Como podem ver, a Mary começa a mostrar que não é tão má assim, só não quer se apegar a ninguém e sente muita falta da irmã. Vocês gostam do Philippe? É um fofo né? Preparem - se que algumas coisas vão acontecer, espero que estejam gostando.
Mary ParkerFui pega de surpresa com o beijo que foi um tanto quanto diferente dos que eu costumo dar. Quando eu beijo os homens, beijo com fervor, tesão mas esse não, esse beijo era calmo e...Estranho... Philipe colou seu corpo ao meu e eu, em um ato sem perceber, comecei a acariciar em sua nuca. Eu não ouvia mais nada além das ondas do mar, naquele momento parecia estar somente eu e ele, mas isso durou segundos, até eu me arrepender de ter correspondido, então empurrei ele — Está louca? Porque me empurrou?— Você que está louco em ficar me beijando, sabe muito bem que eu não quero— Desculpe, mas foi mais forte do que eu — Ok, mas não se acostume a fazer isso, não gosto.— Não gosta de beijar? - Perguntou, arqueando a sobrancelha— Não disse isso, só disse que não gosto disso— Disso o que então?— Disso..Desse tipo de beijo, não gosto— Não te entendo - bufou— Não tem porque tentar me entender - Eu sorri cinicamente para eleO silêncio pairou por alguns segundos, olhei para a ar
f Mary Parker As luzes coloridas e os brinquedos em movimento indicavam que o parque já estava aberto. Eu vestia somente um shortinhos com uma blusinha bata e nos pés uma rasteirinha confortável. Philippe estava logo atrás de mim na entrada do parque também aguardando para comprar sua entrada, vestia uma bermuda jeans, camisa polo, nos pés usava tênis e o cabelo estava bem arrumado com os cachinhos perfeitos, feitos por mim, pois o mesmo antes de sair alegava que não pentearia o cabelo. Na minha vez de comprar, Philippe tomou á minha frente e foi até a bilheteria, voltando com as 2 entradas em mãos — Eu paguei as nossas entradas — É o mínimo que você deve fazer, já que quis vir Entramos no parque e um misto de emoções começou a tomar conta de mim, várias lembranças vieram a minha mente Quando avistei Philippe, ele caminhava rapidamente na minha frente, em direção a um brinquedo — Me espera, caramba! — Indo correndo atrás dele — Eu falei para você que queria vir na roda gigant
Philipe Taylor Cansado! Esgotado! Acabado e sem mais paciência nenhuma para aguentar as oscilações de humor de Mary Parker! Não sou capacho para ela ficar me tratando da forma que quer o tempo todo. Eu tentei me aproximar, sei que conheço ela há pouco tempo, mas eu juro que tentei desde o dia que a conheci! Mary Parker mexe comigo de uma forma que nenhuma mulher havia mexido anteriormente, não sei bem o que sinto, só sei que até há alguns minutos atrás eu a queria para mim mas não quero mais. Não quero uma mulher louca dessa do meu lado Voltei sozinho para o hotel e assim que entrei a recepcionista me abordou dizendo que havia sido liberado um quarto e que se eu ou Mary ainda quiséssemos dormir separados ela poderia reservar o quarto. — Vou querer reservar sim, obrigado — Já pode ir para lá, as chaves estão aqui, é no 3º andar - Colocando as chaves em cima do balcão — Obrigado e boa noite Fui até o quarto em que estava hospedado e antes mesmo que Mary resolvesse aparecer, isso
Mary ParkerAssim que acordei vi que estava em um quarto branco, olhei pelo quarto e vi ali, sentada em um sofá Giovanna, com cara de choro, um coque mal feito no cabelo e seus olhados estavam fundos e inchados, Mariazinha estava ao seu lado— Gio, Mariazinha - Sussurrei mas elas não me ouviram— Giovanna, porque está com essa cara? - Disse um pouco mais alto— Mary, que bom que acordou - Disse Giovanna passando as mãos em meus cabelos e me abraçou de lado— Onde eu estou? - Perguntei confusa— No Roxborough Memorial Hospital, Philadelphia— O que aconteceu? Porque estou aqui?— Sofreu um acidente, Mary— Acidente?— Sim amiga— E quando você chegou?— Estávamos voltando de viagem quando nos ligaram falando sobre o acidente, estávamos passando próximos da Philadelphia então chegamos rápido aqui.Fiquei quieta por alguns segundos, olhei para a janela, vi que estava um sol forte lá fora e depois fixei meu olhar pela parede. Comecei a lembrar vagamente de cenas de hoje mais cedo— Porque
Mary ParkerQuando acordei olhei pela janela e vi que já estava noite e eu poderia arriscar dizer que o meu quarto ficava em um andar alto, já que eu conseguia ver todo o trânsito das principais avenidas da cidade pela janelaSentia meu corpo um pouco dolorido, então quando me virei para apertar o botão e chamar a enfermeira eu pude ver ali sentadas e conversando baixo Belinda e Maite, amiga de Philippe.— Senhora Mary, que bom que acordou - Disse Belinda abrindo um meio sorriso— Boa noite senhorita Mary, eu sou a...— Marisa, funcionária da empresa - Completei— Isso mesmo, que bom que lembra de mim— Sim - Olhei para as duas - O que estão fazendo aqui? Cadê a Giovanna?— Giovanna foi descansar um pouco, estava muito cansada então eu a convenci de ir descansar, mas ela disse que amanhã cedo virá aqui - Explicou Belinda— Hum...Mas vocês não me responderam, o que estão fazendo aqui?— Eu vim dormir com você e Marisa veio visitar Philippe, aproveitou para vir ver você também— Como el
Mary ParkerFicamos somente eu e Giovanna no quarto— Quem era a louca?— Eu não sei mas antes de você acordar ela estava me provocando dizendo que você era uma assassina e várias outras coisas que não vem ao caso agora, como se sente? — Com dores. Me ajude a ir ao banheiroCom muito custo consegui ir ao banheiro com a ajuda dela e depois tomamos café. Ela contou sobre algumas coisas que vem acontecendo.— Belinda me contou sobre Camilo estar interessado em fazer parte da nossa produtora— Sim, mas avisei a ele sobre o acidente e o mesmo disse que esperará você e Philippe se recuperarem para falar sobre isso— Não se meta Giovanna, pedi para que Belinda marcasse uma reunião para amanhã, não podemos correr o risco de perder essa oportunidade de tê – lo— O que? Mary você acabou de sofrer um acidente— Estou acidentada mas não inválida e nem morta, vou continuar trabalhando normalmente— E como vai se reunir com ele e o representante?— Pedi para que Belinda marcasse deles virem até aq
Philipe TaylorAcordei horas depois ainda me sentindo um pouco sonolento, na esperança de tudo ter sido apenas um pesadelo horrível, mas infelizmente não era, tudo continuava escuro e eu ouvia somente as vozes das pessoas em volta de mim.Pareciam ser o médico e os enfermeiros conversando pois falavam sobre exames e usavam nomes técnicos. Ouvi eles dizerem que eu já estava pronto para entrar na máquina— Sr Philippe que bom que acordou, vamos fazer uma ressonância magnética. Esse exame é um pouco chato e demorado, peço que se mexa o mínimo possível quando estiver na máquina, está bem? – Disse um deles— Faço qualquer coisa para que detectem logo isso— Pronto, vamos te colocar agoraDepois disso eu senti me moverem. Ouvia alguns barulhos mas nada além disso, era entediante ficar ali parado, muitas coisas passavam pela minha cabeça.Me tiraram da máquina assim que eu ouvi o médico dizer alto que o exame havia acabado, mas que eu ainda tinha um outro exame a fazer só que esse seria em u
Mary Parker5 dias haviam se passado após eu ter ganho alta do hospital e finalmente conseguido voltar para Nova York, ganhei alta no dia seguinte em que tentei ir conversar com Philippe no quarto dele e ele contou sobre sua cegueira e me tratou daquela forma. Desde então não soube mais nada dele, aliás, só soube que Leandro pediu a transferência dele para um hospital daqui.Saber que ele ficou cego só me fez ter mais certeza de que eu sou o problema na vida das pessoas, sempre que estão próximas a mim algo acontece a elas, ficam doentes, morrem ou simplesmente vão emboraEu só pude viajar porque convenci o médico de que não faria esforço nenhum durante a viagem, ele me pediu descanso por uma semana.Como eu, Mary Parker, dona de uma das maiores gravadoras teria folga durante mais uma semana? Confio na Giovanna mas a empresa precisa de mim.Sobre Camilo, ele teve alguns problemas pessoais então remarcamos a reunião para amanhãEstávamos nesse momento sentados na mesa do jardim da minh