KURT— Alfa Kurt! — Um deles disse, se atrevendo a sorrir para mim e a olhar para Rosa!— O que você quer aqui? — E me controlei, pois Rosa estava perto e eu não queria parecer um monstro. Ela tinha dito que eu era legal e tudo o mais.— Eu vi essa linda jovem e… Não resisti. Precisei saber mais sobre essa novata — Ele se virou para Rosa — Eu adoraria poder conversar mais, conhecer você, Rosa. Eu posso te mostrar o bando!Eu precisei inspirar profundamente, unindo toda a minha força de vontade para não fazer uma besteira das grandes!— Eu vou mostrar o bando para a senhorita Gibson — Rosa uma ova! Quem ele pensava que era para ter aquela porra de intimidade?— Ah, entendi. Mas… Bem-vinda, Rosa! A gente pode passear, mesmo assim. O bando tem muito para se ver em um dia só. E o Alfa Kurt é muito atarefado… Vai ser um prazer mostrar tudo a você. Mas que… Atrevido! Ele não percebeu que eu não o queria perto dela? Eu não queria nenhuma porra de macho perto da minha… Da minha… Eu tinha qu
KURT— Rosa, se continuar se movendo em cima de mim desse jeito, eu não vou esperar até chegarmos no quarto — Eu falei e acariciei o braço dela — E eu tenho muitas formas de fazer suas pernas ficarem dormentes. Orgasmos múltiplos... Já teve?Assim que as palavras saíram da minha boca, eu desejei que ela me dissesse que não. Eu sei, eu sei… Na verdade, eu não tinha problemas com fêmeas que tiveram outros parceiros. Eu não achava necessário que a fêmea se guardasse apenas para o seu predestinado. Mas, não nego que ficaria mais do que feliz em ser o primeiro — e único! — da Rosa. Ela negou com a cabeça. Eu sorri. — Não tenho ideia do que você está falando — Ela disse e eu senti minha calça ainda mais contrita.Colocando-a de volta no banco do passageiro, com todas as forças que eu tinha e dando-lhe um beijo rápido nos lábios, eu dei partida no carro.— Você vai descobrir do que eu estou falando, meu bem.Dirigimos em silêncio. Acredito que ela estava pensando com antecipação no que far
KURTEu rosnei.— Não é necessário brigar — O outro idoso, o segundo, creio eu, tentou colocar panos quentes — Mas, Alfa Kurt, nós estamos apenas alertando-o para o seu próprio bem. Se o Alfa Gregório souber que você está vivendo com outra fêmea, poderá haver uma guerra. Ele não vai aceitar que a filha dele seja traída dessa forma. *** *** *** ***ROSAAssim que entrei na cozinha, a cozinheira, Aria, abriu um enorme sorriso para mim. Ela havia me levado comida, no dia anterior e foi muito simpática. — Oh, Rosamund! — Ela falou, enxugando as mãos no avental — Quer comer alguma coisa?— Sim, mas... Eu também gostaria de providenciar algo para Kurt. Digo... Alfa Kurt. Ele e eu acabamos não almoçando…— Oh, claro! — Ela não fez perguntas sobre o motivo de não termos comido e nem fez qualquer careta ou me deixou desconfortável por eu ter chamado o Alfa pelo primeiro nome.Ela já estava virada para o fogão, quando resolvi me oferecer para ajudar.— Eu gostaria de fazer algo. Ajudar, sabe
ROSAOs quadros se moveram nas paredes e ele estava de pé, com o idoso prensado na parede pelo pescoço, no segundo seguinte.— Rosa é a criatura mais importante aqui! Ouse abrir a boca para falar dela dessa forma novamente e eu te garanto que essas terão sido as suas últimas palavras!— Alfa Kurt Dolph! — Um outro idoso exclamou. Ele olhou para mim com o cenho franzido, e a expressão preocupada.— Kurt? — Eu o chamei, mas a minha voz saiu muito baixa. Apesar disso, ele me ouviu, pois eu vi quando as costas dele se retesaram.Ele soltou o idoso, que escorregou pela parede, segurando a garganta, buscando por ar.Kurt se virou lentamente para mim.— Desculpe, Rosa — Então ele olhou para os outros idosos, que estavam em aparente choque — Deem o fora do meu bando!Não foi necessário falar de novo, e eles carregaram o Conselheiro afrontoso para fora, não esperando que ele se recuperasse para andar com as próprias pernas.Kurt se agachou na minha frente.— Rosa, perdão por…— Eu… Eu acho mel
KURT— Você não vai a lugar algum sem mim, está me ouvindo? Você e eu vamos ficar juntos!Ok, eu estava sendo burro. Muito burro. Eu não devia me deixar ficar arriado por uma fêmea de novo. O motivo de eu ter aceitado casar com a Starling era justamente por isso! Mas cá estava eu, caidinho pela Rosamund Gibson. Maldição!Se eu tivesse aceitado isso antes, eu não teria aceitado aquele acordo idiota de casamento! “— Eu disse para você parar com essa idiotice!” — Thorin falou em minha cabeça e eu odiava ter que ouvir os sermões dele. Mas ele estava certo. “— Certo, e o que a gente faz?” — eu perguntei. “— Tente desfazer. Fale com Giselle” — eu duvidava muito que ela aceitaria, mas eu iria tentar. — Rosa… Eu vou tentar desfazer o noivado, ok?— O Alfa do Yellow Stone Pack vai ficar com raiva. — Eu não tô nem aí pra ele! Eu preciso de você! Ela me olhou assustada. — Nós não somos companheiros predestinados, Kurt. Eu posso encontrar o meu companheiro e aí o que acontece? — Eu o mato
KURTEu não conseguia conter o sorriso no meu rosto. Apesar do dia ontem parecer que seria péssimo depois que o Conselho veio nos visitar, Rosa me deixou dar um banho nela. E que banho!Certo, não foi só um banho. Foi prazeroso e tortuoso ao mesmo tempo. Passar as mãos pelo corpo dela e não poder fazer nada… Mas, enquanto a enxugava, eu pude provar do mel dela.Eu já tive uma companheira e, à época, ela era tudo pra mim. Tudo nela era perfeito. E eu devo dizer que depois dela, apesar de ter me aliviado com algumas fêmeas, eu nunca tinha dado esse tipo de atenção a nenhuma. Portanto, Rosa foi a primeira, depois de Alexandra. E Rosa era muito, muito melhor. Não havia como comparar! Era como se… Era como se Alexandra não houvesse sido a minha predestinada, de verdade. Não sei explicar. O que é louco, porque Rosa e eu não éramos companheiros escolhidos por Selene. Ao menos, era o que se sabia. Agora, eu estava dirigindo para o Yellow Stone a fim de conversar com Gregório e com Giselle. E
KURT— Eu não vou tocar em você, Giselle. Ainda que eu não ficasse com a minha companheira — Eu me aproximei mais dela e eu pude ver o corpo dela se retesando. Ótimo — Eu posso dormir com qualquer outra fêmea. Mas não com você!Com isso, eu me afastei dela, mas então, eu me virei para dar um último aviso.— Fale com seu pai e acabe com isso. Porque quanto mais você empurrar com a barriga, pior pra você. Eu não direi sim no dia do casamento perante o Rei.Virei-me e andei para o carro. Eu não iria me dar ao trabalho de me despedir de Gregório. E se eles quisessem guerra, então ok. Mas eu não me casaria com Giselle!Dirigi de volta morrendo de raiva! Aquela vaca havia dito que não me queria. E agora, ela vem com essa de querer me satisfazer na cama. Pensar naquela possibilidade me dava nojo! Só havia um corpo que eu queria mais do que tudo.Quando estacionei o veículo, farejei no ar e sim, Rosa estava na packhouse. Eu entrei pela cozinha e lá estava ela, conversando com Aria, sorrindo.
KURTRosa apenas concordou com a cabeça e eu fui aumentando o ritmo, até sentir que estava chegando lá. A afastei de mim, recebendo um biquinho em resposta. Mas eu não ia gozar na boca dela assim, sem aviso. Me derramei nos peitos gostosos de Rosa. Ela passou o indicador pelo líquido viscoso e o levou à boca. — Gostou da minha porra? Rosa me olhou safada e sugou o próprio dedo. Puta gostosa! — Eu acho que vou perder o juízo total quando foder você, Rosa. Ela apenas sorriu e eu sabia que não tinha mais volta: eu era todinho dela. Tomamos um banho e descemos para o jantar. Todos sabiam que ela e eu estávamos juntos. O meu cheiro estava todo nela, ainda que a minha marca ainda não estivesse no pescoço esguio de Rosa. Finn me deu um olhar de aviso e me mandou uma mensagem mental, dizendo que precisava falar comigo. Ele desaprovava as minhas ações, é claro. “— Eu não vou largá-la” — eu o avisei, pois se ele pensava em me dar sermão e tentar m