Havia se passado um dia, meu quarto era o porão, aquele sujo e assustador porão, eu não tinha permissão a banhos e alimentos além dos restos que sobrava do prato dele, era tratada pior que os mendigos e cachorros.
Pois bem, eu era sua escrava, adormeci naquele porão onde o piso era duro, sujo e úmido sem acesso até a um coberto para me proteger do frio que eu sentia pela minha pele sensível, eu sabia que daquele jeito eu acabaria adoecendo e o sentimento que isso acontecesse eu também saberia que ele me mataria.
De repente ouvi passos vindo de fora do porão e logo percebi que se aproximavam, me levantei completamente imunda quando reparei na portinha minúscula se abrindo e ele descendo as escadinhas do porão me encarando de máscara.
Quero café, ande e vá fazer estou com fome.
O obedeci e fui em disparada até a cozinha preparar seu maldito café, tremendo o que ele poderia fazer se eu demorasse um pouco mais, chegando lá lavei as mãos que se encontravam com crosta de sujeira daquele porão por conta do chão imundo e em seguida abri a geladeira procurando leito, queijo, presunto, requeijão e mumu, os coloquei sobre a mesa e fui ao encontro do pão, facas, xicaras, uma por virtude e os arrumei a mesa, passei o café e o servi, logo em seguida o homem se sentou a mesa experimentando meu café que por virtude do nada ele se zangou.
O que é isso? Pó puro? Que porcaria!
Gritou ele enquanto se levantava com a xicara na mão, se aproximando de mim e jogando todo conteúdo de dentro ao meu encontro. O café fervente me fez gemer de dor enquanto prendia um grito em minha garganta, minha pele foi ficando vermelhada devagar e ardia muito, tentei segurar as lagrimas para não o irritar mais, porem foi em vão, eles caíram pelo meu rosto, minha pele estava queimada.
“Monstro” pensei comigo, como ele podia ser tão ruim assim?
Eu o olhei e ele me encarava furioso, saiu da minha frente e pegou o bule de café e voltou em minha direção, na hora percebi o que ia fazer e o desespero de ter mais queimaduras me tomou me afastei dele e parei.
Vou refazer... por favor não jogue isso em mim novamente.
Refazer? Não jogar?
Ele me encarou com o bule na mão com uma expressão de pensativo, como se escolhesse entre jogar o u não jogar em mim aquele café quente. Ele me olhou e eu abaixei a cabeça completamente assustada do próximo passo que ele daria, orava baixinho para que Deus tivesse misericórdia de mim e não permitisse que ele voltasse a me queimar ou me matar.
Refaça... e rápido e bem forte.
Ele soltou o bule e saiu da cozinha, peguei o bule e corri pra debaixo da torneira primeiro lavando minhas queimaduras, haviam formado bolhas em minha pele, e meu rosto ardia, queimava e cada passada de água fria nele era um alivio, suspirei algumas vezes e voltei a refazer o café, abri o armário em cima da pia e busquei o pó de café, o achando coloquei em cima da pia e lavei o bule, fervi e arrumei o mesmo com o filtro começando a passar o café tudo de novo.
Lembrei a foram que passei da ultima vez e com medo de cometer o mesmo erro cuidei para que isso não se repetisse.
Com o café na mesa fui até a sala chama-lo, mas ele não estava lá fui então até o seu quarto, batendo em sua porta quando o vi abrindo-a, meu coração se amedrontou e acelerou com medo que eu tinha dele me bater, queimar ou até mesmo me matar.
O que faz aqui?
O café... ele está passado... está na mesa.
Já? Estou indo.
Ele saiu do quarto me fazendo cair no chão com o empurrão que ele me deu, para que eu saísse do seu caminho, olhou para mim que permanecia caída fazendo um sinal para que eu levantasse e caminhasse, o obedeci me direcionando a cozinha, estava faminta enquanto o assistia comer despreocupado com nada, pensei em ataca-lo, mas sei bem onde pararia se fizesse isso então permaneci ali, de pé em suas costas enquanto babava pela comida.
Depois que ele terminou de comer reparei que sobrou migalhas do seu prato, me dando vontade de chorar, era aquelas migalhas que eu comeria pela manhã, peguei o que consegui com as mãos e logo virei o prato na boca, completamente faminta.
“Como cabei assim?” porque acabei assim? O que eu fiz para merecer isso?
Me perguntava direto, sempre tentei ser a melhor filha e escutar muito a minha mãe, eu só tenho 16 anos e ainda não sabia quase nada do lado de fora já que dificilmente saia de casa, ficava lá vendo animes e desenhos infantis, sai naquela noite em um culto da igreja e acabei aqui por ter me perdido no caminho de volta para casa.
Garota... venha aqui agora.
O ouvi gritar da sala, correndo até lá.
Vou sair e você vai ir junto.
Pensei que essa era minha oportunidade de escapar dele e concordei com a cabeça baixa, ele nem se quer me olhou e se levantou do sofá desligando sua TV enorme de 41 polegadas. Passou por mim em direção ao seu quarto e quando saiu de lá me examinou da cabeça aos pés.
Vá tomar um banho, vão desconfiar de mim com uma garota acabada e machucada como você, tem roupas em cima da pia do banheiro é antiga da moradora que morou aqui antes de mim.
O obedeci e fui, liguei o chuveiro e deixei que a água escorresse pela minha pele dolorida e logo me limpei com um sabonete tirando toda crosta de sujeira que tinha em mim.
Rápido...
O ouvi gritar do lado de fora e apressei o passe, desliguei o chuveiro e vesti o que tinha ali, roupas de velha, mas mesmo assim vesti ainda me sentindo triunfante com um banho que minha pele doía.
Saí do banheiro e me deparei com ele de cara, ele estava a minha espera então o segui ele tirou a mascara e pôs em cima do sofá, quando se virou eu conseguir ver quem era.
Meu corpo congelou ao vê-lo era o rapaz me emprestará o celular quando precisava, o rapaz lindo e misterioso, afinal era o rapaz não qual eu achei lindo que seria meu sequestrador fiquei meio que em choque.
Vamos.
Ele disse logo abrindo a porta enquanto eu estava choque em ver quem era, “Deus isso é um pesadelo só pode” pensei comigo na mesma hora.
Poxa como eu fui tão inocente e terminei aqui... como confiei num cara que me levaria estar presa aqui.
Saí de casa e olhei em volta, estávamos em uma floresta, percorri com o olhar em tudo o que conseguia ver em minha volta, para saber que minha alma estava viva olhando as outras casas, tudo que eu tinha ali eram arvores junto de mato e mato é o que só tinha em minha volta.Ele começou a andar e eu ainda em choque o segui em silêncio, tinha esquecido até sobre a fuga tentando entender o motivo dele ter me raptado e ser um maníaco louco se parecia apenas irritante e brincalhar quando me emprestou o celular, olhei para suas costas já que caminha atrás dele.Não adianta me olhar achando que eu não percebo, tentei fugir e vai morrer.Ele disse, mas eu não pensava em fuga naquele momento e apenas continuei o encarando pelas costas.Já avisei viu Barbie Girl.Não penso em fugir eu só estou pensando o porquê me raptou, falei sem pensar.
No resto do trajeto para casa eu me mantive em silêncio enquanto olhava para frente, Jason não falava nada e eu de vez em quando o notava, mas logo desviava meu olhar para a estrada de terra pela qual passávamos.Chegamos na casa de Jason ele destravou as portas do veículo luxuoso e saiu, fiz o mesmo logo em seguida, bati a porta e fui em direção a casa que ele destrancava com três chaves diferente.Entra.Disse ele com uma voz grosa e rouca, sem esperar entrei na casa para não arrumar confusão para mim.Jason entrou na casa logo trancando a porta atrás de mim, se aproximou e me deu um tapa no meu rosto fazendo minha cara arder por inteira em toda região da minha bochecha, ele voltou a erguer a mão e eu sabia que apanharia mais quando eu senti outro tapa na mesma bochecha, Jason bateu com tanta força que o tapa fez com que meus lábios se cortarem graças
Quando nossas bocas voltaram a se separar senti um imenso vão entre elas, queria voltar, mas me contive, olhei nos solhos dele reparei como a forma que ele me olhava com fome e ânsia, mas não tinha carinho, me deixando um pouco magoada com aquilo.Jason se aproximou de novo e deslizou suas mãos pra dentro de minha blusa, apalpou meus seios por cima do sutiã e logo por baixo me fazendo gemer baixinho.Vamos pra cama Duda. Minha cama.Irei, irei, pra onde você quiser.Obediente é? Eu gosto assim.O segui com desejos e fome por seu toque e carinho, o devorava com os olhos por trás e isso fazia ele sorrir, mesmo que não visse sabia que ria. Chegamos no quarto dele, ele me jogou com violência pra dentro do quarto e acabei parando em sua cama, começou a me despir enquanto eu tentava me levantar.Tire as roupas.Tiro, o que quiser eu faço.Nossa. Apaixona
Jason...Depois de ter tomado posse do corpo da prisioneira eu fui dormir, meu membro latejava com a sensação de ter estado dentro dela, a carne gostosa dela me envolveu todo e o sangue seco nele, tudo aquilo me fazia me sentir bem e acabei adormecendo com aquela sensação maravilhosa.Pela manhã eu levantei e me lavei, ia matar alguém já que a última caça não deu certo, caçaria novamente aquela maldita mulher ajudou o garoto a fugir arriscando minha identificação verdadeira ser revelada e a policia vir atrás de mim.Sai do quarto e fui primeiro até o porão aonde mantinha minha presa, destranqueis a porta e a vi caída no chão completamente nua, aprecia tão suculenta que me deu vontade de puxa-la para meu quarto e transar com ela novamente enquanto a fazia sentir dor, me contive da noite passada.Logo ela acordou e se virou pr
Estava jogada em cima de sua cama, coberta pela dor que havia me causado, tanto fisicamente como emocionalmente, como isso dói, como dói. Pensava que mesmo pros mais cruéis havia jeito de mudança, mas agora já não sei se isso é realmente possível, acho que eu sou inocente demais.Jason estava parado em minha frente, me olhando seriamente, comum olhar frio, um olhar congelante, que me dava arrepios, mas me deixava excitada, como eu me apaixonei por ele? Devo ser louca, isso ´loucura, pura loucura misturado com tentação.Jason eu...tentei falar numa tentativa que ele não me machucasse mais, mas ele me interrompeu, corando seu silêncio.Quem permitiu que falasse vadia? Quero o seu corpo e não ouvir a sua voz.Jason logo se pôs em cima, suas palavras me perfuraram profundamente, mas ele bem ligava mesmo. Jason lambia o café que estava virado sobre meu
Fui em direção ao banheiro da casa e me banhei rapidamente, logo saindo vesti as roupas da antiga dona da casa, imaginando se ela ficaria brava comigo por usar suas roupas, penteei os meus cabelos longos e logo saí do banheiro, com medo do porquê sairíamos, caminhei devagar até a sala onde encontrei Jason sentado vendo o noticiário do meio dia, fui lentamente por trás dele quando ele me notou e olhou pra mim por cima dos ombros, seu olhar gelo como sempre me perguntou se ele tem um coração batendo naquele peito, pelo seu jeito de ser eu acreditava que não.Ele é tão ruim, tão desumano que imagino se ele tem salvação, dói ver isso assim, mas a realidade não importava o quanto queremos muda-la ela não muda, ela sempre será a mesma dura e cruel realidade. Jason voltou sua atenção para o noticiário a qual assistia, passava
Aquelas palavras de Renan me apavoraram, fiquei imóvel enquanto via Jason olhando as prateleiras me perguntando se ele havia ouvido o que seu amigo havia me dito, como se ele fosse se importar esse tipo de pensamento foi o único que veio a minha mente, pois Jason não liga nem um pouco pra mim, sou apenas um brinquedo em suas mãos ate ele cansar de mim ou me esfaquear, até mesmo me dar tiros, que tipo de morte vou viver? Melhor nem sabe, continuei ali parada como um espantalho, pensando só o pior.Te fiz uma pergunta Duda, não vai me responder?Não sabia o que dizer ao rapaz do caixa que aparentemente era um assassino profissional e a única pessoa que vi Jason conversar amigavelmente, sem sorriso maléfico ou tortura como café quente desde ameaças, qual o problema com o café quente ele tem? Me queimou duas vezes e como eu mudo de assunto tão rápido? Sou mesmo doente.<
Um grupo pequeno de adolescentes havia entrado no mercado no momento em que Jason e Renan brigavam, olharam até enxergarem a faca que Jason carregava em uma de suas mãos, o medo pode ser notado em seus olhos quando um deles pulou em Jason na tentativa de tirar a faca de sua mão, eles haviam assimilado que Jason tentava matar Renan, o que não era errado de se fazer.O adolescente parou bruscamente de tentar agarrar Jason, as costas de Jason cobriam minha visão quando notei que Jason enfiou a faca no jovem rapaz que arrancou gritos de mim e mais uma mulher que estava com o grupo, o rapaz caiu no chão.Eu não acreditava no que estava vendo, Jason avançou nos outros adolescentes que tentaram fugir, mas não tiveram sucesso. Jason conseguiu matar todos rapidamente graças a sua habilidade de luta e sua agilidade, fiquei em pânico e traumatizada com a cena, tantos adolescentes jogados no chão, c