Fenris a observava atônito enquanto tentava crer em tais palavras.
– Isso é imprudência Moirai, não podemos invadir assim desse jeito, é perigoso, estamos despreparados e…
Ele parou de falar ao ver Moirai se aproximar perigosamente de ti e por ambas as mãos em seu rosto. Ela logo encostou suas testas e usou do poder que ela sabia exercer sobre ele.
– Você confia em mim ? – Ela o perguntou em um sussurro. Os lábios quase se encontravam, a respiração dela batendo em sua boca ia de encontro a respiração dele já que sua boca encontrava-se entreaberta, receptiva.
– Confio – Ele proferiu, embevecido no
Enquanto se preparava para o seu retorno, Eris sentiu o exato momento em que a barreira havia sido rompida, o poder que ela sentiu a deixou extremamente assustada, mas não menos raivosa.Por um momento ela pensou que poderia deixar a raiva lhe dominar, mas logo percebeu que não poderia fazer nenhum alarde. Não estava em seus domínios, as terras do Norte não eram suas para comandar, não ainda. Por isso ela precisava controlar seus instintos.O objetivo ali havia sido cumprido, Asteria, a bruxa mãe do covil das bruxas negras do norte havia se juntado à sua causa. Ela era uma velha bruxa, de pele enrugada e cabelos brancos, sua idade e experiência, tornavam-na alguém extremamente poderosa e influente.Eris encontrava-se na presença de Ast
— Querida por favor, deixe-me explicar — Cassian suplicava a Íria, mas ela estava irredutível e não queria ouvir explicações.Ciúmes exalava de cada poro, a raiva por Cassian estar dando tanta atenção e ser tão devoto a mulher que um dia já foi sua esposa a enraivece, a machucava.— Eu sou sua mulher, sua mulher, e você me deve respeito — Íria vociferava, de seus olhos lágrimas silenciosas escorriam — Se está pensando em reatar seu antigo relacionamento, tenha pelo menos a decência de...— Acha que posso simplesmente acabar com uma ligação? — Ele a interrompeu, usando o mesmo tom que era dirigido a si. — Estamos ligados Íria, ligados pela eternidade. Quando Éris pousou as bruxas se acuaram, Asteria franziu o cenho para comoção e logo percebeu que havia algo errado.— O que aconteceu aqui ? — Éris berrou em descontrole.Nenhuma bruxa se pronunciou, nenhuma bruxa teve coragem de enfrentar sua líder e contra tudo o que havia acontecido. Foi preciso usar de violência para que obtivesse suas respostas.Tão logo, Éris ergueu uma das suas pelo pescoço e calmamente ordenou.— Me digaCapítulo 16
Moirai tossiu, cuspindo sangue e estourando a bolha na qual se encontravam, quando conseguiu acalmar-se parou a fina garoa que caía sobre suas cabeças, normalizando sua respiração e seus poderes.Olhou Fenris e o viu tão ofegante quanto ela estava, de lábios inchados e rosto corado." O que aconteceu aqui ?"– Moirai – Fenris a chamou preocupado, o sentimento de culpa se manifestando em cada poro do seu ser. Ninguém disse nada, estavam absortos pela fala de Adriel e esperando qualquer que fosse sua reação, todos ali sabiam que o irmão de Adriel estava morto, pois o lobo ao chegar à matilha Savage ainda um menino, ferido e amedrontada, completamente aos prantos estava convicto de que seu amado irmão estava morto. Desde então ele achava que só tinha os Savages como única família viva. A família que o acolheu.– Como você o conheceu? – Perguntou Adriel a Moirai.– O salvei de ser estraçalhado por Lycans, desde então ele luta ao meu lado. – Foi a resposta dela.– PaCapítulo 18
Era lua cheia, todos já haviam se recolhido, a casa se encontrava na penumbra, era nítido a inquietação nos quartos mesmo os ocupantes tentando ser discretos.E apenas Moirai e Fenris rolavam entre os lençóis, em um incômodo aparente.➰O cheiro dela estava por toda a casa me entorpecendo, a lua cheia estava alta no céu e quando eu me vi já estava do lado de fora de seu quarto encostado em sua porta.
Rugidos de ódios foram ouvidos, dois rugidos que se mesclaram em um só, fazendo todo som de luta cessar, as bruxas arregalaram os olhos com a visão dos dois enormes lobos as encarando com um ódio cru. As malditas reagruparam, ao todo dezesseis bruxas ainda estavam em pé. Mas, não seria assim por muito tempo.As lamúrias de Set e os pedidos para que Oysis retornasse eram ouvidos, o que causava ainda mais ódio entre os Alfas. A dor de Set estava os consumindo, o vazio que o primogênito sentia era arrebatador e incômodo, mas ele não largava o corpo de Oysis e, certamente, não faria isso tão cedo.Íria arrastava Cassian, já em sua forma humana, para dentro dos limites do castelo, era o melhor a se fazer no meio do fogo cruzado.&nb
A matilha olhou o bruxo sem entender, e apenas o Alpha tinha seu olhar firme em Moirai. Algo estava errado.— Vamos voltar, Set precisa do nosso apoio. – Ettore pontuou.O clima pesou e todos baixaram suas cabeças em condolências. A volta até o castelo foi silenciosa e rápida, ainda ao longe eles conseguiram ouvir os rugidos de set, que se intensificaram ao se aproximarem. Fenris tinha seus olhos cravados em cada movimento de sua amada, como se sentisse que algo estava por vir.Set chorava em desconsolo, todo seu corpo estava coberto pelo sangue de Oysis, a matilha mantinha-se em silêncio, Sienna, Íria e Carmenta que já se encontravam fora da residê