolver. Uma videoconferência com minha equipe vai servir.Inês assentiu.Emanuel afagou a cabeça dela e disse:- Pode ir.Inês saiu do carro, acenou para ele e disse:- Tchau.Ela sentiu um leve pesar ao se despedir.- Te ligo mais tarde. - Falou ele.Inês não respondeu e entrou na casa.Ao entrar, viu o vice-presidente da empresa e outro líder de departamento se preparando para sair. Ela descobriu que eles estavam ali para relatar a situação da empresa ao seu avô.Como ela estava ausente da empresa recentemente, eles
Inês estava de pé diante do avô, com os lábios apertados, sem dizer uma palavra.Gustavo a fitava com um tom um tanto severo, e finalmente disse:- Não esqueça quem você é, como herdeira dessa família, você não pode ser tão emocional, senão, como posso confiar em você para assumir o grande legado da família Ribeiro?- Avô, eu entendo. - Disse Inês em voz baixa.Gustavo olhou para ela e soltou um suspiro, dizendo:- Inês, não me culpe por ser rigoroso com você, estou fazendo isso pelo seu bem. O mundo dos negócios é como um campo de batalha, e nessa batalhas, os sentimentos te deixam vulnerável. Apesar da família Ribeiro ser grande e poderosa, temos poucos membros. Há muitos que cobiçam a nossa fortuna. Agora só tenho você, a família Ribeiro depende de você... - Ao final, a voz de Gustavo se tornava mais baixa.Inês se ajoelhou ao lado do avô, segurando as mãos enrugadas dele, e disse:- Avô, fique tranquilo, comigo aqui, a família Ribeiro não vai desabar, não me permitir fraquejar. Voc
- Não. - Respondeu Emanuel.Inês franziu a testa:- Você deveria pedir logo algo para comer, já está bem tarde.Ela se sabia que o estômago dele não era muito bom, ficar com fome por muito tempo não faria bem.- Tá bom.Inês pegou o celular, e as palavras de seu avô vieram à sua mente, deixando-a melancólica.- Emanuel.Ele rapidamente respondeu:- Estou aqui.Inês abriu a boca, mas não sabia o que dizer.- Não é nada.Emanuel percebeu que o tom dela estava um pouco baixo.- Aconteceu alguma coisa? Você está triste?- Não. - Inês fingiu um bocejo. - Só estou com sono, vou dormir agora, você também deveria descansar depois de comer, boa noite.Depois de dizer isso, Inês desligou o telefone.Assim que ela guardou o celular, ouviu alguém bater à porta.Inês se levantou para abrir e viu que era Cauã.- Chefe, posso entrar? Tenho algo para falar com você.- Entre. - Inês assentiu.Cauã entrou e fechou a porta atrás de si.- Chefe, durante a sua ausência, aconteceu uma coisa estranha.Inês f
Inês ficou surpresa. "Como Emanuel sabe que a luz do meu quarto está acesa?"Ela correu para a varanda e então viu Emanuel parado ao lado do carro, com um telefone na mão e a outra no bolso, olhando para ela.O coração de Inês batia forte, e ela disse:- Por que você veio?- Há muitas razões. - Emanuel olhava para Inês, que estava na varanda, com um olhar terno nos olhos. - Queria te ver antes de dormir, desejar boa noite pessoalmente, ter certeza de que está tudo bem com você. As razões são muitas, mas resumindo em uma frase, Inês, estou com saudades de você.Poucas horas após a separação, Emanuel sentia uma imensa saudade dela.Especialmente depois de ouvir a voz dela, triste ao telefone, ele não conseguiu resistir ao desejo de vê-la.Inês olhava para Emanuel ao longe, sentindo um doce calor no coração.Ela também sentia muita saudade dele.- Você já jantou? - Perguntou ela.- Ainda não.- Então espere um momento.Inês desligou o telefone e rapidamente voltou para dentro de casa.El
Emanuel observava atentamente a expressão de Inês enquanto tomava um gole de vinho. Ele perguntou:- Você está preocupada com algo?Inês balançou a cabeça, sem vontade de falar.Emanuel decidiu não insistir e serviu mais cerveja para Inês.Depois do jantar, já era quase meia-noite.- Vamos dar uma volta. - Emanuel segurou a mão de Inês, sem intenção de entrar no carro. - Tem um rio aqui perto, a paisagem deve ser linda nesse horário. E não deve ter quase ninguém.Emanuel conduziu Inês para um passeio à beira do rio, e ambos permaneceram em silêncio.Caminhando, Emanuel de repente parou.- O que foi? - Inês se virou para olhá-lo.- Inês. - Emanuel fixou o olhar em Inês, falando pausadamente. - Vamos voltar a ficar juntos.Inês sentiu algo se mover dentro dela. "Voltar a ficar juntos?"- Me dá uma chance, deixa eu ser seu namorado, pode ser?Ele não se importava se Inês ainda tivesse outro homem em seu coração, mais cedo ou mais tarde ele substituiria essa pessoa, e ela amaria apenas el
Inês arregalou os olhos e disse a Cauã:- Já é tão tarde, o avô ainda não foi descansar?- Ainda não. - Cauã fez uma pausa antes de continuar. - Não só não descansou, como também soube do seu encontro com Emanuel no meio da noite.Uma pontada de medo surgiu na mente dela.Inês olhou fixamente para Cauã e disse:- Por que você não me avisou antes?Cauã, com um olhar de impotência, respondeu:- Eu te mandei uma mensagem.Inês pegou o celular e viu que realmente tinha uma mensagem de Cauã enviada há uns quinze minutos, e ela não tinha visto.Ela olhou para Emanuel, com uma expressão desesperada no rosto.Emanuel, por sua vez, estava completamente calmo. Ele se aproximou e pegou na mão de Inês, dizendo:- Parece que não vamos poder esperar até amanhã.Para ele, qualquer hora era boa para visitar Gustavo.Inês balançou a cabeça e, empurrando Emanuel para o carro, disse:- Talvez você deva voltar para o hotel.Inês temia que o avô perdesse a paciência e descontasse em Emanuel.Emanuel a alca