Muito obrigada por continuarem acompanhando, peço que por favor tire uns minutos se puder e comente fora do livro. Isso me ajuda muito.
Axel permaneceu ajoelhado, atordoado pelas palavras do alfa Turner. Seu coração batia de modo frenético enquanto seus olhos seguiam cada movimento dos lobos que deixavam a tenda, um por um, eles se levantavam e deixavam a tenda do Alfa, até que o silêncio tomou conta de todo o ambiente. Restando apenas sangue. Ainda aturdido, Axel sentiu que um buraco se formava em seu peito ao se dar conta de que seu pai havia sido decapitado diante de seus olhos. Uma onda de desespero ameaçou envolvê-lo, fazendo com que seus joelhos tremessem. Ele permaneceu ali, imóvel, observando o corpo de Vlad encolhido em posição fetal no chão, como se fosse uma criança. E de certa forma, ele naquele momento era. Seu irmão podia ser grande e muito maior que qualquer homem humano, contudo, ainda era um jovem. Embora Axel sentisse aquela dor pela ligação de alcateia, atravessando seu peito e o deixando paralisado, precisava ser forte. Com um esforço brutal, Axel finalmente se levantou, as pernas pesadas como
Dimitri respirou fundo, sentindo o ar frio da noite invadir seus pulmões, ele estremeceu, não só por causa da temperatura, mas também por causa do medo que crescia dentro de si. Ele não tinha medo de morrer, ele temia ter que matar outro irmão. Mesmo se tratando de um que ele não gostava. Ele puxou a espada curta da cintura, muito ciente de tudo ao seu redor. Dimitri ouvia o som dos insetos na mata, o crepitar da fogueira e o som de seu próprio coração acelerado em seu peito. O jovem apertou o punho de sua espada, sentindo seus músculos enrijecerem, e o calor subir por sua cabeça. Ele sabia que não podia cometer erros, a intenção de seu irmão não era matá-lo, e sim incapacitá-lo e arrastá-lo até a mãe deles. O homem avançou com um movimento ágil, tentando acertar o rosto de Dimitri com um golpe preciso. O jovem se desviou para a direita com um salto, mas a lâmina raspou em sua bochecha, deixando uma linha fina de sangue. Todo o seu corpo sentiu aquilo, e o quão próximo da lâmin
O som de seus passos ecoava pelo chão de pedra do castelo. O sol já estava perto de se pôr, e ela caminhou, com certa urgência para onde James estava sendo mantido. Queria contar a ele o que fora decidido antes da lua cheia chegar. Ele havia sido levado para uma cela mais adequada para ele, e ela se lembrou das palavras de Henrique antes de deixá-lo naquele corredor, após a reunião. Alice finalmente permitiu que seus corpos se separassem, e sentiu que aquilo não havia mudado a opinião de Henrique. Quando ela fixou seu olhar naqueles olhos cinzentos, viu como eles carregavam um peso enorme. — Ele vai trair você, Alice. Eu sei disso. — pronunciou o macho. Alice respirou fundo. — Eu não acredito nisso. Henrique a segurou pelos ombros, e chegou mais perto. — Está tendo o seu juízo corrompido pelos seus sentimentos. Ela viu naquele olhar o medo feroz e perigoso que morava ali. — O amor não corrompe a visão, ele nos faz confiar. — Está depositando sua confiança e a vid
A loba olhou para os olhos do bebê, enquanto ele lentamente adormecia em seus braços. Ana se deu conta de como seus olhos eram iguais aos do Alfa Turner, aqueles olhos verdes profundos e enigmáticos que pareciam enxergar além da superfície das coisas. Ana foi arrematada novamente por aquele sentimento de culpa persistente. A voz grave do Alfa estava muito vivida em sua memória, e ela fechou os olhos e a ouviu novamente. “Vai esperar por mim, Anna?” Ela ouviu novamente a voz do Alfa em sua mente. A última coisa que ele dissera. De certa forma ela o esperara. Mas não da forma que ele pensou. Anna abriu os olhos. Ela acariciou gentilmente o rostinho do bebê, sentindo sua pele macia como seda e frágil sob a ponta de seus dedos. Ela podia sentir o batimento do coração daquele bebê, que parecia tão frágil e inocente em seus braços. Aquele bebê era inocente, e não tinha ideia do que acontecia ao seu redor, nem que era um refém. Ela se sentia totalmente indigna de segurar um ser tão
Alice suspirou, sentindo cada batida de seu coração. Ela estava completamente presa sobre aquele olhar verde floresta, um olhar profundo que a deixava tonta. De modo inevitável, ela começou a imaginar o futuro ao lado dele, um futuro que há muito ela deixará de sonhar, por acreditar ser impossível. As palavras de Jamie ecoavam entre eles. "Eu finalmente terei você" Ele sussurrou. E ela quis acreditar que aquilo era possível com todas as suas forças. Alice sentiu seus joelhos cederem, mas de repente a mão dele segurou a sua, apertando-a com força através das barras da grade. Ela levantou seu olhar para o macho a sua frente. Jamie parecia conter todo um mundo sobre aquele olhar, a mantendo no mesmo lugar. Havia muita emoção em seus olhos, e isso fez seu coração bater descompassado. Ela podia sentir o calor da mão dele irradiando através daquele toque, percorrendo todo o seu corpo e a aquecendo. Isso a fez mergulhar em sonhos para um futuro incerto e perigoso. Naquele instante, a
Ela sentia suas pálpebras pesadas, como se ela tivesse dormido por muito tempo, e um gosto amargo em sua boca. Sua garganta estava tão seca que ela sentia até rachaduras em seus lábios. Sam sentiu o chacoalhar de onde ela estava deitada, um movimento inconstante como se estivesse passando por um terreno difícil. Ela estava sonhando? Mas se estava, por que não conseguia ver nada? E por que suas pálpebras estavam tão pesadas? De repente, as de lembranças cruéis do homem misterioso atingiu sua mente como um turbilhão. A loba se sentou imediatamente abriu os olhos, suas mãos indo direto para seu ventre. A luz do sol quase a cegou, e Sam percebeu que estava sentada em uma carroça, sendo puxada por dois cavalos. Ela apertou seu ventre, sentindo seu coração sendo comprimido no peito, enquanto as lágrimas desciam quentes sobre sal face. A carroça parou de repente, e o primeiro rosto que ela viu foi do macho de olhos dourados. — Você e o bebê estão bem... precisa respirar agora. Ela
A loba olhou para o céu que amanhecia, sentindo as primeiras gotas de chuva caírem sobre seu rosto. Ela suspirou de modo profundo, sentindo-se envolvida por aquela manhã gélida e por uma sensação melancólica que crescia cada vez mais em seu coração. Alice se perguntou a noite inteira se sua crença em uma paz duradoura entre as alcateias era possível, ou apenas estava se enganando, desejando acreditar que o que foi seu desejo por toda a sua vida, se casar com Jamie, poderia ser também uma união entre aqueles que ela tinha em seu coração. Ela sentiu um aperto em seu peito, enquanto seu olhar estava no horizonte, aguardando o alfa Turner e seus lobos. Ao seu lado, Henrique murmurou em voz baixa, como se de alguma forma, pudesse ler seus pensamentos apenas pela sua expressão: — Acredita mesmo que uma aliança pode ser feita entre os rebeldes e os clãs, em seu coração você acredita nisso? — Alice virou-se para ele, e percebeu que Henrique assim com ela há instantes atrás estava mir
Alice inspirou profundamente e sentiu o coração bater mais rápido quando seus olhos encontraram o enorme mapa de Armeni esculpido na mesa à sua frente. Era um mapa detalhado e meticulosamente trabalhado, mostrando cada vale, montanha, rio e cidade do norte e além. Ela não conseguia evitar sentir uma sensação de admiração e reverência pela arte que estava diante dela. Com cuidado, Alice deslizou os dedos pelo mapa, explorando as estradas que cortavam as colinas, as florestas antigas que envolviam as vilas, e os rios que corriam por baixo das pontes de pedra. Ela sabia que havia muitas histórias e segredos escondidos nas terras de Armeni, e ela se perguntou o que mais ela poderia descobrir se tivesse tempo para explorar cada canto do reino. De repente, seu dedo parou em um ponto especial no mapa - o local exato onde ficava a árvore que ela e James haviam se encontrado quando eram apenas crianças. E onde ele havia feito sua promessa mais fervorosa, que sempre a protegeria. Um sorriso t