5. MARIZA

No dia seguinte me acordo tardiamente, ouço um choro de bebê, olho no relógio, já passa das 11 da manhã, Isa já chora, Mila deve está arrumando o apartamento, desci de pijama e com uma ressaca, bebo não sei para que, cada dia me convenço que a minha cama é o melhor lugar.

– Bom dia! Mariza, como foi a festa?

– Ainda dei ao menos um beijo, e adivinha em quem? O loiro lá filho da mulher do acidente, que homem, o beijo então nem se fala, sabe aqueles homens que não é para casar, então ele é o homem, ele é tudo de bom. — Falo.

– E o resto, o que aconteceu mais.

– Não tem resto, o amigo dele, nos atrapalhou, e quando eu, vinha embora ela estava beijando outra garota, homens não vale nada.

Conto a ela detalhe por detalhe do que aconteceu na festa como era, afinal nunca frequentei uma boate tão luxuosa, a convido para ir almoçar fora de casa, no caminho enquanto dirijo o carro os meus pais me ligam, ponho o fone nos ouvidos, e sigo conversando perguntei sobre as novidades, falei sobre o meu novo emprego. Estaciono o carro e entramos no restaurante, percebo a presença de Misael Miller, ele olha a todo instante o relógio.

Pedimos a nossa comida, e ao terminar fomos ao teatro assistir a uma peça infantil, levamos a Isa para ela ir se acostumando, com arte e cultura e na volta deito no meu sofá e uma monotonia se apossa de mim.

No dia seguinte faço toda a minha rotina novamente, fui para o laboratório, estou no meu setor trabalhando, trabalhando Ingrid manda uma mensagem para mim, me convidando para um luxuoso luau na sua casa de praia.

– vou nada! Falo sozinha.

Amo o meu trabalho, sou apaixonada pelo que faço, dou o meu sangue aqui, minha competência é tão grande que deixei de ir almoçar, para entregar logo os resultados.

A semana se passa rápido, quero concluir o meu curso de administração, vou ao menos estudar porque amar está difícil, falo sozinha, sai e sozinha fui ao supermercado faço as compras, ponho tudo no (porta) mala do carro, o corretor já me ligou avisando sobre os apartamentos, só estou triste porque terei que ficar longe da Mila, mas Isa, e para completar o meu dia o carro quebra, azar enorme, mas fui de ônibus e cumpri todos os meus compromissos andando de metrô ou ônibus, fui visitar os novos apartamentos e escolhi um em que serei a primeira a morar nele, e como estou feliz, Ingrid continua a me importunar por me fazer presente no meio daqueles engomadinhos, explico ela que o meu carro quebrou ela insistir em que vá e irá mandar um amigo dela para vir me buscar,  lhe dou meu novo endereço contra a minha vontade.

Chego no meu apartamento exausta, me deito no sofá, Mila me olha.

– Precisarei de uma massagem, vou logo avisando.

– Por você farei isso e muito mais, nós somos amigas, você me ajudou e me apoiou em um dos momentos mais difíceis da minha vida, é o praticamente o pai da minha filha, não nos deixa faltar nada.

– Quer me fazer chorar é, estou tão para baixo devido ao meu carro que não tem mais jeito, aí, porque tudo para mim, tem que ser difícil, às vezes penso que o problema está a mim.

Nos abraçamos, ela me consola, almoçamos a lasanha que ela fez especialmente para mim e brigadeiro para depois do almoço, conto a ela sobre ir para santos passar o final de semana, ela fala que tenho mais é que me divertir, fazer novos amigos, posso até ir, irei prevenida, porque se não gosto do lugar venho embora na hora.

Arrumo uma mochila, com roupas de banho, deixo tudo arrumado caso eu decida ir, deito na minha cama e Mila entra com uma xícara de chá de erva-doce.

– Para que esse chá mulher.?

– Ajuda a relaxar, acalma, coloque umas músicas para tentar relaxar, que irei, buscar uns óleos para começar a massagem.

Ela começa a massagem, relaxei tanto que dormir até as cinco da tarde, acordei um pouco atordoada, acho que a Mila me drogou, visto uma roupa de treinar fui para academia do prédio. Peguei super pesado faz dias em que não treino, o porteiro me chama na portaria recebo um pacote, em nome da Ingrid são as pulseiras para entrar nesse lugar em Santos, os pais dela são extremamente ricos, ela é muito humilde, admiro muito ela que não deixa o dinheiro subir a cabeça vive de festas e aproveita a vida.

No dia seguinte, após voltar do trabalho, me mudo para o novo apartamento, minha amiga me ajuda organizar as roupas, tivemos uma tarde toda de trabalho, estou na minha nova morada. Fui para o meu novo apartamento, nada melhor que um lar novo, me adaptei bem aqui, só tive alguns problemas com sono, hoje é sábado e ainda não decidi se vou ou não para santos, Ingrid disse que um rapaz chamado Jonas vem me buscar por volta das duas da tarde, ela me dá, as características do carro e do homem, que virá me buscar parece bonito, fiquei até animada.

As duas da tarde o interfone toca, sou avisada que o carro me espera, quando fecho o portão, o vidro do carro se abre, quando ele tira o óculos escuros, e confirmando quem é ele, aqueles olhos mira sobre mim, ele desce do carro todo charmoso, me olhando de cima a baixo, parece que o mundo parou naquele momento somente com eu e ele na face da terra, aqueles olhos me hipnotizam.

– Então é aqui que a Mia mora? Ou é a Mariza? Ou é gêmeas. – Debocha de mim com um sorriso cínico.

Não pode ser, você de novo, não vou mais a lugar nenhum e com você muito pior.

– É tão medrosa assim, ou está fugindo porque mentiu, entra não vou te fazer nenhum mal, e mesmo assim as mulheres que costumam pedir para ficar comigo e não eu, com elas, nunca ficarei com uma mulher a força, venha já estamos atrasados.

Ele entra no carro e espera eu entrar, fico com a mão na cintura olhando para ele.

– Qual é a sua Mariza? Vai ou não vai?

– Só vou se você abrir a porta do carro para mim. — Ele rir de mim.

– Além de brava, é folgada também, e tem sorte que estou num ótimo dia, se não te deixaria conversando cozinha.

Ele desce e, abre a porta do carro para mim, seguimos viagem, liga o ar-condicionado e sempre olha para mim, ele põe umas músicas para ouvir no caminho, até que o gosto musical dele combina comigo e no meio da viagem ele resolve me insultar, já estou um pouco ficando irritada.

– Sabia que o seu carro não ia muito longe, está caindo os pedaços.

– Se estiver muito preocupado compra um novo para mim, e não se preocupe que na volta virei de ônibus.

– Você tem a língua muito grande, sabia, se alguém não te falou ainda, irei te falar e lembrar.

– Cara, toda hora que você me encontra, você fala do meu carro, ele quebrou está satisfeito! Deve está não é mesmo, eu ainda não comprei, um porquê ainda não posso e linguarudo aqui é você que não perde a oportunidade de mim oportunar.

Mando ele parar o carro, ele para no acostamento, desço do carro e saio andando a pé, pela a estrada a fora.

– Para onde vai sua louca, volta aqui sua dupla identidade, não sei nem por qual nome te chamar.

Vou andando e quando ele para de falar tiro a sandália do meu pé, e jogo em sua direção se ele não abaixa teria acertado precisamente o seu rosto.

– Ficou louca, vou embora, fica aí sozinha.

Ele entra no carro e vai embora, e quando chega mais na frente ele volta, desce do carro, me põe no seu ombro e me j**a dentro novamente.

– Gosto de ser Bruto só fazendo outras coisas, e por favor não teste mais a minha paciência, porque hoje você acabou com ela literalmente, estou somente fazendo, um favor, a uma amiga minha, a Ingrid, se não fosse deixaria você para uma raposa lhe comer na estrada.

– Tem certeza que gosta de mulher, falando assim tenho minhas dúvidas.

– Agora minha masculinidade está em jogo, era o que faltava.

– Desculpa por quase te acertar, mas você enche o saco e para completar é chato ao extremo.

Ele ouve tudo em silêncio, seguimos viajem, respiro fundo, aconchego a minha cabeça de lado e durmo até chegar lá.

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