Helena
-Isso é tão lindo. -Murmuro encantada com o luxo do lado de fora.
Os tons escuros marcam o mobiliário, com poltronas de couro preto, em contraste com paredes brancas e piso de madeira. Ao adentrar para parte interna me surpreendo com a beleza e luxo que reserva aquele local, a descrição poderia referir-se à uma casa sofisticada em estilo urbano, com espaços iluminados e luxuosos, um lugar de alta classe, realmente encantador.
-Gostou? -Jonathan sorri feito uma criança e aqueles olhos cheios de expectativa só revelam um pouco mais da sua personalidade.
-É maravilhoso John, estou encantada, nem sei o que dizer. -Acabo encolhendo os ombros, pois era verdade, tudo naquele espaço era encantador e gritava luxo extremo.
-Vem, ele segura minha mão, vou chamar Otávio, quero aproveitar a vista com vocês. - Ele sorri segurando minha m&
-Eu não acredito... -Brenda grita e saltita como uma louca e sou obrigada a tampar sua boca com a mão.-Se acalma e não grita maluca, Rogério vai comer nosso fígado. -Indico silêncio.-Nossa, que chato, ele é um embuste, nós fazemos nosso trabalho muito bem para ele ficar cheio de graça só porque conversamos. -Ela diz chateada.- Isso é dor de cotovelo porque você não dá bola para ele, ele só falta lamber o chão que você pisa. Coitado amiga, as vezes eu morro de dó, mas quando ele é um mala a minha dó desaparece rápido, mas as vezes eu acho que você poderia dar uma chance para ele amiga, ele parece ser alguém legal, eu acho que ele faria tudo por você, Rogério realmente parece te amar incondicionalmente, aquele tipo de amor platônico entende? –Encolho os ombros e Brenda faz uma caret
JonathanSolto uma pesa respiração olhando para a tela do computador, olho o relógio de pulso vendo que já era nove da noite e ainda tinha milhares de e-mails para serem respondidos.Eric me atormentou a tarde toda querendo saber os detalhes do que aconteceu no meu final de semana e acabei contando algumas coisas. O sorriso em seu rosto era tão grande que provavelmente ele deve estar com dores em alguns músculos faciais.Volto minha atenção para o computador e as horas se arrastam mais rápido do que gostaria, quando vejo que é quase meia noite decido dar uma pausa, afinal, estou completamente ligado no automático, pois meus pensamentos não saem de Helena.Depois de desligar o computador, tomo um demorado banho e me deito no sofá tentado a enviar uma mensagem para Helena. Pensativo pondero se deveria ou não e acabo cedendo aos meus desejos.
Jonathan-Não, eu disse que não é para fazer assim. -Respiro fundo tentando controlar meu temperamento que está prestes a explodir.-Mas senhor...-Mas nada Tadeu, pelo amor de Deus, isso vai cair se você colocar essa viga desse jeito. Onde está Eric? Mostre para ele esse absurdo e prepare seu ouvido, pois você sabe que ele fica irritado quando mexem nos projetos dele sem autorização. Se a viga está ali é porque ela tem que estar ali.- Eu sei que não podemos simplesmente retirar a viga, mas se tentar mudarmos o layout talvez... -Corto ele irritado.-Não vai ter layout se o prédio cair em cima das pessoas. -Rosno perdendo a paciência. -Se você continuar batendo nessa tecla pode passar no RH e pedir suas contas, você deveria entender que essa é uma viga estrutural, não dá simplesmente para tirar ela
HelenaRespiro profundamente enquanto Antônio segue para um dos bairros mais chiques de São Paulo e nem mesmo me surpreendo. Vira e mexe pego seus olhares pelo retrovisor, mas permaneço em silêncio observando a cidade pela janela do carro.Estou ansiosa para ver Jonathan, mas ao mesmo tempo que ansiedade me toma o medo também ocupa o seu lugar em meu interior, pois estou me apegando a esse homem mais do que deveria.Balanço a cabeça não querendo pensar sobre isso e foco no que realmente era importante, conhecer um pouco mais de John e ponto final.-Estamos chegando senhorita. -Antônio avisa com um grande sorriso no rosto.-Obrigada! -Agradeço com o coração acelerado ao vê-lo adentrar um condomínio de luxo e a cada casa que passamos o desespero começa a me tomar.Antônio para em frente a uma
-Eric, não comece por favor. -Jonathan sussurra lançando um olhar atravessado para ele.-Realmente faz algum tempo. -Sorrio sem saber o que falar.A mãe de Jonathan chama a atenção de todos ao bater uma pequena colher sobre uma taça e todos voltam sua atenção para ela enquanto agradeço mentalmente por sair do foco de todos.Simone como me foi apresentada, começa um discurso sobre as instituições de carentes, ela conta que o projeto se iniciou a mais ou menos seis anos atrás quando elas decidiram fazer mais pelas pessoas necessitadas, assim se reúnem de seis em seis meses para arrecadar fundos.Permaneço em silencio enquanto ela continua suas explicações e agradecimentos e logo depois que ela acaba o jantar é servido. Fico realmente preocupada quando vejo uma lagosta aberta ao meio no meu prato e não fa&cced
A crise e o desespero me dominam, os soluços escapam dos meus lábios enquanto sinto mãos firmes sufocar minha garganta dificultando minha respiração, a sensação era realmente essa, como se alguém apertasse minha garganta me impedindo de respirar e o desespero, angustia e aflição se misturavam me deixando atordoada demais para pensar com clareza.-Helena eu estou aqui. -Jonathan me abraça apertado. -Eu estou aqui minha garota. -Ele apoia os lábios na lateral da minha cabeça.Agarro sua blusa chorando copiosamente enquanto todo o meu corpo treme e forço meu rosto contra o seu peito impedindo os gritos que querem sair da minha garganta. É inexplicável a sensação desesperadora que percorre meu corpo, mas me sinto tão incapaz, tão sozinha e sem ninguém que a dor é pesada demais para explicar.-Lena eu es
JontahanPasso a mão por seu corpo, contornando suas curvas sem pudor algum.-Helena. -Mordisco a ponta da sua orelha e ela resmunga baixo.-John... -Sussurra apoiando a mão em meu peito e sorrio ao ver seus lindos olhos sonolentos me encararem.-Vamos tomar café da manhã, minha mãe provavelmente deve estar esperando.- Isso é constrangedor John. -Sussurro envergonhada.Seguro suas mãos e subo sobre seu corpo apoiando minhas pernas na lateral das suas.- Você não faz ideia do que quero fazer com você, se não sairmos logo deste quarto vamos acabar trancados aqui a manhã toda e aí sim você ficará constrangida, pois todos sabem que eu nunca acordo tarde. -Esfrego meus lábios em seu pescoço.-Para eu ainda nem escovei os dentes. -Ela ri me empurrando.- Não estou nem ligando. -Mordo seu
Helena-Preparado? - Ela questiona em frente à casa dos pais enquanto pega sua bolsa dentro seu carro que chegou na sexta do concerto.-Sim. -Sorrio confiante.-Tem certeza. - Ela faz uma careta rindo.-Seus pais não vão gostar de mim? -Questiono preocupado.-Com toda certeza do universo vão, estou mais preocupado com minhas tias e as perguntas de como nos conhecemos. -Solto o ar com força.-Hum, o que elas podem dizer? -Questiono em dúvida.-Onde você está com a cabeça namorando uma louca como eu. - Ela ri. -Estou apenas brincando, sinceramente não sei qual será a reação deles John, faz tempo que não saio com ninguém. Sei que você sabe, os termos de trinta dias e tudo mais, mas acho que vou acender uma chama de esperança no coração deles quando apresentar você. Desculpa por isso. -