As duas famílias se enfrentaram por um tempo. Ficou claro que, não importava o que a família Amorim dissesse, a família Fernandes estava decidida a cancelar o noivado.Melissa não disse uma palavra do começo ao fim, mantendo a cabeça baixa o tempo todo.De repente, ela ergueu o olhar, e seus olhos brilhantes e profundos se voltaram para Samuel e Nina.Samuel e Nina a observavam também. O que viram foi seu pequeno rosto pálido, coberto por uma expressão de tristeza e mágoa, com os olhos marejados de lágrimas.O casal ficou momentaneamente surpreso.Então, ouviram-na dizer, em voz baixa e lenta:— Tio, tia... eu... eu estou grávida.— O quê?...De alguma forma, a notícia da gravidez de Melissa se espalhou rapidamente.Lavínia estava esparramada no sofá da sala do diretor no escritório de Murilo, olhando o celular.Enquanto navegava pela tela, uma notícia de última hora apareceu.O título era: [Srta. Melissa da família Amorim está grávida e prestes a se casar com o presidente do Grupo Fe
"Que aspecto é esse? Explicar o quê?" Diante das críticas incontroláveis de Lavínia, Lorena esfregou a testa. Ela sabia que, se não desligasse o telefone logo, a próxima frase de Lavínia seria ainda mais embaraçosa. Além disso, ao seu lado estava uma certa pessoa envolvida na situação, cujo olhar ardente a deixava arrepiada. — Ah, Lavínia, eu tenho que resolver umas coisas, vou desligar agora. — Eu... — Nem tinha terminado de falar... Antes que Lavínia pudesse concluir sua frase, o som de " bip bip" ecoou do outro lado da linha. Lavínia ficou um pouco atônita ao olhar para o telefone que havia sido desligado, franzindo levemente as sobrancelhas. "Não seria o Sr. Guilherme que estava ao lado dela, seria? " Enquanto estava absorta em pensamentos, sentiu um peso na cintura. Murilo a envolveu com seus braços fortes e murmurou suavemente em seu ouvido: — Você não quer ficar grávida também? O valor de um neto legítimo da família Vieira também é bem alto. Lavínia virou a cab
A luz suave da manhã passava pelas grades da janela, iluminando os lençóis brancos do hotel, enquanto um som sutil rompia o silêncio tranquilo.Lorena despertou ao ouvir aquele som suave e familiar.Não havia mais sinal do homem ao seu lado, mas o lugar afundado na cama ainda mantinha um pouco de calor, indicando que ele havia saído há pouco.Ela se levantou de repente, se sentou de pernas cruzadas na cama por um momento. Em seguida, seus olhos se estreitaram ligeiramente, e sua expressão ficou sombria."Por que ouçotiros aqui?"Se ela não tivesse imaginado, realmente haviam soado dois tiros do lado de fora da porta do hotel.No entanto, agora estava tudo estranhamente silencioso.Enquanto ela se perguntava sobre isso, Guilherme entrou pela porta, impecavelmente vestido, com sua figura elegante e nobre.— Você acordou. — A voz profunda do homem tinha um toque de suavidade e afeto. — Se levante e venha tomar café da manhã.O homem caminhou até a beira da cama com suas pernas longas e, l
Com muita dificuldade, ele finalmente conseguiu encontrar alguma informação, mas esses idiotas trouxeram de volta uma pessoa que ele nem conhecia. Ela levou seiscentos milhões, como ele poderia engolir essa humilhação? Neste momento, Inês já havia despertado. Ela olhava friamente para Espectro, que estava furioso. Pensando bem, ela não se lembrava de ter ofendido alguém assim. Trabalhando ao lado de Guilherme, era comum fazer inimigos, mas ela nunca deixava espaço para que seus oponentes se vingassem. Além disso, pelo que ele havia dito, parecia que tinham pegado a pessoa errada. Mas, como ela não era alguém com um rosto comum, como poderiam cometer esse erro? Ela fechou os olhos por um instante, respirou fundo e se lembrou de como havia caído na armadilha. Por estar sempre ao lado do Sr. Guilherme, eles estavam todos constantemente em alerta, o que era o básico; ela não achava que tivesse deixado passar nada. Exceto pelo leve aroma no quarto na noite anterior, que el
Cidade Fantasma Subterrânea. Heitor e Ethan invadiram o local de maneira brutal e implacável, acompanhados por mais quatro pessoas. — Espectro, Espectro, temos um problema... Espectro estava interrogando Inês com palavras suaves, mas intenções ameaçadoras, quando ouviu um de seus subordinados gritar como se estivesse fugindo de um espectro de verdade. O homem entrou correndo apressadamente. Irritado, Espectro gritou furioso: — Por que está em pânico? Não me diga que encontrou um fantasma de verdade! Ele simplesmente não entendia. Desde quando os homens da Cidade Fantasma Subterrânea se tornaram tão medrosos? — Alguém invadiu, Espectro! Eles derrubaram todos os nossos homens que estavam guardando o andar de cima. Já estão no salão do primeiro subsolo. — Relatou o subordinado, desta vez com clareza e precisão. Ao ouvir isso, os olhos de Espectro brilharam de raiva, e sua boca se apertou numa linha fina enquanto pressionava os dentes do fundo. — Quem é o desgraçado que o
Heitor ficou levemente surpreso. Aqueles seiscentos milhões... ele conhecia bem esse valor...Guilherme estava ereto atrás da garota, como uma montanha inabalável, servindo como seu apoio mais firme.Ele arqueou a sobrancelha discretamente, seus olhos ligeiramente baixos, observando a bela nuca da garota, com um sorriso sutil curvando seus lábios finos.Quem poderia imaginar que, no segundo seguinte, Lorena diria algo que deixaria qualquer um furioso:— Eu não te enganei, peguei de forma legítima.Espectro, em seus vinte e oito anos de vida, jamais havia sido tão insultado, nunca tinha encontrado alguém tão descarado!E ela ainda disse isso com tanta facilidade, como se fosse a coisa mais natural do mundo.Ele lhe lançou um olhar feroz:— Legítima? Que droga de legítima! Isso é pegar sem pedir! Você acha que eu sou um caixa eletrônico?— Se eu não tivesse te contado de propósito, até agora você não saberia quem foi. — Desde o início, Lorena manteve uma postura relaxada e indiferente, m
Espectro sentiu que havia encontrado o primeiro grande obstáculo de sua vida. E esse obstáculo se chamava Lorena. Para ela, suas palavras pareciam não passar de vento. O pior de tudo era que ainda havia aparecido um subordinado sem noção: — Espectro, por que eu sinto que ela não está nem um pouco com medo da gente? É como se ela nos tratasse como ar. Espectro lançou a ela um olhar afiado. Não era apenas essa garota que não tinha medo; até mesmo as pessoas que ela trouxera não piscaram ao ver tantos dos seus homens saírem. Momentos depois, Guilherme, com um braço em torno da cintura fina de Lorena e a outra mão enfiada no bolso, se virou levemente, olhando para Espectro e seus homens com um ar de desprezo. Por um breve instante, Espectro achou que a figura dele parecia familiar. Mas aquele rosto era estranho. Homens de boa aparência e boa forma não faltam por aí, e a semelhança no físico poderia ser mera coincidência. Ele rapidamente arranjou uma desculpa para negar
Sob o olhar atento de todos, ele de repente mudou de expressão. O rosto, que antes estava apático e constrangido, foi coberto por um sorriso bobo e servil.Os subordinados da Cidade Fantasma Subterrânea pensaram: "Espectro, se não virar ator, será um desperdício; ele muda de expressão tão rápido."— Podem ir embora, foi um mal-entendido. Somos todos do mesmo lado.Com um aceno de mão e uma única frase, os subordinados da Cidade Fantasma Subterrânea se entreolharam e rapidamente se retiraram.Eles não eram tolos. Tinham escutado claramente a conversa anterior. O grande chefe à sua frente era o verdadeiro líder deles. Se não saíssem agora, quando deveriam sair?Tão duros quanto foram antes, agora estavam completamente submissos....Espectro os levou para um quarto luxuoso.Ele olhou para o casal sentado à sua frente. Seja em aparência ou em aura, os dois combinavam perfeitamente.Ele nunca imaginou que um dia se encontraria em uma situação tão constrangedora.— Então, Sr. Guilherme, qua