Débora ainda se sentia injustiçada.

Ela admitiu, a mídia foi ideia dela, mas pensar em matar era algo que ainda não tinha cruzado sua mente.

Por Beatriz ficar reclusa, mesmo que ela quisesse fazer algo, não tinha como.

Quem poderia imaginar que ela sairia e seria pega assim por esses internautas?

Quando soube que Beatriz estava gravemente doente e poderia morrer, ela rezava todos os dias para que ela realmente morresse!

— Afonso, não escute as loucuras dela, eu não mandei ninguém matá-la, você pode verificar!

— Então me explique isso?

Afonso jogou as evidências para Débora, e ela, folheando página por página, empalideceu um pouco.

Daniel tinha investigado tão detalhadamente, ela tinha subornado a mídia usando a identidade de outra pessoa, mas não esperava que ele descobriria.

Ela continuou folheando e viu registros de conversas falsificados, ela tinha mandado pessoas se infiltrarem em grupos de chat, e então, em um encontro offline, aproveitar a confusão para matar Beatriz.

— Isso... i