Ela transferiu o dinheiro diretamente para Débora.Débora logo ligou, questionando: — O que significa isso, me dar dinheiro do nada?— Esse dinheiro é do Afonso, ele me deu para caso eu precisasse de algo, disse que eu poderia gastar como quisesse e que, se não fosse suficiente, eu poderia procurá-lo. Mas eu não queria ficar com ele e ele não aceitou de volta, então pensei que, sendo vocês da mesma família, seria a mesma coisa.— Afonso te dar dinheiro? Como assim?— Acredite se quiser.Beatriz desligou o telefone e enviou uma mensagem para Afonso.【Não vou ficar com o seu dinheiro, acabou entre nós, você não tem motivos para gastar comigo. O dinheiro, eu dei tudo para a Débora.】【Beatriz, como você é teimosa, já te disse de todas as maneiras e você não se toca?】Beatriz recusou a gentileza dele várias vezes, o que deixou Afonso bastante irritado. Beatriz não respondeu mais, ele que se preocupasse em lidar com Débora.O terno feito à mão para Daniel já estava pronto, o vestido de Bruna
Levemente lambendo, mordiscando, sugando...Daniel apertou a cintura dela, sentindo a umidade quente, macia, e delicada da língua dela. Seus lábios suavemente sugando pareciam capazes de arrastar sua alma para fora. Beatriz deixou várias marcas.— Isto é suficiente, certo?— Sim, é suficiente por enquanto.— Então, se não há mais nada, eu vou indo. Veja se o terno serve, se o tamanho não estiver correto, podemos ajustar...Beatriz tentou se afastar, mas Daniel a segurou firme.— O que você está fazendo?— Retribuir a gentileza.— O que é essa de retribuir, se foi você... — Ela exclamou surpresa, Daniel não havia beijado seu pescoço, mas sim puxou levemente a gola de sua roupa, depositando um beijo em sua clavícula.Ele continuou descendo. Beijando-a enquanto emitia leves suspiros, como se estivesse extremamente a desfrutar do momento.Mas ele não foi além, parecia saber exatamente até onde ir, sem exceder, mas ao mesmo tempo, deixando a situação incrivelmente íntima. Deixou uma marca
Beatriz pensou inicialmente que Daniel estava apenas lutando contra seus pais, mas depois, ao ver notícias sobre a alta das ações do Grupo Dias, percebeu que Daniel era um verdadeiro empresário. Sua aberta admissão de ser casado, essa responsabilidade assumida, fez com que as pessoas vissem com bons olhos sua liderança no Grupo Dias.Como disse um internauta: — Um homem que está disposto a assumir responsabilidades familiares nunca é ruim. Melhor do que aqueles que escondem seu casamento, traem e têm casos extraconjugais.A imagem de Daniel, juntamente com sua atitude aberta e honesta, fez as ações do Grupo Dias subirem ainda mais, tornando difícil distinguir se o motivo era o desenvolvimento do chip ou seu próprio charme pessoal.A coletiva de imprensa do Grupo Dias se tornou um dos assuntos mais comentados. A discussão estava em alta.Todos queriam saber quem era essa Sra. Dias, tão afortunada por se casar com um homem tão bom, provavelmente estaria sorrindo até em seus sonhos.Beatr
Beatriz ficou surpresa e um pouco embaraçada, percebendo que havia se enganado.— Então... quais são os requisitos?— Use seu bom gosto, quero prepará-lo para ela, para que ela possa usá-lo quando se casar. Ela é quase da sua altura, com uma estrutura corporal similar, você pode usar a si mesma como referência.— Certo, então verei o que posso fazer, mas um vestido de noiva requer muito trabalho, leva tempo.— Não há pressa.Após o jantar, eles voltaram juntos. No dia seguinte, ao chegar ao estúdio de design, Beatriz soube que Helena havia conseguido um contrato. Mas o cliente queria conhecer o designer pessoalmente e ver seu portfólio para ter uma ideia.— Então, mande o Irmão Carlos.— Mas o cliente quer fazer roupas para a esposa dele, acho que você seria mais adequada.Beatriz concordou, realmente fazia mais sentido ela ir.O cliente marcou para as oito da noite, e como era uma cliente feminina, Beatriz não viu motivo para preocupação, levando Helena consigo.Assim que chegaram, pr
— Você trouxe suas ferramentas de medida, não? Que tal tirar minhas medidas para um traje sob medida?— Temos um designer especializado em moda masculina no nosso estúdio. Eu posso apresentá-lo ao senhor, com um desconto.— Não quero outro, quero que seja você a desenhar para mim. Vamos, meça agora, com cuidado.— Sr. Santos, acho melhor deixarmos para uma próxima vez, quando sua esposa puder vir falar comigo diretamente. Tenho outros compromissos agora, preciso ir.A expressão libertina no rosto do Sr. Santos era repugnante, e ele continuava a tocar sua cintura de maneira inapropriada.Beatriz, enfurecida, pegou suas coisas para ir embora, mas assim que se levantou, sentiu uma tontura súbita, como se estivesse desfalecendo. Como isso era possível, se ela não havia bebido nada dele? Ela olhou para o copo de vinho, que permanecia intocado.— O vinho está bom, o problema foi com o copo de água com limão. Não percebeu? — Sr. Santos riu maliciosamente.Beatriz sentiu seu coração gelar. Ela
Beatriz fez um esforço para abrir os olhos e tentar ver quem era, mas a pessoa estava contra a luz, só conseguindo ver a silhueta de alguém alto, sem conseguir identificar mais nada.— Quem é você? Ousando estragar meu momento, sabe quem eu sou... — Sr. Santos foi interrompido por um chute forte, sendo lançado longe.No segundo seguinte, Beatriz encontrou-se em um abraço caloroso. Ela mal conseguia abrir os olhos, estavam muito pesados, mas podia sentir a respiração dele. Era a respiração de Daniel.Seu coração angustiado se acalmou. Com ele por perto, sempre se sentia segura.Daniel acariciou seu rosto delicadamente, e ela, mesmo inconsciente, franzia a testa de dor.Ele, sentindo pena, retirou a mão, cuidando para não a machucar mais. Cuidadosamente, a ajeitou no sofá, cobrindo-a com seu casaco para evitar que ela se expusesse. Em seguida, seu olhar se voltou para Sr. Santos, que com dificuldade tentava se levantar.Esse chute, com certeza, quebrou pelo menos duas de suas costelas. E
Ele sentiu as lágrimas de Beatriz molharem sua camisa, lágrimas quentes que queimavam sua pele.Depois de um tempo, Beatriz finalmente se recuperou, levantou os olhos úmidos, parecendo um cervo assustado na floresta.— Você... como você está aqui?— Você saiu procurando por ajuda, e eu por acaso vi.Então era isso, eles realmente tinham uma conexão especial. Sempre que ela estava em perigo, ele conseguia chegar a tempo; ele era como um anjo da guarda para ela.— Você está com fome? Quer comer algo, talvez um lanchinho da noite?Beatriz balançou a cabeça.— Você está cansada? Quer tentar dormir mais um pouco? Vai se sentir melhor depois.— Fique comigo. — Beatriz falou, sentindo-se culpada por seu pedido irracional, mas ela estava realmente assustada e ainda abalada.No momento em que o Sr. Santos tocou nela, sentiu como se tivesse caído em um abismo.Ela tinha muito medo dessas situações!Daniel mordeu o lábio, parecendo tomar uma grande decisão. — Tudo bem, vou ficar aqui com você.—
A mão de Beatriz ficou presa por um instante, permanecendo em um lugar embaraçoso. Naquele momento, ela realmente desejava desaparecer ali mesmo.— Eu só queria... ver como estão os seus músculos peitorais, já que você faz exercício frequentemente.Ela tentou manter a calma ao dizer isso, e então lentamente retirou sua mão, dando uma tapinha no peito dele. — Nada mal, bastante firme e ainda por cima elástico, muito bom.Daniel arqueou uma sobrancelha, olhando para ela enquanto falava aquelas bobagens com a maior seriedade.— Vou me arrumar. — Beatriz virou-se e saiu sem olhar para trás, sentindo aquele olhar intenso como uma lança em suas costas.Ao entrar no banheiro, ela trancou a porta, desejando bater a cabeça na parede.Como podia ser tão coincidente? Por que ele tinha que acordar justo naquele momento?Quando terminou de se arrumar e saiu, viu Daniel tirando o pijama para se vestir. Ele já havia trocado de calças, exibindo agora suas costas musculosas e definidas.Suas costas est