Lorena ficou chocada; ela não fazia ideia de que isso era possível!Michele parecia nobre e elegante, mas quem diria que, no fundo, ela teria uma personalidade tão descontraída, a ponto de ensinar sua nora a "torturar" o próprio filho?Thomas observou as duas: uma ousava falar e a outra ousava escutar, e não pôde deixar de esboçar um leve sorriso nos lábios.— Querida mãe, você não tem medo de que estrague minha cunhada e que meu irmão venha tirar satisfações com você? — Thomas arqueou uma sobrancelha, brincalhão.Michele, ao ouvir a voz dele, levantou a cabeça e perguntou, intrigada:— O que você está fazendo aqui?A mão de Thomas, que estava mexendo no cabelo, parou no meio do caminho.Ele era tão insignificante assim?Ele, afinal, não era um grande galã?— Espera aí, vocês nunca se viram antes. Como é que você sabe que Lorena é sua cunhada? — perguntou Michele.Esse Thomas, que não se encaixava muito nas normas, tinha acabado de voltar ao país ontem. Como ele já poderia ter conhecid
Depois do almoço, Guilherme e Lorena levaram Sarah de volta para casa. Assim que saíram do condomínio, Lorena recebeu uma ligação de Lavínia.No telefone, Lavínia chorava incontrolavelmente, o que assustou Lorena, fazendo seu coração apertar. Ela nunca tinha visto Lavínia chorar antes, e as palavras dela eram confusas e entrecortadas. Após perguntar o endereço, os dois rapidamente se dirigiram para lá.No carro, Lorena apertava as mãos com força, se sentindo extremamente preocupada e um pouco apavorada, com o corpo tenso. Guilherme a confortava enquanto acelerava:— Não se preocupe, vai ficar tudo bem.Com a presença dele, ela relaxou um pouco.Guilherme levou meia hora para chegar ao Hotel Estrela do Mar. Assim que o carro parou, Lorena mal conseguiu esperar e abriu a porta, correndo em direção à entrada do hotel.Vendo que ela ainda estava de salto alto, Guilherme, preocupado que ela pudesse torcer o tornozelo, saiu do carro rapidamente e, em poucas passadas, a alcançou.— Você ainda
Lavínia estava tão constrangida que não sabia o que dizer:— Eu...Essa ainda era a sua melhor amiga? Ela não era tão descarada assim, ou era?— Ah, você acabou de dizer... cof, que foi voluntário. Você ao menos conhece essa pessoa, certo? — Lorena perguntou a ela. — Além disso, não foi ontem à noite que você saiu com sua mãe para aquele jantar de encontro?Lorena a olhou com o rosto cheio de confusão, como se não entendesse como alguém poderia se entregar assim em um encontro.— Eu saí de fininho depois e fui beber um pouco no bar do Hotel Estrela do Mar. — Lavínia a olhou com um pouco de culpa e, em seguida, disse. — Você também conhece essa pessoa.— O quê?As pupilas de Lorena se contraíram ao encará-la. O que ela queria dizer com "você também conhece"?Ela começou a pensar rapidamente; não conhecia muitos homens, e os que conhecia não estavam na Cidade B.— Quem? — Lorena perguntou, estreitando os olhos.Na sala de estar, Guilherme estava sentado no sofá com uma postura digna, mas
Lorena estava curiosa para saber por que Lavínia de repente começou a defender Murilo. Ela realmente não conseguia entender o que se passava na cabeça de Lavínia.Meia hora depois, Murilo apareceu pontualmente.A primeira impressão que Murilo causou em Lorena foi a de um homem refinado, com a imagem de um cavalheiro. Ela não esperava que, por trás de uma aparência tão agradável, houvesse uma pessoa tão irresponsável.A primeira coisa que Murilo disse ao entrar foi para Lavínia:— Você está se sentindo mal?Lavínia ficou atônita na hora.Lorena também ficou um pouco surpresa; não imaginava que um homem aparentemente tão educado como Murilo pudesse ser tão direto. Mas, afinal, ele era médico, provavelmente tinha uma pele mais grossa que Lavínia, que era uma leiga nesse tipo de situação. Pensando bem, talvez os dois fossem um bom par nesse aspecto.Além disso, ele estava calmo desde o momento em que chegou, sem qualquer sinal de nervosismo ou ansiedade.Ao ver Lavínia em seu estado atordo
Arthur disse: — Além do Cifra Sombra do Fronte Dragão Vermelho, este é o segundo.Heitor teve um palpite ousado de repente: — Será que o Cifra Sombra não é aquela pessoa de ontem?Arthur imediatamente negou: — O Cifra Sombra é idiota? Sem ter o que fazer, vem aqui só para instalar um firewall para a gente? Essa pessoa não leva nada em troca, no mundo não existe algo tão bom assim, deve ter algum plano por trás.Heitor só falou da boca para fora, mas era verdade que, a menos que o Cifra Sombra estivesse realmente entediado, ele não faria algo tão absurdo. E mesmo que estivesse, não faria algo tão ridículo assim.Uma hora depois. Guilherme a levou para uma mansão nos arredores da Cidade B. Antes mesmo de o carro parar, ela já estava tão surpresa que ficou boquiaberta. Olhando pela janela, ela viu um mar de flores azuis.Demorou um pouco para ela se recompor, então se virou para olhar Guilherme, que, com suavidade, disse: — Vamos descer.Os dois ficaram lado a lado. O homem
Heitor e Arthur, que seguiam Guilherme e Lorena de perto, rapidamente se viraram ao ver a cena, muito conscientes de que aquilo não era apropriado para menores em plena luz do dia.— Quem diria, hein? O Sr. Guilherme também tem seu lado romântico. — Comentou Heitor, cruzando os braços e suspirando profundamente.Arthur também sentiu o impacto da cena. — Quem poderia imaginar?Heitor estalou a língua e disse:— O Sr. Guilherme, nesta vida, deu toda sua gentileza, romantismo e até mesmo seus limites para a Sra. Santos. A propósito, quando foi que esse campo de flores foi feito? Por que eu não sabia? Quem o Sr. Guilherme contratou para isso? — Perguntou Heitor, franzindo as sobrancelhas. Afinal, o Sr. Guilherme costumava confiar a ele todas as tarefas, grandes ou pequenas.Arthur soltou uma risada sarcástica:— Parece que você perdeu o prestígio.Heitor respondeu:— Você não parece estar em uma posição muito melhor.Arthur hesitou por um momento.— O que vocês dois estão cochichando aí?
— Quer que eu vá com você? — A voz do homem, calorosa como o sol, soou nos ouvidos dela.— Sim.Pouco tempo depois.O jardim se encheu de risos claros e agradáveis.Uma jovem, com um grande sorriso, segurava as cordas do balanço com as duas mãos, se balançando suavemente no ar, soltando risadinhas felizes de vez em quando.O homem estava parado atrás dela como um guardião, observando a silhueta esbelta e graciosa com um sorriso indulgente nos olhos. Seus profundos olhos negros transbordavam de satisfação, como se ele tivesse conquistado o mundo inteiro.Para ele, Lorena era o seu mundo inteiro; se ela estava feliz, ele também estava.Ele iria protegê-la por toda a vida, dando a ela todo o seu amor.— Guilherme, empurra mais alto, pode ser? — Lorena pediu enquanto balançava no ar.O homem respondeu prontamente:— Claro.Naquele momento, ela parecia ter aberto seu coração, brincando como uma criança. Estava muito feliz, se sentia se libertando.Lorena se entregava completamente à sensaçã
— Flaviane, não seja rude, aquele é o carro particular do Sr. Guilherme, da família Santos. — Dedeu Albuquerque repreendeu severamente sua filha.Ao ouvir o nome do Sr. Guilherme, Flaviane Albuquerque ficou paralisada, engoliu seco e imediatamente se calou, com os olhos cheios de medo.Em relação a Guilherme, alguns o respeitavam, outros o temiam; alguns sentiam medo, enquanto outros nutriam cobiça.Logo em seguida, eles viram uma mulher saindo do carro de Guilherme, e todos expressaram surpresa em seus rostos.A mulher tinha uma silhueta esguia, usava um longo sobretudo marrom que revelava parte de suas pernas e calçava um par de sapatos de salto baixo brancos.Quando a mulher se virou, todos suspiraram.— Que bela! Esse rosto é tão delicado e frio.— Mãe, quem... quem é ela? Como ela saiu do carro do Sr. Guilherme? Não dizem que o Sr. Guilherme odeia que mulheres se aproximem dele? — Flaviane perguntou, tremendo de surpresa e choque.Jéssica Santos também ficou surpresa.— É a primei