Lindsey MorganMais calma, me afasto, ela apenas me olha atentamente e numa voz calma, pergunta.— Antes de tudo, quero saber como está se sentindo?— Estou bem, obrigada. Agora estou muito bem.— Isso é muito bom, de qualquer forma vou pedir que Levi a leve até o consultório de Lorenzo amanhã, não faz bem à minha bisneta que a mãe dela sinta tantas emoções.— Bisneta? — pergunto não entendendo nada.— Sim, será uma linda bambina — leva uma de suas mãos até minha barriga e afirma com convicção e um sorriso terno. — Não pergunte como eu sei, só sei e que Dio ajude o mio bambino, possessivo do jeito que é, terá muitos surtos.— Ele vai ser um pai incrível — falo com um sorriso, enquanto enxugo o rosto.— Claro que vai — ela suspira. — Figlia, Julianna me contou o que houve e como Francesca a tratou quando chegou da vila e também vi as fotos.Envergonhada e triste, abaixo a cabeça. A tristeza transformando-se em raiva e em tristeza novamente, em seguida, murmuro.— Sinto muito, realmente
Levi MartinelliCom quase trinta anos de idade, e detentor de uma educação onde me foi ensinado a ser respeitoso com todos, ainda mais com aqueles que são meus genitores, eu me sentia no limite de jogar tudo para o ar e dizer umas boas verdades a minha mãe.Tenho certeza que não tem dedo seu nesse lamaçal todo, mas a mão inteira. De outra forma, ela jamais teria aquelas fotos tão rápido em seu poder.Olhando no rosto de Lindsey, que começou a ficar pálido, eu via o horror nos seus olhos, enquanto ela tentava vagamente aninhar Giulia com a cabeça apoiada em seu peito e uma mão em seu ouvido, impedindo que ficasse mais assustada com nossas vozes alteradas. Fui tomado por uma fúria quando ela tentou sair e assim que a impedi, me levantei.Minha nonna está possessa e já determinou a saída de minha mamma do ambiente, mas antes disso, ela precisa ouvir algumas coisas de mim. Então assim que minha nonna termina de falar, eu continuo.— Desde que soube do meu casamento, a senhora tem sido por
Levi MartinelliQuando nos separamos, a puxo para cama.— Venha, vamos deitar juntos. Quero você junto a mim, precisa descansar, prometo ficar quietinho, apenas sentindo seu cheiro.— Sem sexo? — pergunta.— Nunca mais faremos sexo, mia bella. De hoje em diante apenas faremos amor, mas não, hoje não, precisamos de carinho nos braços um do outro.— Tem certeza? — pergunta se esfregando em mim, dá um sorriso safado quando sente meu membro ereto de desejo, inconfundível, a pressionava-lhe o ventre. Ela começa a fazer movimentos sensuais, fazendo um gemido rouco escapar dos meus lábios.Ela tem o poder de me deixar aceso com um simples gesto. Beijo o vale entre os seus seios por cima do tecido de sua blusa, em seguida brinco com seu mamilo sensível e desta vez é ela quem geme me deixando louco. — Mia bella, queria apenas cuidar de você — falei enquanto brincava com seu seio, numa exploração lenta.— Faça amor comigo... — seu pedido rouco, enquanto passava suas unhas pelas minhas costas e
Lindsey MorganEu sei que ele queria cuidar de mim, pelo que falei quando estava indo embora, mas, eu me sentia incapaz de lutar contra o desejo que se apoderou do meu corpo inteiro.Por um momento me limitei a deixar-me ser conduzida por ele até a cama, mas, sentindo seu cheiro másculo embriagando os meus sentidos, enquanto minha cabeça repousava em seu peitoral, ouvindo seu coração tão descompassado quanto o meu, a vontade de tê-lo dentro de mim foi muito maior e sem me controlar, comecei a explorar com avidez os desenhos dos músculos poderosos e perfeitos do seu corpo, enquanto me esfregava languidamente nele.Sua ereção era um sinal mais do que evidente de que ele queria tanto quanto eu e por fim, nos rendemos à paixão que nos incendiava, não uma ou duas vezes... Mas três, onde me senti extremamente amada, quando diferente da primeira vez, onde deixamos a insanidade nos dominar, depois fizemos um amor lento e contemplativo, como se reverenciássemos um ao outro com cada fibra do no
Levi MartinelliOlhar para a cara do infeliz do meu primo e pensar que ele ousou tocar em minha mulher, faz meu sangue subir, fecho o punho me aproximando do bastardo.— Levi, vamos conversar — diz e como um covarde, vai para detrás da mesa. — Eu posso explicar...— A única conversa que vamos ter é meu punho na sua cara seu farabutto (canalha).— Acredite, eu quero me desculpar...— Acha mesmo que pedir desculpas será o suficiente?Enquanto falo, encurto a distância entre nós e o encurralando, lhe dou um soco que poderia facilmente arrancar alguns dentes se ele não tivesse tentado desviar, contudo, ainda o acertei e o desgraçado cospe sangue e volta a olhar para mim.— Sciagurato (miserável), eu não quero brigar com você — fala e corre para a porta contraria a que entrei e que dá acesso a parte externa da vinícola.— Deixe de ser covarde e me enfrente como um homem — digo indo atrás dele. — Não adianta correr, sabe que vou pegar você, idiota.Olho em volta e alguns trabalhadores nos o
Kiara MartinelliEu sei que perdas fazem parte da vida e que temos que aprender a conviver com elas. Na verdade, estou acostumada com elas, mas, eu sou apaixonada por Levi e para me casar com ele, faço qualquer coisa, jamais vou aceitar perdê-lo para aquela mulherzinha que não tem eira e nem beira. Nada se sabe ao seu respeito, simplesmente apareceu do nada, querendo levar aquilo que é meu.Ele nunca me deu esperanças e quando foi para outro país, nossa proximidade ficou abalada, contudo, eu sempre tive esperança de um dia ele cair em si e entender que eu sou a mulher certa para ele. Que reconheceria que não poderia viver sem mim e voltaria para nossa terra, onde construiríamos nossa família.Tia Francesca sempre me disse que faria de tudo para que ele cumprisse o acordo e eu confiei, cheguei a pensar que teria o apoio da nonna e como sei que ele a respeita muito, acataria sem protestar. Mas agora com todos enfeitiçados por aquela intrusa, até mesmo os mais velhos, que eram quem dever
Levi MartinelliCaminhamos um pouco e quando chegamos próximo à entrada do local, digo para ela.— Agora seja uma boa menina que vou levar essas coisas e volto para buscar você, fique quietinha que não demoro.Saio rapidamente e depois de aproximadamente cinco minutos de caminhada, chego ao meu destino, prendo o cachorro numa rocha próxima e começo a arrumar as coisas. Volto rapidamente para buscá-la e ela está no mesmo lugar que deixei.— Demorei? — pergunto.— Uma eternidade — responde sorrindo.— Exagerada — passo a mão por seus cabelos, escorregando até sua nuca e puxo seu pescoço na intenção de sua boca encontrar a minha e a tomo em um beijo lento e profundo.Separamo-nos por falta de ar e começamos a andar, algumas partes são meio íngreme e com paredes rochosas dos dois lados, eu seguro firme em sua mão.— Estou segurando você — digo quando a sinto apertar minha mão.Ela sorri, caminhamos mais um pouco e logo me questiona.— Que lugar é este?— Bem-vinda ao meu refúgio — seus ol
Lindsey MorganDepois de rir, brincar, comer e conversar sobre algumas coisas, Levi me chama para tomar um banho com ele nas águas quentes da gruta.— Vamos mia bella...— De jeito nenhum — digo me enrolando mais na manta sobre minhas pernas.— Eu prometi deixá-la molhada... Você que não quer.— Não foi isso que imaginei, seu safado — digo quando o vejo tirar a última peça de roupa, a visão do seu corpo magnífico, esplendorosamente nu, me faz pensar naquelas estátuas renascentistas em toda sua glória, me fazendo ficar completamente encharcada sem nem mesmo entrar na água.— Você que está com pensamentos libidinosos e eu que sou safado? Sei... — diz e vai para a ponta de uma pedra, se jogando em seguida na água.Ele é um colírio para os olhos.— A água está uma delícia, venha logo mulher...Tentada demais, começo a retirar minhas roupas sentindo um arrepio gostoso pelo corpo, Levi se aproxima da borda para me ajudar a descer.Assim que coloco um pé na água, sinto a deliciosa sensação t