Capítulo 3

O corpo fala! Acho que já ouviram falar sobre isso. Mas, nesse momento estou citando, por que para mim é obvio, que aquela menina ficou atraída por mim. A forma mais interessante para ver se uma pessoa, está atraída por você, é através da linguagem corporal.

A primeira coisa que observei foram seus olhos. Eles dilataram apenas em me ver. Seu corpo tremeu, ela estava nervosa, e sempre que eu a encarava muito, a mesma mordia aqueles lábios volumosos. Tudo foi inconsciente, todavia, os sinais estavam lá. Ela será minha, mais cedo ou mais tarde.

Quando cedi aos meus impulsos de tocar nossos lábios, foi uma sensação nova. Fiquei ciente que era o primeiro beijo dela, e isso me deixou eufórico. Serei seu primeiro em tudo. O meu ego masculino, regozijou-se.

Cheguei em casa exausto. Quando fui vê-la pela manhã, acabei me atrasando para alguns compromissos. Eu possuo uma empresa no ramo da importação e exportação. Nossa atividade visa, oferecer produtos nacionais ao exterior e produtos do exterior junto ao mercado nacional. Somos os melhores do ramo. Fornecemos as melhores consultorias, aconselhamos os melhores modais de transportes e meios de distribuição do produto. Oferecemos ajuda após consultoria, atendimento personalizado, ou seja, atendemos todas as necessidades dos nossos clientes.

Regressei em casa tarde, por que minha última reunião me deu trabalho. Uma empresa de mineração está falindo, e me contatou para fazer uma Joint Venture, ou seja, significa que eles desejam se unir a minha empresa com a finalidade de se. Resumindo reerguerem. Ainda estou pensando, não posso entrar de cabeça, afinal, é do meu dinheiro que estamos falando.

Não sei por que, mas Lizandra veio à minha mente. Acho, quer dizer, eu tenho certeza que ela foi, e é a minha melhor aquisição. Encontro Mark saindo da casa, e sorriu. Faço isso por que já sei, que ela está aqui.

__ Boa noite Mark! Onde ela está? __ Eu nem preciso falar de quem estou me referindo, ele sabe.

__ Boa noite senhor Wanny! A senhorita Liz, já se encontra instalada no quarto. __ Sorriu cumplice para mim, porém não retribuo. Olhei para ele com a sobrancelha erguida. Ele entendeu. Quero saber que intimidade é essa, dele com a minha Lizandra!

__ Não vai responder? __ Não fiz nenhuma pergunta, mas ele sabe do que estou me referindo.

__ Ela me pediu para chama-la dessa forma, não quis soar desrespeitoso senhor! __ Ele está sério. Balancei a cabeça para dispersa esse ciúme que surgiu do nada.

__ Agradeço, pode se retirar para descansar! __ Não esperei sua resposta. Subir as escadas um pouco afoito. Preciso vê-la. Contanto não posso ser tão precipitado. Paro na porta de seu quarto, mas retrocedo. Resolvo ir até o meu quarto primeiro. Tomo um banho relaxado, visto apenas uma calça de moletom cinza e escolho ficar sem camisa. A noite está quente, e desejo ver sua reação ao me vê dessa forma.

Quando cheguei a porta do seu quarto abro, sem ao menos bater. No fundo queria pegá-la de uma forma traiçoeira.

Nunca disse que sou santo!

Começo observa-la minuciosamente. Está vestindo uma camisola azul turquesa, que mostra suas coxas grossas. Escolhi suas roupas pessoalmente, apenas olhando sua foto. Já comprei roupas femininas antes, então, tenho alguma experiencia. Ela está com as pernas estiradas e cruzadas em cima da cama.

Ela está tão entretida no livro que deixei para ela, que não notou a minha presença no quarto. Um Herói de Quinze Anos, é um romance do escritor francês Júlio Verne. Ele debate questões da escravidão e, principalmente o tráfico de africanos por outros africanos. Ele aborda sobre o crescimento prematuro, descobertas Entomológicas , além da escravatura, fala também sobre vingança.

A primeira vez que li fiquei apaixonado pelas obras de Verne, e por algum motivo, achei que ela ficaria encantada. Tenho muitos outros livros que farei questão de deixar para ela ler. A mesma faz cada expressão em sua face que me faz querer observa-la ainda mais.

Quando Lizandra percebeu que não estava só, ela levantou os olhos assustada. Entretanto, seu susto deu lugar, a raiva.

__ O senhor não sabe bater? __ Torceu aboca.

Mas como é petulante!

__ A casa é minha menina, entro a hora e no momento que eu quiser! __ Falei curto e grosso, mesmo assim não abaixou sua linda cabecinha. Ela é mais forte do que pensei.

__ imbecil! __ Falou baixo, mas escutei muito bem. Preferi deixa pra lá, afinal, preciso abordar algo mais sério.

__ Quero que você fique ciente das minhas regras. __ assentiu com uma cara de desgosto __ Pode andar em qualquer canto da casa, apenas não saia sem a minha permissão. Se tentar fugir...

__ Você me caça até os confins da terra. Já deixou claro para mim, não precisa repetir. __ Falou me interrompendo e revirando os olhos. Se não fosse essa situação até riria para ela. O desconforto dela, ao me ver sem blusa, me diverte.

__ Que bom, que prestou a atenção. Outra regra é que não precisa trabalhar, tudo que precisar eu lhe darei.

__ Não posso viver as suas custas... __ Tentou falar mais eu a interrompi nervoso.

__ Você não tem de querer, fará o que eu estou mandando. Ouviu bem?

__ Sim senhor! __ Sentir o sarcasmo, entretanto ignorei. Sentei na cama, e ela tentou encolher suas pernas, todavia não deixei. As segurei firme no lugar firme e olhei em seus olhos.

__ Você é minha Lizandra! O seu corpo, tudo seu me pertence. __ arregalou os olhos nervosa __ Se outro homem tocar em você intimamente, eu mato você e ele. Você entendeu menina?

__ Eu jamais me deitarei com você, nunca! __ Exclamou exasperada. A olhei friamente. Não gostei de ser rejeitado. Não achei que me incomodaria tanto.

__ Deitar é a última coisa que penso no momento. __sorri me aproximando mais dela __ Eu vou foder cada pedacinho do seu corpo, entrarei tão fundo em você, que não restará mais nada em sua mente, apenas a sensação de ser totalmente preenchida.

Ficou vermelha com a minha descrição. Se ela soubesse meus pensamentos sujos, ficaria pior.

__ Isso acontecera em seus sonhos seu... seu... brutamontes... __ Gaguejou nervosa. Sem que ela esperasse subir em cima dela, e colei nossos lábios. Travei uma guerra para explorar seus lábios com minha língua. Assim que deu espaço, não me fiz de rogado. Mordi, chupei, aceitei tudo que ela me oferecia. Segurei sua coxa e abrir suas pernas para me encaixar melhor. Encerrei o beijo aos poucos, por causa da maldita falta de ar.

__ Não foi isso que o seu corpo estava me dizendo nesse instante! __ Debochei saindo de cima dela. Acho que não foi uma boa ideia. Preciso sair daqui. A ereção que se formou entre minhas pernas está insuportável.

__ Não importa, eu não farei!

__ Sou um homem paciente má déesse. __ alisei

seus lábios inchados __ No final, estará em baixo de mim gritando o meu nome, enquanto tem um orgasmo. Dito isso não espero sua resposta saiu sorrindo. Paciência é uma virtude Lizandra, e isso tenho de sobra.

                                                              &&&

Merda!

Duas semanas sem vê-la. No dia seguinte precisei viajar. Viagem de negócio. Então a deixei sozinha. Cheguei ontem à noite, mas não quis incomoda-la. Hoje Lizandra não me escapa, tirei o dia de folga apenas, para ficar com ela. Mesmo quando estava longe sabia de todos os seus passos. Sei que conquistou os empregados da casa. Que é educada e humilde.

Quero conhecê-la melhor. Saber todos os seus gostos. Mandei uma das empregadas chama-la para tomar café comigo.

Espero que ela não recuse!

Emily voltava sozinha, e de alguma forma fiquei decepcionado. 

__ Cadê Lizandra? __ Não escondo minha irritação.

__ Ela pediu que o senhor aguardasse uns dez minutos que ela estará pronta!

__ O que ela estava fazendo, que não está pronta? __ Indaguei curioso. São quase nove da manhã, e pelo o que fiquei sabendo ela acorda, mais cedo que isso.

__ Estava deitada, olhando para o teto. __ Pigarreou sem graça.

__ Agradeço Emily, pode se retirar! __ A dispensei e fiquei divagando. Ela vem, então, isso é um bom começo. Continuei sentado lhe aguardando. Estou feliz, e espero que nada tire essa felicidade hoje, nada mesmo.

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