avalie por favor se esta gostando
James olhou nos olhos verdes do alfa, e viu que não havia nenhuma compreensão ali, ele estava irritado. O alfa passou por ele, e James sabia que devia segui-lo, sem olhar para trás ele o acompanhou até a torre do alfa. Havia uma tensão no ar, cortante e fria. Quando o alfa abriu a porta da torre James entrou logo atrás dele. Ambos ficaram sozinhos, e Natanael Turner olhou para seu herdeiro. De modo direto ele perguntou: — Alice foi sequestrada? James assentiu, e caminhou até o alfa. Natanael bufou. — Por que me disse que ela foi embora? Aquela pergunta era difícil, e James se perguntou em como ele havia descoberto aquilo. Naquele momento seu coração disparou, enquanto sua mente dava uma guinada, seu corpo estremeceu ao perceber como ele era burro. Se o seu pai estava sabendo que ela fora sequestrada, então aquele lobo tinha informações sobre seu paradeiro. Como ele deixara isso passar? Ele avançou, mas o Alfa o segurou. pelo ombro e James olho
A voz dele era calma, quase suave. Contudo, ela não desejava vê-lo. Mesmo sabendo que tinha que confrontá-lo, afinal ele a havia arrastado até ali. Seu coração martelava em seu peito, enquanto sentia o nó se formando em sua garganta, o choro que desejava se libertar. A coceira em seu nariz, que começava a formigar, suas mãos trêmulas e como tudo aquilo não parecia real. O pássaro devia ser uma alucinação de sua mente, assim como as palavras daquele lobo. — Alice, vamos conversar. Pediu Asher. Ela estava ainda com as costas encostadas na porta, tentando inutilmente impedir que ele entrasse, se aquele lobo realmente quisesse entrar, não teria que pedir. A porta não estava trancada, e a força dela não poderia se equiparar a dele. Mas por alguma razão, ele estava pedindo sua permissão para entrar, e talvez tenha sido isso que a fez se sentir confiante para se levantar. Ela limpou as lágrimas que haviam escapado, então se virou lentamente e girou a maçaneta. Alice olhou nos olho
James observou um macho grande, com roupas desgastadas segurando um machado ameaçadoramente. Ele estava com seus olhos vermelhos e todo o seu rosto também, seus cabelos estavam desgrenhados, e quando falava cuspia no outro macho. — Ela jamais ficaria com alguém como você! Ela apenas se interessaria por um lobo decente, e nem isso você é! O outro macho estava parcialmente escondido na penumbra, e quando ele se levantou James o reconheceu imediatamente. Ele estava vestindo um casaco azul-escuro, e calças pretas com botas desgastadas. O homem olhou para o outro macho e com voz parecendo entediado, respondeu: — Sua irmã quis. Não a obriguei, Len. O outro ao ouvir aquilo, enlouqueceu brandindo seu machado agressivamente contra o outro, que se esquivou dos golpes. James se levantou, e correu até o foco da briga conseguindo puxar o machado das mãos do macho, que ficou furioso. — Me devolva meu machado, vou matar aquele infeliz que deflorou minha irmã! Vou matá-lo! — berrava
Samanta olhou para o macho que estava diante deles. Ele era alto, com ombros largos e cabelos negros presos com uma trança que se alongava por seu peito, a ponta dela estava presa por uma joia que cintilava. Ele um casaco grande vermelho-escuro, com calças negras. Seus olhos eram castanhos assim como os de Vlad, mas havia algo neles que Samanta não conseguiu parar de olhar. Uma luminosidade, algo magnético e envolvente. O macho possuía um rosto quadrado com um nariz aquilino, e uma barba farta. Ele estendeu sua mão para que ela pudesse segurar, e a fêmea viu a pulseira de ouro que ele usava. — Deve perdoar a grosseria do meu irmão, sou Axel Villin. Ele segurou em sua mão, e imediatamente ela sentiu o calor vindo dele. Samanta foi delicadamente puxada por Axel para longe de Vlad, que com gentileza a conduziu para o interior do salão. Não era preciso dizer que Vlad os seguiu, sua expressão demonstrando toda sua indignação. Samanta se deixou conduzir até uma mesa, on
Alice se levantou da banheira, e se enrolou no pano que Lucia o havia deixado. Ela foi até a pequena bancada presa a parede, e pegou as roupas limpas que fora colocada para ela, então se vestiu. Era um vestido azul escuro, com mangas longas. Felizmente era quente, já que o clima naquela casa era sempre gelado demais, cobertos de neve, e o vento gelado. Ela caminhou até a porta, e começou a tentar acompanhar a conversa. Lucia estava falando dela, com Asher Harrison. “Precisa alimentá-la Lucia, ou ela nunca vai ficar forte o suficiente para a viagem!” Asher pelo tom de voz parecia irritado. Impaciente até. Alice se concentrou mais para ouvir a conversa, era dela que estavam falando. “E você acha que não estou a alimentando? eu me esforço naquela cozinha cozinhando algo delicioso e ela simplesmente não come, age como se estivesse sendo torturada!” Alice se afastou da porta, não queria mais ouvir aquela discussão. Minutos depois a porta se abriu, e Lucia apareceu. A
Ela viu o olhar profundo de Asher, e soube no instante que ele disse “meu sangue” que ele nunca a deixaria partir. Aquele macho acreditava que era para eles estarem juntos, que ela fazia parte de seu clã, como uma última sobrevivente. Alice não queria aquele destino, queria retornar para Jamie, mesmo sabendo que ele não a amava como ela o amava, e muito provavelmente se casaria em breve com alguma loba de um bom clã. Contudo, aquela era a única vida que conhecia. Sua partida foi cedo demais, nem conseguiu se despedir dele. Não estava certo ela está ali, com aqueles lobos. — Você pode ainda não enxergar isso, mas seu lugar é com seu povo. Ao meu lado. — Insistiu Asher. — É uma perda de tempo, chefe. Olhe para ela, a única coisa que pensa é em voltar para sua coleira, você pode libertar a todos de suas correntes, mas sua mente não. Ela se virou para o macho, que comia que bebia sua cerveja do outro lado na mesa, Alice encarou aqueles olhos cinzas tão hostis e se perguntou porqu
Alice observou a cena pavorosa se desenrolava a seguir. A fêmea em questão, parecia ser uma serva do lobo, que havia deixado algo precioso para ele cair. Quando ela tentou se abaixar para pegar, ele simplesmente a acertou com um chute nas costelas, que a fez gritar. Seu grito cortou o ar gelado, fazendo o corpo de Alice estremecer sobre o animal, ela se inclinou para frente, seus dedos segurando firme as rédeas do cavalo. Ela olhou em volta, percebendo que todos estavam notando aquela crueldade, mas ninguém se movia para impedir aquilo. A fêmea estava agora no chão, se contorcendo de dor enquanto seu algoz a puxava para se levantar, a machucando ainda mais. Henrique nem sequer olhou para Alice no cavalo, partindo na direção daquela cena, e talvez tenha sido isso que a fez hesitar. Ela o viu se dirigir a passos largos até o macho que agredia a serva, e Henrique não hesitou em acertá-lo no rosto. Uma briga entre os dois se iniciou, e Alice viu o que aconteceria a seguir. Viu tu
Não era uma pergunta fácil. Ela realmente havia feito aquilo? Se colocado entre Henrique e aqueles lobos literalmente? Alice olhou naqueles olhos cinza, profundos e confusos que exigiam uma resposta dela. Sua expressão era de confusão, seus cabelos estavam caindo um pouco sobre sua fronte e ele estava tão perto de seu rosto que era possível sentir sua respiração, e o calor que emanava dele. Aquilo a fez recuar um pouco, mais para a pedra gelada se afastando dele. Seu gesto o fez recuar um pouco, ela viu como seu olhar seguiu acima de sua cabeça, para a estrada e de repente ele se afastou e se sentou em um canto. Henrique possuía ombros largos, seus músculos eram avantajados sobre o casaco escuro que usava. Ela respirou aliviada quando ele se afastou, e abraçou seus joelhos sentindo a corrente gélida soprar novamente. Alice olhou para o céu branco, escondido pelas copas das arvores, todas com gelos em suas folhas. A grama verdejante já não era mais tão visível quanto