2. JONAS

CAPÍTULO 2 

Me chamo Jonas Miller, mais conhecido como Miller me chamam pelo sobrenome sou conhecido como o pegador, paixão de uma noite, confesso que já fui assim mesmo, não que eu tenha me aposentado hoje estou mais seletivo, tenho 33 anos, sou loiro, olhos verdes tenho uma barba bem feita, alto de 1,80 de altura corpo, escultural, adoro uma praia, amo surfar e as mulheres amam ficar comigo, sou bem disputado entre elas, só tive de me relacionar sério uma vez e essa mesma era uma garota mimada, era cheia de frescura odiava os esportes radicais que eu praticava não era parceira em nada na minha vida ela queria me colocar uma coleira como se eu fosse um cachorro de madame, comigo não!

Tenho a mulher que quero, na hora que quiser, não correrei atrás de uma mimada, fiz questão de terminar o relacionamento e foi a melhor escolha feita na vida

E me classifico assim mesmo, onde passo deixo as mulheres loucas por mim.

Faço somente o que gosto e o que me dá, na telha a minha vida é assim curtir sem nem um pudor nenhum, como se não houvesse amanhã é por isso que tenho um apartamento em Santos, devido à praia, adoro surfar, adoro viajar e a minha profissão atualmente me propõe tudo isso, sou modelo e fotógrafo também, gosto de cantar também, mas a fotografia é o meu hobbie digamos o mais preferido dos passatempos que tenho, amo o meu jeito, e sinceramente ainda não nasceu uma mulher que me prendesse de jeito e que me mostre o que é o amor de verdade, até sonhava com o amor ideal para mim, ainda não nasceu essa mulher que eu diga assim, essa curte as mesmas coisas eu e nos entendamos.

Minha família me chamam de irresponsável por ainda não ter vindo assumir o cargo de presidência dos laboratórios Miller, eu nunca quis, não me vejo sentado naquela cadeira só se for por motivo de força maior.

Sou formado em Química e física, a mando do meu pai, que quis sempre que eu fosse um exemplo ao seu lado, me obrigou a fazer Administração de empresas, coleciono diplomas, mas não exerço nenhuma dessas profissões, se dependesse dele eu estaria casado sentado ao redor de uma mesa com uma mulher chata e filhos, não quero isso para a minha vida.

Meu pai me convidou para voltar, dizendo que tenho que tomar conta dos negócios, meu pai só pensa em dinheiro, trabalha vinte e quatro horas por dia e a minha mãe igual a ela não existe, sempre me deixou à vontade para que eu seguisse sempre o meu coração porque ele não erra e nesse momento ele exige que eu volte, arrumo as minhas malas e chegarei de surpresa.

Cheguei em São Paulo, fui direto para o meu apartamento, cheguei de surpresa, passarei uma temporada por aqui! Tô sentindo que preciso demorar por aqui, um bom filho retorna a casa, percebo que nada mudou.

Tomo um banho para tirar o cansaço, ligo a TV, para assistir alguma série, amanhã quero curtir a noite, já fui até convidado para um aniversário da minha Ingrid.

Estou tão cansado que acabo adormecendo no sofá. O celular tocando é o marquinho, meu empresário e advogado o que ele quer uma hora dessa.

– Está onde hein Miller?

– No meu apartamento é lógico, cheguei só o caco, amanhã irei visitar a minha mãe.

– Temos muito trabalho para você aí, vá se preparando.

– Farei todos eles.

Desligo o celular, ele só pode estar bêbado, ou com saudades de mim, olha só a hora vou para a minha cama dormir, que será o melhor.

Ao amanhecer tomo um banho, barba feita, coloca uma roupa básica, perfume, quero encontrar a família reunida, entro no meu carro um porsche e vou à mansão dos meus pais, os seguranças já me conhecem, deixam eu adentrar os portões e me deparo com umas das cenas mais tristes que já vi em minha vida, minha mãe abraçando uma boneca, como se segurasse um bebê em seus braços, sou extremamente duro em relação a sentimentos, mas aquela cena eu me vi triste, chego devagar e a chamo.

– Mãe.

– Jonas, que saudades meu filho, que bom que chegou, estava para morrer de saudades, mas meu coração de mãe sabia que você viria.

– Estou aqui, vim te ver, meu amor.

– Você está mais lindo do que nunca.

– Que boneca é essa mãe.

– Ela não é boneca, é minha filha, ela tem me feito companhia nos meus dias tristes nessa casa.

Meu pai aparece no jardim.

– Então o playboy resolveu aparecer!

– Resolvi e vi que aqui está um caos.

– Tenho trabalhado loucamente para tocar aquela empresa sozinho, enquanto você resolveu viajar como se nós não existíssemos para você, sua mãe se transformou nisso, nada que do que fiz conseguiu fazê-la sair dessa depressão profunda, só dorme a base de remédios, é uma solidão profunda.

– Está colocando a culpa em mim, é isso!

– Não coloco mais culpa em ninguém, eu não sei o que será dela, e nem o que será de mim, ela me pede netos, filhos, pago todo o tipo de um profissional faz terapia, mais não foi o suficiente, ela só fala nessa criança imaginária que ela não teve. Todos nós, sempre soubemos que a sua mãe não pode ter mais filhos, quase morre no parto quando ela teve você, ela só fala em bebês e crianças.

A empregada põe o café no jardim e vou buscá-la onde ela está!

– Mãe venha tomar café, conosco.

Ela senta ao meu lado, sirvo o seu café.

– Filho fala para mim que você não irá embora nunca mais, por favor. – Ela fala em prantos.

– Vamos aproveitar cada momentos juntos, dona Silvia, eu estou aqui não estou! Vou até levar a senhora para passear, tomar um sorvete que tal.

– Com você irei, eu adoro sorvete!

Tomamos o nosso café e meu pai nos observa, fico impactado como a depressão acabou com a vida da minha mãe, estou triste confesso, não esperava nunca ver a minha mãe assim.

– Vai ficar para almoçar?

– Sim, quero ficar o máximo de tempo perto da minha mãe.

– Estou indo trabalhar, fique a vontade.

Meu pai não mudou em nada, continua grosso, sou um pouco igual a ele, não tenho sentimentos bons como o de minha mãe, ela, sim, é inocente, parece uma criança indefesa.

Mando ela se arrumar para irmos passear, tomar um ar ver pessoas, ver ela chamando uma boneca de bebê é de cortar o coração, e ainda exigiu que só ia sair comigo se a filha dela fosse a boneca.

Ela sobe para se arrumar, tenho que falar com o médico da mamãe urgente…

Levei a minha mãe para passear pela cidade  quando chegamos a uma sorveteria ela escolhe o sorvete dela, eu tomo o meu, mamãe não fala coisa com coisa, e quando fui pagar a conta e olhei para trás ela não estava mais sentada onde estava saio, para fora a procura dela pergunto algumas pessoas se eles viram alguém igual a ela, descrevi a fisionomia da minha mãe e me indicaram para a rua em foi e quando olho vejo uma mulher ajudando a minha mãe a se levantar ela tem cabelos longos castanhos seu corpo muito bonito a boca perfeita a minha mãe chama ela de anjo, eu fiquei nervoso ao ver aquela cena acabei que discutindo com a desconhecida com a língua maior do mundo me chamou de sabugo de milho, logo eu um dos homens mais bonitos e desejados dessa cidade, se ela soubesse o que o sabugo de milho queria fazer com ela agora, eu a calaria com um beijo para ela deixar de ser linguaruda, eu não deixei barato disse que o seu carro está velho, ela saiu soltando fogo pelo nariz, bem esquentadinha ela.

Trago a minha mãe de volta para a casa depois do passeio, procuro pelo nome do médico que acompanha a minha mãe, peço ele que me procure urgentemente aqui na mansão e não demora muito o médico chega e avalia a minha mãe e me explica que a minha começou esse quadro depressivo após eu ter ido embora, ele me explica que a solidão agravou o quadro, e por ela ter só um filho, e ter sido desenganada não podendo mais gestar, ele me orienta a não deixá-la sozinha, ela considera essa boneca o filha que ela nunca teve.

O médico me pergunta se ainda não casei para poder ter um neto, isso ia alegrá-la ainda mais, esse médico só pode ser louco, eu pai não tenho paciência nem para essa boneca que a minha mãe segura, imagina um filho, eu descarto a ideia dele de filho, bebês.

– Quero saber se a minha vai voltar a ser a mulher normal que ela sempre foi.

– O tratamento já está sendo feito, é aguardar.

Respiro fundo, não posso deixar a minha mãe ser vencida por essa doença terrível, minha mãe está irreconhecível.

Subo para o meu antigo quarto, ainda tem algumas roupas minhas por aqui, o quarto continua do mesmo jeito que deixei, tomo um banho, faço uma ligação para o marquinhos, conto para ele a situação da minha mãe, o que aconteceu hoje sobre o quase acidente, falo para ele que preciso de uma terapeuta ocupacional, tenho que ocupar a mente da minha mãe com algo para fazer.

Eu pensando que iria chegar ia estar tudo a mil maravilhas, para ir curtir a noite, que nada, mais amanhã irei para o aniversário da minha Ingrid e no dia seguinte chegou uma senhora mandada por marquinhos ela é a terapeuta ocupacional ela vem com uma mala enorme, levo a minha mãe para o jardim, ela começa o trabalho e a minha mãe ficou bem animada. Fico de longe observando, o meu pai chega ao meu lado!

– Sua mãe ficou animada, com a médica.

– Acredito na recuperação dela, uma pena que para você o dinheiro vala mais que as pessoas.

– Não é culpa minha, acho hipocrisia sua colocar a culpa em mim, sendo que você se beneficiou anos desse dinheiro, sua rebeldia para o meu lado não vai resolver nada, estou de olho nas pessoas mais competentes daquele laboratório, para colocar no lugar que é para ser seu, ou você acha que eu não preciso me aposentar também.

Ouço tudo atentamente, em silêncio, não quero me estressar com o meu pai, e a minha mãe veio falar comigo que adorou a médica que eu trouxe, ela disse que ela estava ensinando ela a fazer um casaco de crochê, já vi que ela abandonou a boneca já fiquei satisfeito só com isso.

E pela noite eu me visto, faço a barba, passo perfume, mandei entregar o presente da aniversariante na casa dela, agora vou me divertir nesse aniversário.

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