No quarto só ouvíamos nossos gemidos e o ranger da cama, PhilipPe começou a se estremecer, agarrou em meu quadril e junto a um gemido alto que soltara soltara o seu líquido quente dentro de mim.— Ai caralho, que foda— Se desfaça dessa camisinha, só tome cuidado para que ninguém veja, já basta de acharmos que somos um casal.— Deixem que achem - Ele vai até o banheiro e joga o preservativo fora— Não é assim Philippe, não vou deixar que achem nada, não me relaciono com ninguémSem mais nem menos Philipe, que agora estava deitado, me puxou para si, me dando um selinho e colocando minha cabeça deitada sobre o seu peitoral— O que é isso? — Me levantei rapidamente— Isso o que?— Você me dando selinho e querendo que eu deite em cima de você, nós só transamos, Philippe!— Qual é o seu problema heim? — Philipe perguntou, arqueando a sobrancelha e ajeitando o travesseiro atrás de si— Porque está perguntando isso?— Porque você é fria? Porque é sempre mandona e quer longe as pessoas que te
Philipe TaylorA noite tinha sido ótima, não somente pelo sexo maravilhoso com Mary Parker mas porque sonhei com o meu avô.No sonho estávamos em uma praça muito bonita e sentados em um banco para conversarmos, meu avô contava como estava a vida após sua partida mas que ainda não tinha encontrado a vovó.Sem mesmo eu contar para ele, vovô citou sobre as ameaças que meu pai me fez e dizer também " - Tome cuidado com ele e não faça nada do que ele quer "Percebi seu semblante mudar quando falei que estava trabalhando com Mary Parker, mas diferente de papai, o seu semblante mudou para melhor, lembro que ele falou que Mary antigamente era uma pessoa boa, que ele a viu algumas vezes quando ela era mais jovem, mas que se tornou amargurada e que eu tinha que ajuda - la, pois não está muito bem. O que ele quis dizer com com essas coisas? Não sei! Quando iria perguntar meu sonho foi interrompido com os gritos de Mary pelo quarto, ela estava nua e descontrolada no interfone— ESPERO QUE RESOLVA
Mary ParkerFui pega de surpresa com o beijo que foi um tanto quanto diferente dos que eu costumo dar. Quando eu beijo os homens, beijo com fervor, tesão mas esse não, esse beijo era calmo e...Estranho... Philipe colou seu corpo ao meu e eu, em um ato sem perceber, comecei a acariciar em sua nuca. Eu não ouvia mais nada além das ondas do mar, naquele momento parecia estar somente eu e ele, mas isso durou segundos, até eu me arrepender de ter correspondido, então empurrei ele — Está louca? Porque me empurrou?— Você que está louco em ficar me beijando, sabe muito bem que eu não quero— Desculpe, mas foi mais forte do que eu — Ok, mas não se acostume a fazer isso, não gosto.— Não gosta de beijar? - Perguntou, arqueando a sobrancelha— Não disse isso, só disse que não gosto disso— Disso o que então?— Disso..Desse tipo de beijo, não gosto— Não te entendo - bufou— Não tem porque tentar me entender - Eu sorri cinicamente para eleO silêncio pairou por alguns segundos, olhei para a ar
f Mary Parker As luzes coloridas e os brinquedos em movimento indicavam que o parque já estava aberto. Eu vestia somente um shortinhos com uma blusinha bata e nos pés uma rasteirinha confortável. Philippe estava logo atrás de mim na entrada do parque também aguardando para comprar sua entrada, vestia uma bermuda jeans, camisa polo, nos pés usava tênis e o cabelo estava bem arrumado com os cachinhos perfeitos, feitos por mim, pois o mesmo antes de sair alegava que não pentearia o cabelo. Na minha vez de comprar, Philippe tomou á minha frente e foi até a bilheteria, voltando com as 2 entradas em mãos — Eu paguei as nossas entradas — É o mínimo que você deve fazer, já que quis vir Entramos no parque e um misto de emoções começou a tomar conta de mim, várias lembranças vieram a minha mente Quando avistei Philippe, ele caminhava rapidamente na minha frente, em direção a um brinquedo — Me espera, caramba! — Indo correndo atrás dele — Eu falei para você que queria vir na roda gigant
Philipe Taylor Cansado! Esgotado! Acabado e sem mais paciência nenhuma para aguentar as oscilações de humor de Mary Parker! Não sou capacho para ela ficar me tratando da forma que quer o tempo todo. Eu tentei me aproximar, sei que conheço ela há pouco tempo, mas eu juro que tentei desde o dia que a conheci! Mary Parker mexe comigo de uma forma que nenhuma mulher havia mexido anteriormente, não sei bem o que sinto, só sei que até há alguns minutos atrás eu a queria para mim mas não quero mais. Não quero uma mulher louca dessa do meu lado Voltei sozinho para o hotel e assim que entrei a recepcionista me abordou dizendo que havia sido liberado um quarto e que se eu ou Mary ainda quiséssemos dormir separados ela poderia reservar o quarto. — Vou querer reservar sim, obrigado — Já pode ir para lá, as chaves estão aqui, é no 3º andar - Colocando as chaves em cima do balcão — Obrigado e boa noite Fui até o quarto em que estava hospedado e antes mesmo que Mary resolvesse aparecer, isso
Mary ParkerAssim que acordei vi que estava em um quarto branco, olhei pelo quarto e vi ali, sentada em um sofá Giovanna, com cara de choro, um coque mal feito no cabelo e seus olhados estavam fundos e inchados, Mariazinha estava ao seu lado— Gio, Mariazinha - Sussurrei mas elas não me ouviram— Giovanna, porque está com essa cara? - Disse um pouco mais alto— Mary, que bom que acordou - Disse Giovanna passando as mãos em meus cabelos e me abraçou de lado— Onde eu estou? - Perguntei confusa— No Roxborough Memorial Hospital, Philadelphia— O que aconteceu? Porque estou aqui?— Sofreu um acidente, Mary— Acidente?— Sim amiga— E quando você chegou?— Estávamos voltando de viagem quando nos ligaram falando sobre o acidente, estávamos passando próximos da Philadelphia então chegamos rápido aqui.Fiquei quieta por alguns segundos, olhei para a janela, vi que estava um sol forte lá fora e depois fixei meu olhar pela parede. Comecei a lembrar vagamente de cenas de hoje mais cedo— Porque
Mary ParkerQuando acordei olhei pela janela e vi que já estava noite e eu poderia arriscar dizer que o meu quarto ficava em um andar alto, já que eu conseguia ver todo o trânsito das principais avenidas da cidade pela janelaSentia meu corpo um pouco dolorido, então quando me virei para apertar o botão e chamar a enfermeira eu pude ver ali sentadas e conversando baixo Belinda e Maite, amiga de Philippe.— Senhora Mary, que bom que acordou - Disse Belinda abrindo um meio sorriso— Boa noite senhorita Mary, eu sou a...— Marisa, funcionária da empresa - Completei— Isso mesmo, que bom que lembra de mim— Sim - Olhei para as duas - O que estão fazendo aqui? Cadê a Giovanna?— Giovanna foi descansar um pouco, estava muito cansada então eu a convenci de ir descansar, mas ela disse que amanhã cedo virá aqui - Explicou Belinda— Hum...Mas vocês não me responderam, o que estão fazendo aqui?— Eu vim dormir com você e Marisa veio visitar Philippe, aproveitou para vir ver você também— Como el
Mary ParkerFicamos somente eu e Giovanna no quarto— Quem era a louca?— Eu não sei mas antes de você acordar ela estava me provocando dizendo que você era uma assassina e várias outras coisas que não vem ao caso agora, como se sente? — Com dores. Me ajude a ir ao banheiroCom muito custo consegui ir ao banheiro com a ajuda dela e depois tomamos café. Ela contou sobre algumas coisas que vem acontecendo.— Belinda me contou sobre Camilo estar interessado em fazer parte da nossa produtora— Sim, mas avisei a ele sobre o acidente e o mesmo disse que esperará você e Philippe se recuperarem para falar sobre isso— Não se meta Giovanna, pedi para que Belinda marcasse uma reunião para amanhã, não podemos correr o risco de perder essa oportunidade de tê – lo— O que? Mary você acabou de sofrer um acidente— Estou acidentada mas não inválida e nem morta, vou continuar trabalhando normalmente— E como vai se reunir com ele e o representante?— Pedi para que Belinda marcasse deles virem até aq