— Quer que eu vá com você? — A voz do homem, calorosa como o sol, soou nos ouvidos dela.— Sim.Pouco tempo depois.O jardim se encheu de risos claros e agradáveis.Uma jovem, com um grande sorriso, segurava as cordas do balanço com as duas mãos, se balançando suavemente no ar, soltando risadinhas felizes de vez em quando.O homem estava parado atrás dela como um guardião, observando a silhueta esbelta e graciosa com um sorriso indulgente nos olhos. Seus profundos olhos negros transbordavam de satisfação, como se ele tivesse conquistado o mundo inteiro.Para ele, Lorena era o seu mundo inteiro; se ela estava feliz, ele também estava.Ele iria protegê-la por toda a vida, dando a ela todo o seu amor.— Guilherme, empurra mais alto, pode ser? — Lorena pediu enquanto balançava no ar.O homem respondeu prontamente:— Claro.Naquele momento, ela parecia ter aberto seu coração, brincando como uma criança. Estava muito feliz, se sentia se libertando.Lorena se entregava completamente à sensaçã
— Flaviane, não seja rude, aquele é o carro particular do Sr. Guilherme, da família Santos. — Dedeu Albuquerque repreendeu severamente sua filha.Ao ouvir o nome do Sr. Guilherme, Flaviane Albuquerque ficou paralisada, engoliu seco e imediatamente se calou, com os olhos cheios de medo.Em relação a Guilherme, alguns o respeitavam, outros o temiam; alguns sentiam medo, enquanto outros nutriam cobiça.Logo em seguida, eles viram uma mulher saindo do carro de Guilherme, e todos expressaram surpresa em seus rostos.A mulher tinha uma silhueta esguia, usava um longo sobretudo marrom que revelava parte de suas pernas e calçava um par de sapatos de salto baixo brancos.Quando a mulher se virou, todos suspiraram.— Que bela! Esse rosto é tão delicado e frio.— Mãe, quem... quem é ela? Como ela saiu do carro do Sr. Guilherme? Não dizem que o Sr. Guilherme odeia que mulheres se aproximem dele? — Flaviane perguntou, tremendo de surpresa e choque.Jéssica Santos também ficou surpresa.— É a primei
Lorena ficou surpresa, seu olhar revelando uma leve incredulidade. "O Grupo LY também pertencia a Guilherme?"— Senhora, o dono por trás do Grupo LY é o Sr. Guilherme. As roupas aqui na antiga Mansão da família Santos são todas feitas pelo Grupo LY. — Explicou Ivana.Na verdade, Ivana e as outras duas recentemente tinham descoberto a identidade de Lorena. Elas estavam chocadas, mas sua excelente ética profissional fez com que logo assimilassem a informação.O misterioso dono por trás do Grupo LY sempre foi um enigma, assim como o Restaurante Glicínia."Quantas identidades misteriosas esse homem ainda tem? Ele não teria aberto essa loja de roupas de alta costura só por tédio, teria?"Em seguida, Lorena simplesmente se sentou em silêncio, deixando que elas a arrumassem.Meia hora depois.Lorena finalmente apareceu.Na sala de estar no andar de baixo, o homem estava com as pernas cruzadas, ligeiramente inclinado para frente, concentrado nos documentos em seu celular. Sua postura era maje
Neste momento, na antiga mansão da família Santos, estavam reunidos todos os membros da família.Na verdade, a família Santos era numerosa, e os que se reuniram agora eram os descendentes diretos da geração do bisavô de Guilherme, o Sr. George. Ele havia se casado com seis mulheres, e o avô de Guilherme, Davi, era o único filho homem da primeira esposa de George, sendo, portanto, o herdeiro legítimo dos negócios da família Santos.Na geração de Davi, ele teve apenas dois filhos, Nicolas e Joana. Quando chegou à geração atual, Davi passou a posição de chefe da família diretamente para Guilherme, o neto mais velho da linha direta da família Santos, pulando seu filho Nicolas na sucessão.Naquela época, Guilherme tinha apenas dezoito anos e, devido à sua pouca idade, enfrentou oposição. No entanto, Guilherme, com sua habilidade, fez todos se calarem. Embora a família Santos, sendo centenária, tinha suas complexidades; todos pareciam não competir nem lutar, mas, na verdade, cada um tinha su
Ele deu de ombros novamente, sem muita escolha, e disse: — Eu, bem, sei muito bem qual é o meu lugar. O que não é meu, devo desistir o quanto antes, senão essa dor de cabeça acaba me matando. E eu não quero morrer jovem por causa de uma dor de cabeça. O rosto de Yago endureceu. "Que lógica é essa?" Thomas parecia estar falando de si mesmo, mas, na verdade, ele estava dando um aviso para quem tivesse segundas intenções ali presentes: "Não deseje algo que não lhe pertence, conheça seu lugar, há certas coisas e pessoas que não podem ser tocadas, ou então você pode acabar morto sem nem saber como." Davi bebia água tranquilamente, como se nada tivesse a ver com ele, e o casal Nicolas também. De repente, os olhos de Thomas brilharam e ele exclamou: — Mano, cunhada. Todos ficaram perplexos. Cunhada? "De onde saiu essa cunhada? A única pessoa a quem Thomas chamaria de irmão seria Guilherme, então, quem seria a cunhada?" Logo, todos viram Guilherme entrando de mãos dadas com
Depois que Guilherme terminou de falar, ele não deu nenhuma explicação. Informou tudo de forma simples. Na verdade, a escolha de sua esposa não dizia respeito a ninguém ali presente, e ele nunca se importou em dar satisfações a eles. Yago, depois de respirar fundo, perguntou, incrédulo: — Guilherme, você... quando é que você se casou? Nesse momento, Douglas interrompeu: — Pois é, Guilherme, nós, no mínimo, somos seus tios. Casamento é algo tão grande, por que não nos avisou? Thomas olhou para eles, esboçando um sorriso maroto, e disse: — Pra que tanta pressa, tio Douglas? Quando o casamento acontecer, os convites serão entregues. — Se não houve casamento, por que já está mudando a forma de se referir a ela? Isso não está de acordo com as regras. — Disse Douglas. — Tio Douglas, em que século estamos? Não seja tão antiquado. — Retrucou Thomas sem rodeios. — Regras são rígidas demais! Ao ser chamado de antiquado, Douglas ficou instantaneamente constrangido. Mas ningu
Lorena estava um pouco curiosa.— Seu sobrenome é Albuquerque? Flaviane percebeu a dúvida e explicou:— Sim, minha mãe é da família Santos. Agora Lorena havia entendido. Ela não conhecia muito bem os jovens dos ramos colaterais da família Santos, mas tinha uma vaga ideia.— Eu me chamo Lorena. — Posso te chamar de mana Lore, então, que tal? — Flaviane era uma pessoa muito espontânea, e Lorena não recusou sua cordialidade, apenas acenou com a cabeça. A garota tinha um rosto puro, seus olhos eram límpidos e inocentes, sem qualquer sinal de malícia. Parecia que sua mãe a havia protegido bem e a educado da melhor forma.Lorena pensava que, dado o quão complexa era a família Santos, esses jovens de alguma forma também seriam influenciados.Nesse momento, uma voz masculina, leviana, soou:— Bela moça, você deve ser boa, hein? Até conseguiu lidar com o Guilherme. Lorena e Flaviane se viraram para olhar para ele. Os olhos amendoados de Lorena estavam frios e sem qualquer calor. Ela l
Edson, ao ouvir a pergunta dela, achou que ela havia concordado. Seu sorriso se aprofundou, se tornando mais insolente, enquanto seus olhos, cheios de desprezo e sarcasmo se fixavam no rosto encantador de Lorena.— Claro, é só você falar. — O sorriso no canto da boca de Edson se alargou, e seu olhar ficou ainda mais atrevido.Ao lado, Flaviane, um pouco preocupada, deu um aviso para Lorena:— Mana Lore, não acredite no que ele diz.Lorena sorriu para ela, a tranquilizando: — Não se preocupe.Em seguida, se virou para Edson, que estava a apenas dois passos dela, e esboçou um leve sorriso, quase imperceptível. Era um sorriso que poderia ser descrito como cativante, pois Lorena realmente possuía um tipo de charme invisível, uma atração que parecia fazer os homens quererem se perder por ela.— Tudo bem, mas eu não preciso de nada seu. Que tal fazermos uma aposta? — Lorena respondeu, ainda sorrindo.Edson, vendo nela uma mulher frágil, não pensou muito antes de aceitar:— Certo, diga, qua