Quando Débora entrou na ambulância, ela olhou para Beatriz com raiva: — Se algo acontecer com Afonso, eu farei você pagar!Beatriz foi levada para a sala de interrogatório e contou tudo o que aconteceu.Logo, o resultado do hospital chegou, e o membro de Afonso não estava danificado, mas ele estava seriamente ferido e precisaria de meses de recuperação para ver se haveria sequelas. Afonso ainda estava inconsciente, e Débora não o deixava em paz, insistindo que Beatriz fosse presa.— Eu vou contratar um advogado. — Ela ainda podia contatar o exterior, Beatriz pegou o telefone, a imagem de Daniel veio à sua mente.Ela deve tê-lo colocado em apuros, ele certamente se arrependeria de ter se casado com ela.Ela digitou o número, mas por alguma razão não teve coragem de ligar. Não sabia quanto tempo tinha passado, quando uma policial veio avisá-la.— Beatriz, você foi liberada sob fiança.Beatriz ficou surpresa, e ao sair da sala de interrogatório, viu Daniel assinando os papéis do processo.
Ele socou a mesa de cabeceira com força, fazendo seu punho ficar imediatamente vermelho, como se não sentisse dor. — Ela realmente estava com Daniel, como isso é possível...— Provavelmente a Srta. Rocha se sentiu profundamente magoada por você e quis se vingar escolhendo o Sr. Dias.— É mesmo? — Afonso franziu a testa, duvidoso.A secretária rapidamente respondeu: — A Srta. Rocha ainda o ama, por isso fez isso. Ela queria ver sua reação, se você se desesperasse, estaria fazendo exatamente o que ela queria.Ao ouvir isso, a raiva no rosto de Afonso começou a desaparecer gradualmente. Ele riu sarcasticamente: — Ela realmente não mede esforços. Ela acha que agindo assim eu vou voltar? É ridículo. Enquanto eu não me importar, Beatriz não terá como me atingir. Mas Daniel... ele realmente concordou, provavelmente também está tentando se vingar.No passado, sua mãe não aprovou seu relacionamento com Débora, e ele se tornou um desordeiro, entregando-se à bebida e tendo inúmeras namoradas.A i
— O que aconteceu?— O zíper travou, pode chamar o vendedor para me ajudar?— Eu faço isso.— Isto... não é apropriado, não é?— Beatriz, somos um casal legalmente casado, você sempre me faz sentir como se estivéssemos tendo um caso.Beatriz corou, afinal, era apenas um zíper.Daniel entrou no provador, que parecia menor devido à sua presença dominante. O silêncio era quase palpável, apenas o som do zíper descendo lentamente.Seu dedo mindinho acidentalmente tocou as costas dela. Sua pele era suave e impecável.Uma pele como a dela deveria ser pintada. Usando a água do corpo dela como meio, mergulhar o pincel e pintar uma vibrante imagem de peônias. Ao pensar nisso, seus olhos se aprofundaram em complexidade.— Você terminou? — Beatriz sentiu uma ansiedade intensa, como se fosse a presa de um falcão.Ela se moveu um pouco, acidentalmente tocando abaixo da cintura dele. Inicialmente, ela não percebeu e o apressou, sugerindo que se ele não conseguisse, ela mesma tentaria. No entanto, Dan
Os dois se separaram, e o olhar do homem estava repleto de agressividade e desejo, Beatriz sentiu que no próximo segundo ele poderia devorá-la viva.Mas rapidamente, o desejo em seus olhos desapareceu, como se nunca tivesse existido.— Desça, o baile está prestes a começar.Beatriz se acalmou. Depois que Daniel saiu do carro, cavalheirescamente abriu a porta para ela, e ambos subiram no cruzeiro, apresentando seus convites.Imediatamente, alguém se aproximou para cumprimentar Daniel, notando Beatriz ao seu lado.— Sr. Dias, quem é esta?— Olá, meu nome é Beatriz Rocha, sou estilista, aqui está meu cartão. — Beatriz rapidamente se promoveu.Ao entregar o cartão, sentiu que talvez não fosse apropriado, lançou um olhar preocupado para Daniel, temendo sua reação.— Por favor, dê uma atenção especial aos negócios dela.— Claro, claro.Ao ouvir isso, Beatriz suspirou aliviada, tornando-se mais entusiasmada e animada.Foi então que alguém gritou. — Sr. Silva e sua noiva chegaram.Muitos olhos
A garçonete ainda estava por perto, aparentemente procurando por ela, e ao vê-la, se aproximou com um objetivo claro. Sua bandeja continha uma taça de champanhe.— Senhora, gostaria de um copo de vinho?— Não estou com vontade de beber agora, mas gosto de ver os outros bebendo. Que tal você beber este copo, e eu te dou cem mil por isso?O garçom sorriu nervosamente: — Eu não ousaria, este é o vinho para receber convidados importantes, como eu teria a dignidade de bebê-lo? Além disso, meu estômago é fraco... Se eu beber, vou sentir dor...— Eu te dou um milhão.— Sério? — Os olhos do garçom brilharam, já estava quase se deixando convencer.— Sim! Você vai beber?— Ok, eu bebo.Desta vez foi a vez de Beatriz ficar confusa, o que teriam colocado naquele vinho, para até o garçom não saber, caso contrário ela não teria essa expressão. Será que era algum tipo de droga, ou...Ela estava ponderando, quando uma mão grande segurou a taça de champanhe antes dela e a bebeu de um gole. — Sobre o qu
— Não olhe para mim, vai sujar seus olhos.— Ah?— Use suas mãos... me ajude... não olhe, não é uma visão bonita... — A voz de Daniel estava rouca, quase inaudível.Ela percebeu um vislumbre de vergonha. Daniel também estava envergonhado.Ela tocou algo. Ele segurou sua mão, guiando-a lentamente....Não se sabe quanto tempo passou, mas finalmente acabou.Ela não sujou suas roupas, nem seu corpo. Ela sentou obediente na cama, ouvindo o som da água do chuveiro. Ela queria remover a venda dos olhos, mas Daniel não permitiu, então ela teve que obedecer.Depois de cerca de dez minutos, Daniel saiu, acompanhado pelo som de roupas sendo vestidas. Ele parecia estar limpando o local, seguido por uma toalha úmida limpando suas mãos.— Esqueça o que aconteceu. — O homem disse com uma voz de comando.— Ok. — Ela acenou com a cabeça.Ela não se sacrificou. O dano a ambos foi minimizado, um resultado que satisfazia a ambos.Por fim, a venda nos olhos foi removida, e ela recuperou a clareza. Daniel,
Beatriz tomou o drink de uma vez.— Vamos para lá. — Daniel a envolveu pela cintura e se afastaram.Após mais uma hora de navegação, finalmente chegaram à ilha. Todos juntos desfrutaram de um bolo de vários metros de altura, seguido da entrega dos presentes de aniversário.Para Beatriz, aquilo foi um verdadeiro espetáculo, uma celebração que durou até altas horas.Daniel ainda tinha assuntos a resolver, então ela decidiu retornar ao quarto para descansar. Estava prestes a fechar a porta quando uma grande mão a deteve.Beatriz se assustou, vendo Afonso entrar no quarto.Ela franziu a testa imediatamente. — O que você está fazendo aqui? O que as pessoas vão pensar se te virem?— O que você e Daniel fizeram no quarto? — Afonso perguntou, pausadamente.Beatriz não pôde evitar rir. Ela pensou que Afonso tinha mudado, mas viu que não era o caso.— Eu sou a acompanhante dele, esta noite vamos dormir juntos, o que você acha que fizemos? Diga à Débora que não precisam nos fornecer drogas para n
Afonso ficou sem palavras, sentindo-se sufocado. — Daniel, você vai se tornar inimigo por causa de uma mulher? Não esqueça, nossas famílias têm relações estreitas, muitos negócios juntos. Por uma mulher, não vale a pena. Além do mais, uma mulher que para sobreviver, faria qualquer coisa. Você sabe que ela se juntou a sequestradores, tudo para continuar viva? Seus pais nunca aceitariam alguém assim.— Isso é problema meu, não se preocupe.— Então, está bem. — Afonso respondeu com um sorriso irônico, olhando para ele sombriamente: — Então, eu vou ficar observando!Os dois se separaram, não muito amigáveis. Afonso se levantou e saiu. No caminho de volta, Daniel viu a mensagem que Beatriz havia enviado há dez minutos.【A lua está linda esta noite, fui ver o mar.】Daniel franziu a testa, concentrado na conversa com Afonso, nem havia notado a mensagem. Era tão tarde, por que ela iria ver o mar? E se algo acontecesse?Ele correu para o cais, o castelo antigo da ilha ficava a dez minutos do ca