Sarah, Valéria Prada e Miguel procuravam uma das esferas na sala de aula da cabana, mesmo um dos concorrentes ter avisado que a esfera não estava lá porque já havia procurado, mas decidiram se certificarem por eles próprios. Nessa hora, o sino tocou a anunciar que a atividade havia terminado.
— O quê? Mas que droga — resmungou Valéria Prada.
— Já encontraram? — questionou Miguel. — Pensei que só terminaria mais tarde.
Sarah ficou séria.
— Apostam quanto que foi a Valéria?
— Acho que não — disse Valéria Prada. — Ela é tão sem noção.
Os outros dois franziram o cenho e encararam a garota.
— O que foi?
Foram para o local onde a mestra deu início à atividade, ela tornou a ler o seu livro.
— Com licença, M
Valéria estacionou o carro na Avenida Amazonas, ela usou o feitiço Miniaturo, para diminuir o seu bastão mágico na frente das meninas e elas ficaram boquiabertas, mas não comentaram sobre, nem sabiam o que dizer, saíram do carro e foram para a entrada do Hospital do Câncer.Uma das funcionárias do Hospital as atendeu, o lugar estava praticamente vazio.— Boa tarde, em quê possa ajudá-las?— Boa tarde — respondeu Anne, a mais responsável. — Procuramos por Neo, ele é o nosso amigo e está internado aqui, viemos visitá-lo.— Qual o sobrenome dele?— Tenho certeza que só tem um Neo neste lugar — falou Valéria enquanto a mulher procurava o nome num caderno.— Acalme-se — Anne advertiu a garota impaciente.— Não suporto recepcionistas — murmurou.Anne se voltou para a funcionária, que a propósito, em seu crachá estava escrito: Recepcionista - Glória Serafim.— Pode nos dizer onde ele está localizado? — perguntou Anne.— Você
Ram Bahadur e Valéria voltaram para o Instituto Reiki, a garota trouxera tudo o que havia levado na mala, foi para o seu quarto e mudou de roupa. Queria fazer isso com magia, mas ainda não possuía grau o suficiente na Terra, bem provável que estava com dez à altura desse campeonato.Ainda era de manhã, pelo menos se livrara da aula de Zayian, e não sabia o que fazer. Por que Colette estava com todo aquele desespero? Foi a primeira vez que ela fez isso, no entanto, também fora a primeira vez em que se separaram por muito tempo. Sempre que Valéria se afastava, alguma coisa acontecia e eles tinham que pagar por todos os prejuízos. Ter pais milionários tinha lá as suas vantagens.Alguém bateu na porta.Valéria mandou que entrasse, era o senhor Elias, quem a recepcionara no momento em que chegou ao local.— Olá, minha jovem, como está se sentin
Valéria esperou pelo pior, o ambiente estava num clima estranho, pesado, como se fossem enterrar alguém, provavelmente seria ela.— Valéria, imagina por que você foi chamada aqui? — perguntou a rainha.— Não, senhora — respondeu Valéria quase sem voz.— Eu não ouvi.— Eu não sei, Majestade — Valéria disse mais alto.Não se sentia mais tão cansada, o mundo mágico lhe dava mais vigor, não o necessário, porém, razoável.— Vou me dar ao trabalho de te responder, antes, levante-se — ordenou a rainha e Valéria obedeceu, a rainha começou a andar em volta dela. — Primeiro, eu encontrei a Identificadora que tanto almejei que participasse da minha facção, como pode ver, ela está aqui e por vontade própria — Valéria olhou para a m
Valéria parou de frente para a Floresta Obscura, para o caminho que levava às cavernas, entendeu o que aconteceu, a enorme floresta era encantada, ou seja, não se podia saltar portais lá dentro. Provavelmente a rainha seguira a pé. Ela se preparou para entrar sozinha pela primeira vez e foi depressa.Lembrava perfeitamente da trajetória, só havia uma que estava ligada à entrada da caverna, se a mudaram, talvez ficaria perdida para sempre.Encontrou a entrada do túnel e entrou, ao chegar no final, ela desceu à enorme escadaria, vazia de pessoas a caverna parecia maior, como se fosse um grande anfiteatro soterrado. Valéria passou pelo lado direito do "palanque", onde a rainha palestrava. Passou por outro túnel até chegar à cavidade particular de Kanahlic.Não havia ninguém.— Droga — resmungou. — Onde ela está?Val&
Fazia um pouco de frio na entrada da Basílica, Valéria estava descalça e de pijama, esfregou os braços.Por que não pensava nas coisas antes antes de agir? Ainda por cima estava desacompanhada da sua sombra.O lado de fora era assustador, escuro e frio, ela se certificou de que não havia ninguém por perto, lembrou-se do lugar exato onde a Identificadora foi transportada e sussurrou o feitiço para reabrir um portal. Aprendeu uma vez e não parou mais.Ela parou diante de um corredor de pedras iluminado por tochas, não muito extenso, com várias portas de ferro e no final tinha dois guardas fardados de preto a vigiarem a última porta.Valéria caminhou para eles, tentaria improvisar assim que chegasse mais perto, porém, foi impedida de dar mais passos.Os guardas apontaram os seus bastões e um deles gritou:— Pare aí mesmo, identifique-se.— Oi! Estou procurando a cela da feiticeira renegada — disse Valéria com as mãos erguidas.— M
Pai Bakolô começou a relatar:"Na Antiguidade dorbiana existia um Império muito poderoso e grandíssimo — que na atualidade é estabelecido como um dos oito continentes, composto por sete reinos —, dominado por um dos feiticeiros mais potentes e influentes que já existiu no planeta Dorbis, o Imperador Icobax. A sua mulher, Umnari, quando engravidou, acabou por conceber três filhos de uma mesma gestação: os trigêmeos Príncipe Ic, Príncipe Ob e Príncipe Ax. No entanto, o Imperador tinha que escolher um dos filhos para se tornar o futuro do Império, mesmo que tenha saído um primeiro do ventre da sua esposa, então, o seu Mago Real, Ala, sugeriu que, quando os meninos se tornaram adultos, eles fossem colocados à prova para revelar quem seria o mais apto para a sucessão. O Imperador aprovou a ideia e assim decretou."Quando os
As cores vista no da floresta antes de o nascer do sol era um presente da natureza, estava frio, mas não podiam reclamar, andavam em passos lentos e cautelosos, pois, estavam muito perto do acampamento de Zadahtric.Valéria lembrou-se de quando foram todos acordados para se transportarem para uma floresta desconhecida às quatro horas da madrugada. Jogaram água gelada nos rostos para despertarem e se exercitaram um pouco para esquentarem o sangue.A rainha caminhava na frente com as suas mestras e com os seus seis Feiticeiros-Imediatos. Muitas bruxas voavam nas suas vassouras encantadas enquanto os luvas-de-prata flutuavam pelas árvores com as suas capas da levitação.— Valéria — murmurou Sarah.— Oi! — retornou Valéria.— Quando tudo isso acabar, você vai querer se encaixar em alguma categoria de mágicos?— Não sei, quantas
Assim que a intensa luz condensou-se, uma bacia dourada com a Chama Branca adentrou flutuando no local, depois vários guardas reais.De maneira eficiente, Kanahlic projetou uma barreira que separou os intrusos e a facção que estava praticamente completa. A barreira começou com uma linha horizontal fluorescente no chão, depois formou uma muralha que atingiu o teto e foi se espalhando até ao seu quarto para que os ataques pelos lados e pelo fundo não fizesse efeito.O silêncio dominou aquele lugar.O velho e barbudo Mago Real, Escálius, fixou os pesados olhos em Kanahlic, depois, olhou de maneira dramática para cima e percebeu o corpo da atual, porém, derrotada, rainha Zadahtric, estava sendo guardado por luvas-de-prata.— Escálius — falou Kanahlic —, Zadahtric foi derrotada, exijo o direito do trono do meu pai Ic — o Mago a analisou com deboche, caminhou para o seu lado esquerdo e procurou as mestras. — Escálius, pare, eu venci — teimou.O mago a