Helena
Entro logo em seguida de Jonathan e fecho a porta atrás de mim a trancando. Vejo que ele está um pouco retraído e o observo com a sobrancelha arqueada enquanto seus olhos passeiam cuidadosamente pela minha casa.
-Fique à vontade John. -Sorrio e seus olhos se voltam para mim. -Posso te chamar de John? - Pergunto e ele sorri concordando.
-Pode sim.
- Você já jantou?
Ele nega com a cabeça desabotoando o terno.
-Até trouxeram minha comida, mas estava em uma teleconferência e não consegui acabar a tempo. Acabou esfriando e não tinha a mesma cara apetitosa, então apenas deixei lá. - Ele balança os ombros.
-Você não deveria pular as refeições. Primeira regra básica da vida senhor J. -Faço uma careta rindo e ele encolhe os ombros.
-Às vezes acaba passando. -Puxa a gravat
HelenaResmungo sentindo um calor fora do normal, solto o ar com força e quando me movo braços fortes que envolvem minha cintura de forma exageradamente protetor se apertam ainda mais. Prendo a respiração ao sentir Jonathan se esfregar em meu corpo, mais especificamente em minha bunda.Puta que pariu, eu queria gritar bem alto, mas a situação era tão constrangedora e ao mesmo tempo tão quente que nem mesmo conseguia raciocinar adequadamente.
JonathanDormir abraçado com Helena está começando a ser um vício, eu sei, não deveria ser, mas o cheiro dela me agrada, a forma do seu corpo então nem se fala, é agradável sentir suas curvas em minhas mãos, mesmo estando deitado no tapete da sala é realmente agradável tê-la enrolada em meus braços.Respiro profundamente apenas para deixar aquele cheiro de sândalo invadir meus sentidos e automaticamente subo minhas mãos por seu abdômen parando na curva pesada dos seus seios, fico tentando a erguer um pouco mais as mãos, mas
Helena-Isso é tão lindo. -Murmuro encantada com o luxo do lado de fora.Os tons escuros marcam o mobiliário, com poltronas de couro preto, em contraste com paredes brancas e piso de madeira. Ao adentrar para parte interna me surpreendo com a beleza e luxo que reserva aquele local, a descrição poderia referir-se à uma casa sofisticada em estilo urbano, com espaços iluminados e luxuosos, um lugar de alta classe, realmente encantador.-Gostou? -Jonathan sorri feito uma criança e aqueles olhos cheios de expectativa só revelam um pouco mais da sua personalidade.-É maravilhoso John, estou encantada,nem sei o que dizer. -Acabo encolhendo os ombros, pois era verdade, tudo naquele espaço era encantador e gritava luxo extremo.-Vem, ele segura minha mão, vou chamar Otávio, quero aproveitar a vista com vocês. - Ele sorri segurando minha m&
-Eu não acredito... -Brenda grita e saltita como uma louca e sou obrigada a tampar sua boca com a mão.-Se acalma e não grita maluca, Rogério vai comer nosso fígado. -Indico silêncio.-Nossa, que chato, ele é um embuste, nós fazemos nosso trabalho muito bem para ele ficar cheio de graça só porque conversamos. -Ela diz chateada.- Isso é dor de cotovelo porque você não dá bola para ele, ele só falta lamber o chão que você pisa. Coitado amiga, as vezes eu morro de dó, mas quando ele é um mala a minha dó desaparece rápido, mas as vezes eu acho que você poderia dar uma chance para ele amiga, ele parece ser alguém legal, eu acho que ele faria tudo por você, Rogério realmente parece te amar incondicionalmente, aquele tipo de amor platônico entende? –Encolho os ombros e Brenda faz uma caret
JonathanSolto uma pesa respiração olhando para a tela do computador, olho o relógio de pulso vendo que já era nove da noite e ainda tinha milhares de e-mails para serem respondidos.Eric me atormentou a tarde toda querendo saber os detalhes do que aconteceu no meu final de semana e acabei contando algumas coisas. O sorriso em seu rosto era tão grande que provavelmente ele deve estar com dores em alguns músculos faciais.Volto minha atenção para o computador e as horas se arrastam mais rápido do que gostaria, quando vejo que é quase meia noite decido dar uma pausa, afinal, estou completamente ligado no automático, pois meus pensamentos não saem de Helena.Depois de desligar o computador, tomo um demorado banho e me deito no sofá tentado a enviar uma mensagem para Helena. Pensativo pondero se deveria ou não e acabo cedendo aos meus desejos.
Jonathan-Não, eu disse que não é para fazer assim. -Respiro fundo tentando controlar meu temperamento que está prestes a explodir.-Mas senhor...-Mas nada Tadeu, pelo amor de Deus, isso vai cair se você colocar essa viga desse jeito. Onde está Eric? Mostre para ele esse absurdo e prepare seu ouvido, pois você sabe que ele fica irritado quando mexem nos projetos dele sem autorização. Se a viga está ali é porque ela tem que estar ali.- Eu sei que não podemos simplesmente retirar a viga, mas se tentar mudarmos o layout talvez... -Corto ele irritado.-Não vai ter layout se o prédio cair em cima das pessoas. -Rosno perdendo a paciência. -Se você continuar batendo nessa tecla pode passar no RH e pedir suas contas, você deveria entender que essa é uma viga estrutural, não dá simplesmente para tirar ela
HelenaRespiro profundamente enquanto Antônio segue para um dos bairros mais chiques de São Paulo e nem mesmo me surpreendo. Vira e mexe pego seus olhares pelo retrovisor, mas permaneço em silêncio observando a cidade pela janela do carro.Estou ansiosa para ver Jonathan, mas ao mesmo tempo que ansiedade me toma o medo também ocupa o seu lugar em meu interior, pois estou me apegando a esse homem mais do que deveria.Balanço a cabeça não querendo pensar sobre isso e foco no que realmente era importante, conhecer um pouco mais de John e ponto final.-Estamos chegando senhorita. -Antônio avisa com um grande sorriso no rosto.-Obrigada! -Agradeço com o coração acelerado ao vê-lo adentrar um condomínio de luxo e a cada casa que passamos o desespero começa a me tomar.Antônio para em frente a uma
-Eric, não comece por favor. -Jonathan sussurra lançando um olhar atravessado para ele.-Realmente faz algum tempo. -Sorrio sem saber o que falar.A mãe de Jonathan chama a atenção de todos ao bater uma pequena colher sobre uma taça e todos voltam sua atenção para ela enquanto agradeço mentalmente por sair do foco de todos.Simone como me foi apresentada, começa um discurso sobre as instituições de carentes, ela conta que o projeto se iniciou a mais ou menos seis anos atrás quando elas decidiram fazer mais pelas pessoas necessitadas, assim se reúnem de seis em seis meses para arrecadar fundos.Permaneço em silencio enquanto ela continua suas explicações e agradecimentos e logo depois que ela acaba o jantar é servido. Fico realmente preocupada quando vejo uma lagosta aberta ao meio no meu prato e não fa&cced