Lorena chegou ao Grupo JM quando já passava das quatro horas da tarde.Todos no prédio do Grupo JM já a conheciam, e ao vê-la, a recepção a cumprimentou calorosamente, chamando ela respeitosamente:— Boa tarde, senhora esposa do presidente.Para ser sincera, ela ainda não se acostumava completamente com isso, mas não tinha escolha e precisava se adaptar.Ela sorriu e respondeu:— Vocês continuam ocupados, não precisam se preocupar comigo. Eu subo sozinha.Em seguida, se dirigiu ao elevador exclusivo de Guilherme, passou o dedo na biometria e subiu.A equipe do escritório do presidente informou que Guilherme estava em uma reunião, então ela foi direto para o escritório dele e ficou aguardando lá.Lorena de repente percebeu que, de certa forma, também estava gerenciando a empresa. No entanto, parecia que ela não era tão ocupada quanto Guilherme, que estava sempre em reuniões, grandes ou pequenas, sem sequer parar no fim de semana.Nesse momento, Henrique estava fazendo hora extra no Grup
— Sr. Thomas, esta garota é amiga da senhora. Thomas ergueu as sobrancelhas. Será que todas as amigas da cunhada são bonitas? No entanto, essa beleza tinha um rosto redondo e adorável, mas usava uma expressão fria de "não me incomode", o que, de maneira surpreendente, a tornava ainda mais interessante. — Oi, beleza. Ele sorriu com o rosto que achava ser charmoso e fez um cumprimento. A resposta foi um olhar de desdém de Mônica, cheia de desgosto por ele. Vítor imediatamente cobriu o rosto com a mão, sinalizando que não queria ver aquilo. Thomas até que era bonitão, mas Mônica não gostava desse estilo, e ainda por cima achava particularmente irritante, com aquele jeito irreverente e desleixado. Tomado pela frustração, Thomas hesitou por um momento. Seria a primeira vez que uma mulher não havia gostado da sua aparência? E ainda por cima, ele levou um olhar de reprovação? Sem desistir, ele tentou novamente, sorrindo e perguntando: — Beleza, você veio me procurar...
Em um instante, diversos internautas começaram a se manifestar contra a situação e marcar os órgãos competentes para que investigassem o caso. [Eu não acredito, estão ganhando dinheiro de forma ilegal!] [Esse tipo de estabelecimento deveria ser fechado imediatamente, é um perigo para todos!] [A luta contra fraudes e crimes deve ser levada a sério, senão quantas famílias ainda serão prejudicadas por isso?] [Esse tipo de operação já violou a lei! Estamos no século XXI, como pode ainda haver pessoas brincando com vidas humanas? É terrível.] Logo, os órgãos responsáveis divulgaram um comunicado afirmando que investigariam o caso e dariam uma resposta ao público. Com a divulgação desse escândalo, em menos de uma hora, a polícia enviou agentes ao Bar do Céu e Prata, pois o caso era grave e envolvia, pelo menos, três mortes. Gaudêncio chegou correndo a uma sala VIP, abriu a porta de repente e se aproximou de Félix, sussurrando algo em seu ouvido. As luzes da sala piscavam em v
Diante dessa mudança repentina, Félix mal teve tempo para minimizar os danos. O Bar do Céu e Prata foi fechado. Naquela mesma noite, a polícia prendeu uma série de jogadores de azar, prostitutas, usuários de drogas, e as evidências eram incontestáveis. Os detidos não conseguiam entender o que estava acontecendo. — Sr. Félix, a polícia já levou todos os suspeitos e o Bar do Céu e Prata foi fechado. — Disse Gaudêncio, explicando a situação para ele. A polícia chegou de surpresa, não deixando muito tempo para agir, e o que eles puderam fazer foi destruir o que era importante; nem mesmo o dinheiro teve tempo de ser transferido. Com o fechamento do Bar do Céu e Prata, a perda foi direta e de bilhões. Um estrondo. Um copo de vidro, transparente, foi usado como válvula de escape, caindo no chão e se estilhaçando em mil pedaços, se espalhando por toda parte. Se seguiu um grito furioso. — Malditos! Me tragam quem está por trás disso! No Bar do Céu e Prata. Gustavo, como l
Guilherme foi chamado de volta à mansão velha por meio de uma ligação telefônica. Uma hora depois, ele apareceu. Assim que entrou no carro, fez a primeira pergunta: — A Sra. Santos está onde? Heitor respondeu: — A Sra. Santos marcou um encontro com alguém em um café. O homem levantou o pulso, olhou rapidamente para o relógio de luxo em seu braço e percebeu que já estava quase na hora do almoço. — Vamos esperar por ela. Heitor hesitou por um momento antes de acenar com a cabeça. — Sim, Sr. Guilherme. Em uma movimentada rua comercial, em um café tranquilo, no canto mais afastado, um homem e uma mulher estavam sentados em uma cabine. Fernando não estava satisfeito com o local que ela havia escolhido para o encontro. — Por que não foi direto para a base? Para que marcar aqui? Lorena abaixou os olhos e, com seus dedos longos e brancos, começou a bater ritmicamente no apoio de braço da cadeira. — Agora não é conveniente voltar. Como alguém estava a seguindo, ela
Ele simplesmente a beijou... No estacionamento diagonal, Fernando acabava de entrar no carro e, ao levantar os olhos, viu a cena diante dele. Não pôde deixar de arquear os cantos dos lábios, quase imperceptivelmente. As pessoas de hoje em dia realmente são tão abertas. Em seguida, ele, de maneira tranquila, pegou o celular, abriu a câmera, deu um zoom e, com um clique, tirou uma foto. Abriu o WhatsApp, encontrou um grupo e enviou a foto com a seguinte legenda: [Sua deusa está ocupada com um namoro, sem tempo para voltar a ver vocês.] Depois de enviar a mensagem, desligou o celular e o jogou no banco do carona. Ligou o carro e saiu, sem se importar com os gemidos dos membros do grupo. Lorena estava quase sem forças nas pernas por causa do beijo daquele homem. Ela se sentia uma tola. Diante de vinte e tantos assassinos, ela não demonstrava medo, mas quando aquele homem a beijava, suas pernas ficavam fracas. O beijo dele era intenso e provocante. Ela puxou a mão dele e a
Enquanto o casal estava jantando, Heitor recebeu uma ligação do departamento de comunicação.— Assistente Heitor, acabamos de interceptar algumas fotos do presidente. Podemos publicá-las ou devemos bloquear? A pessoa do departamento de comunicação não se atrevia a tomar uma decisão sem antes consultar.Heitor ponderou por um momento e respondeu: — Pode publicar, mas se lembre de controlar os comentários. Desde que não haja especulações maliciosas, está tudo certo. — Entendido. Logo, os celulares que estavam na mesa começaram a tocar, com uma mensagem atrás da outra chegando. Lorena ficou um pouco curiosa e estava prestes a pegar o celular, quando foi interrompida pelo marido. — Come primeiro, não tem nada mais importante que a comida. — Ele então pegou o celular dela e colocou ao seu lado.Lavínia já havia mandado uma mensagem para Lorena havia mais de meia hora.Lorena abriu o celular e olhou; o ícone do WhatsApp mostrava várias mensagens não lidas..."Que diabos é isso?"
Gustavo se levantou da cadeira com um pulo, ainda assustado com o sonho que acabara de ter.— Gustavo, você acordou? Que bom, venha tomar o café da manhã. — Salvador entrou com um copo de leite e uma caixa de sanduíches e colocou tudo sobre a mesa dele.— Onde está o Renan?Salvador fez um som de entendimento.— Ele? Está tomando café da manhã.— Quem levou para ele?— Fui eu, comprei pessoalmente. Pode ficar tranquilo, Gustavo.A tensão de Gustavo finalmente se dissipou. Ele tinha acabado de sonhar que Renan morria de forma inexplicável.Ontem, ele havia mandado verificarem os exames de saúde de Renan, e não havia nada de errado com ele.O que o preocupava, na verdade, era a atitude de Renan; sua confissão foi tão tranquila que Gustavo não pôde deixar de suspeitar e ficar em alerta.Só depois de garantir pessoalmente que Renan fosse levado com segurança para a Penitenciária da Fortaleza Real, Gustavo conseguiu relaxar.Mas ele ainda havia cometido um erro. Achava que a prisão era um l