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2. A prisioneira

Recobrei a consciência sem lembrar do que havia acontecido, minha cabeça doía e minha visão estava meio turva toda embaçada conforme tentava abrir os olhos que pareciam pesar mais que o normal e estava super difícil conseguir deixa-lo abertos. Me senti presa em algo, pois minhas mãos não se moviam e meus pés muito menos, senti dor logo em seguida e me desesperei quando acordei definitivamente, eu estava presa em uma cadeira com corrente me segurando nela, assustada eu olhei em volta e vi que estava em um porão.

Estava tudo escuro e assustador ali eu tinha medo do escuro e do terror que aquilo me passava, tentei ver adiante já que minha visão não viajava muito por ali graças a escuridão quando ouvi algo vir do lado de fora daquela sala, me apavorei, entrei em pânico e olhei para as corrente tentado pensar (não adianta me debater e entrar em pânico sua burra, isso só vai chamar atenção pensa em como se soltar, se tentar na força não dará certo).

Pensei comigo e olhei para as correntes apertadas, reparei que minhas mãos estavam fora de aperto e pensei em tentar deslizar os braços pelas correntes, nem que cuspisse para deixa-las mais escorregadias.

Comecei meu plano tentado deslizar os braços pelas correntes apertadas pensando comigo o quanto eu era retardada com aquela ideia, estava doendo mais recebi uma luz, estava deslizando devagar libertando aos poucos meus braços ou um pedacinho minúsculo dele quando ouvi a porta abrir, com medo fechei os olhos e fingi dormi enquanto ouvia passos se aproximar de mim.

Ora, ora, ora... está fingindo dormi? Você não me engana gatinha ou melhor criancinha...

Não dei bola para aquela voz masculina que por virtude reconhecia, mas da onde? Continuei fingindo que dormia já que esse truque de eu sei que está acordada eu conheço muito bem.

Já entendi, continuará com o teatro, se eu te beijar talvez pare? Vamos experimentar.

Me mantive calma mesmo no querendo e nada acontecia, farsante pensei comigo.

Beijar é simples, que tal te torturar?

Na hora me apavorei, mas não abrir os olhos e tentei pensar em algo bom para que meu coração se acalmasse quando senti dor em minha unha, ele tentava arrancar. O pensamento veio a minha mente conforme a dor piorava, abri os olhos e olhei, seu rosto estava mascarado e eu senti vontade pela dor quando ele me olhou.

Ah... acordou? Eu ia arrancar suas unhas, depois seus dedos, depois suas mãos e assim por diante.

Ele ria entanto acariciava meus dedos e inevitalmente deixei algumas lagrimas escorrerem pelo meu rosto pingando do meu queixo nas correntes enquanto o olhava acariciando e beijando meus dedos comum alicate na sua mão esquerda.

O que vai fazer comigo? Perguntei em meio a soluços e prantos.

Fazer com você? Não está na cara?

Sua fala me fez entrar em pânico, eu comecei a chorar e chorar soluçando em desespero, o ouvir rir e olhei para ele soluçando, meu olhar implorava que não me matasse, queria viver ainda, estava em prantos e comecei a tentar me soltar a força mesmo quando o vi gargalhar jogando a cabeça para trás, me mexi ainda mais derrubando a minha cadeira para o lado e caindo no chão.

Bati meu rosto e gemi de dor, o impacto não apenas acertou meu rosto como também meu braço esquerdo e minha perna esquerda, chorei com todas minhas forças apavorada com tudo aquilo, o medo da morte era maior que a minha dor que se espalhava por minha pele, chorei gritando implorando por minha vida. NÃO, NÃO, NÃO, POR FAVOR NÃO.

Só o ouvia rir e rir cada vez mais e bem alto.

Não? Porque não? Garota te ver assim é... excitação pura.

Não dá para acreditar que além de maluco, ele era psicopata, sem misericórdia, vou morrer aqui? Não, não. Eu chorava enquanto esperava o pior acontecer, estava eu acorrentada em uma cadeira com um psicopata a minha frente quando o senti erguer a cadeira comigo pregada nela, o olhei chorando em desespero e supliquei com meus olhos cheios de lagrimas.

E agora? O que eu escolho? Te fazer uma escrava minha pra tudo ou matar você aqui?

Na hora opinei falando rapidamente, escrava... fazendo ele me observar através de sua mascara e pensar com sua mão sobre seu queixo mascarado.

Será?

Ele pensou, pensou e pensou, perdi a conta de tanto tempo que passamos ali com ele pensando se me poupava a vida ou não, até que ele deu uma risada e se decidiu.

Escute bem... Te soltarei e você irá trabalhar, limpará, cozinhará, lavará, passará e vai me satisfazer entendeu?

Concordei com a cabeça sem hesitar nem por um instante, pelo menos não morreria ali, ele pegou uma chave e tirou as correntes logo me puxando contra si pelo pulso.

Não tente nada, você não vai longe.

Entendi exatamente o que ele quis dizer, pois ele é um maluco se eu fugir é capaz de me caçar com arma, concordei com o que ele disse com a cabeça e logo saiu do porão me indicando que era pra mim segui-lo e morrendo de medo dele eu apenas o segui vulneralmente pela sua casa que aparentemente não era enorme, uma sala, 2 quartos, uma cozinha e um banheiro.

Ele me falou pra não entrar de jeito nenhum no quarto dele e se me pegasse lá me mataria sem hesitar, ou seja, sem dó nenhuma e o meu pensamento de morrer ali fez com que eu ficasse longe daquele maldito quarto com toda certeza.

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