4. JONAS

CAPÍTULO 4

Quando chego na boate, Marquinhos já me espera, a boate está lotada de mulher bonita, dou os parabéns a aniversariante, é hoje que eu me farto, dou uma olhada e as luzes clareiam uma bela mulher sentada sozinha tomando uma bebida no bar da boate conheço ela, é a menina que atropelou a minha mãe, hoje ela não me escapa, quero fazer ela engolir cada palavra que ela me disse no dia do incidente com a minha mãe.

– Já achou a presa da noite Miller? – Marquinhos pergunta olhando na mesma direção que eu.

– Essa daí é brava hein marquinhos, observa daí para você ver.

Pisco de olho para ele e quando chego no bar e me aproximo bem a sua frente e quando ela se dá conta que sou eu! Ela muda logo o seu semblante, o seu rosto mostra que ela não gostou de me ver, eu já sei como tirar ela dos eixos, só falar no seu carro, ela já fica vermelha de raiva e querendo me bater.

Já percebi que ela é um pouco difícil e arisca, passamos a noite como gato e rato, trocando ofensas, fiquei no pé dela, não desisto muito fácil, também não gostei quando ela me chama de sabugo de milho, odiei esse apelido logo eu que sou um homem muito lindo, não resisto a sua beleza, uma química imprescindível aconteceu entre nós dois a peguei de jeito e nos beijamos intensamente na hora que a gata estava toda rendida a mim Marquinhos chega atrapalhando tudo, bufei de ódio, implorei a ela que me esperasse, louco para levá-la num lugar mais reservado.

– Espero que seja algo muito importante marquinhos porque se não for acabarei com você.

– Relaxa Miller, a menina é uma tremenda gata, quero te apresentar.

Ele me atrapalhou para apresentar uma amiga dele, que não chega nem aos pés dá anjo como minha mãe chama a mulher que atropelou ela.

Fui ao estacionamento ficar mais à vontade com a garota que aquele traste colocou no meu caminho, a menina não sabe nem onde tocar em mim, parecia uma virgem, se arrependimento matasse eu já teria morrido quando volto para dentro da boate, procuro a Mia foi assim como ela se apresentou, olhei tudo ao meu redor ela foi embora com certeza, lembro do seu beijo.

– Como estava lá Miller? – O sacana aparece com a maior cara de traste.

– Eu devia acabar com você, me apresentou uma garota quase virgem, obrigado por enterrar a minha noite.

– Eu não sabia Miller, se tivesse me falado que aquela lá, era a exclusiva da noite, eu não teria nem lhe importunado, aliás não teria nem vindo, se lhe conheço bem, você não tem mulher exclusiva, é bonita, você já quer para você, mas não se apega, ficou irritado não estou te reconhecendo.

– A mulher é demais, cheirosa, gostosa, o beijo então nem se fala, ela é daquelas mulheres bravas. Ela disse o nome dela, eu falei que me chamo Bruno.

– Era o que me faltava Miller, mentir o nome qual é?

– Ela deve ter mentido também, com toda a certeza.

A festa ficou um pouco morna, ainda dancei umas músicas, fiquei com outra garota, mas tive que ir embora, pois marquinhos estava bêbado já, enterrou a minha noite e ainda tenho que levar um bêbado, é o meu fim de carreira mesmo.

Deixei ele em casa, pois o mesmo está sem condições de dirigir, vou para a casa da minha mãe e quando chego fico me perguntando onde encontrarei aquela garota de novo, para terminar de fazer o que marquinhos não deixou.

Tomo um banho, escovo os dentes, durmo nu mesmo, que noite mais louca, me cubro com o edredom e durmo igual uma criança.

No dia seguinte acordo já são quase dez da manhã, olho através da janela do meu quarto, a minha mãe fazendo a atividade dela, hoje pelo que vejo é pintura. Me acordo e ver a minha mãe nessa situação me faz acordar para a realidade, o sol está perfeito, estou louco para surfar, tenho que ir para santos, quero conseguir uma gata bem maneira para a gente ir junto, marquinhos é o maior traíra.

Coloco uma roupa, arrumo o cabelo, o café da manhã ainda está posto na mesa, olho as minhas mensagens, pergunto à Ingrid se na lista dela tinha alguma convidada com o nome Mia, algo me diz que ela mentiu sobre o seu nome, saboreio todo aquele café da manhã que está delicioso, pergunto a Dina pelo, meu pai, ela disse que aos domingos ele j**a tênis, por essa eu não esperava de verdade, vou até o jardim, observo a minha mãe pintando o rosto de uma mulher que parece, parece a desconhecida a do beijo de ontem.

– Quem é essa mãe? – A beijo e lhe dou um abraço.

– É a moça do dia do acidente, filho, estou tentando fazer com que fique parecida com ela, eu que entrei de uma vez na rua ela não teve culpa.

– Acredito em você, mãe! Só fiquei preocupado naquele dia, por isso falei daquele jeito com a moça, mas eu, juro que se eu vê-la, pedirei desculpas, tá bom!

– Ficarei muito feliz, pois a mesma não teve culpa, a culpa foi minha.

Ingrid responde à mensagem dizendo que não tinha nenhuma Mia na lista de convidados, sabia que ela estava mentindo. Quando terminei de acompanhar a minha mãe na sua terapia, fui até a casa da Ingrid, e a viagem foi frustrada, pois a folgada está dormindo, pediu para não ser incomodada, meu amigo Olavo me convida para ir a sua mansão está tendo uma festa e quando chego sou recebido da melhor forma por mulheres só de biquíni, uma roda de samba e bebida a vontade, aonde chego é assim mulheres já encostam em mim, dou atenção a todas, passei o dia todo por aqui, e uma garota chamada Bia encosta em mim, dizendo que quer provar do meu beijo, já fiquei animado gosto de mulheres com atitude.

– Fica comigo gato? Me diz o seu nome.

– Jonas.

Ela me beija, eu me rendo ao beijo, também conversamos um pouco e fomos embora dali direto para um motel, ela é boa de cama, mas o cérebro dela é de um tamanho de uma Jaboticaba, me sacio como homem, faço mil loucuras com ela, mas o coração continua vazio.

Nos despedimos e ela deixou o seu contato, avisando que na hora que eu precisar ela estará à minha inteira disposição.

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