Vladimir tocou o rosto dela com carinho.- Vou verificar umas coisas, não se preocupe você não será exposta. Ele disse entendendo a preocupação dela.- Deixe isso para lá, deve ser só um maluco, vou tomar mais cuidado.- Você não entende o risco que corre? Como posso deixar passar?-Não quero te envolver nos meus problemas! Ela disse aborrecida.- Que problemas são esses? Me diga? Não confia em mim? Ele perguntou um pouco decepcionado.- Eu confio, mas você tem tanto trabalho e com que se preocupar, não é justo.- Me diga o que está te afligindo? Você conhece aquele homem? Sabe quem ele é?- Eu não sei! Preciso ir antes que nos vejam. Ela disse abrindo a porta para sair.Antes que ela pudesse sair teve seu braço segurado, se virou para ver os olhos azuis dele a fitando.Vladimir a observava queria dizer que ela estava escondendo alguma coisa, mas desistiu não queria começar outra discussão, fosse o que fosse ele descobriria.- Vá e me espere. Ele por fim disse, soltando seu braço.Ela
Irritada Eveline, a princípio não queria dizer a Judite que Joshua a estava importunando, mas ao ouvi-la não podia deixar passar.- Por falar nisso, segure aquele cão sarnento em sua casa e diga para ele me deixar em paz.- O que você está dizendo? Você ousa dizer que é ele que te procura? Você sabe quem eu sou?- Sei, a mulher que andava com ele enquanto ele era casado! Mas não pense que tenho raiva de você ou qualquer coisa parecida eu te agradeço por ter tirado aquele traste da minha vida. Faça bom proveito! Tenha um bom dia tenho coisa a fazer!Eveline disse essas palavras se livrando da mão de Judite e acenando para um taxi que avistou enquanto a ouvia destilar seus desaforos, ela entrou no carro e partiu deixando Judite na calçada.Sandra, depois que Vladimir a dispensou no dia da festa, se sentiu humilhada foi viajar, precisava de um tempo, mas mesmo longe ela não o esqueceu e voltou decidida a conquista-lo.Seu aniversário estava próximo e ela daria uma festa, uma boa oportuni
Sandra gostou que seu pai pediu a Vladimir para contrata-la, mas tinha que fingir constrangimento, na verdade ela já havia dito ao pai o desejo de trabalhar com Vladimir.- Que isso pai! Sandra protestou.- Você precisa trabalhar! Se ocupar, estudou e não faz nada.- Gosto de fazer projetos, mas não tenho vocação para gerir um escritório, seria bom trabalhar com Vladimir.- Então Vladimir? Arrume um trabalho para essa garota. O pai de Sandra insistiu.Para mudar de assunto Dona Margarida perguntou dos pais de Vladimir.- Estão bem, pretendo visita-los ainda este ano. Ele disse.- Posso ir com você! Sandra se ofereceu animada.- Não seja boba, você estará cuidando do escritório para ele enquanto ele estiver fora. Seu pai disse. -É sério Vladimir preciso que arrume um emprego para essa garota.- Está certo, ela pode ir trabalhar na segunda, vou arrumar uma sala para ela. Vladimir disse, para não contrariar o velho.No fim ele sabia que Sandra não ficaria muito tempo por lá, não estava a
Eveline não gostava deste tipo de coisa.- Acho que não há essa necessida... Eveline estava tentando dizer, e foi interrompida por Vladimir.- Está certo, fica assim então. Vladimir encerrou o assunto.- Vladimir veja não creio que ....- Conversamos depois.Eveline suspirou. – Está bem, vou te mostrar uma sala.Eveline saiu e Sandra saiu logo atrás.Vladimir não queria fazer isso com Eveline, mas não teve outra opção. Ele não podia deixar o projeto nas mãos de Sandra, o cliente era importante, ele também sabia que Eveline estava com muito trabalho, mas ele estava também no projeto do centro comercial, então aliviaria a carga dela.Sandra aparentemente não gostou muito da sala, era no fim do corredor, longe da sala de Vladimir.- Se você precisar de algum móvel ou algo especifico pode nos falar que podemos providenciar.- Está bem. Respondeu Sandra querendo parecer simpática.Eveline não deu muita atenção a ela, tinha mais com que se preocupar.Os dias estavam passando rápido, havia
Eveline não acreditava no que estava acontecendo.- Peça desculpas e terminamos com este assunto. Disse Vladimir para Eveline, apelando para o bom senso dela, visto que Sandra gostava de causar problemas.- Você está brincando, não está? Eveline disse a ele, depois de ver um leve sorriso percorrer os lábios de Sandra.- Vamos seu sensatos.- Serei sensata. Eveline disse se levanto da mesa e saindo deixando para trás seu projeto sobre a mesa.- Obrigada por me defender. Disse Sandra se aproximando de Vladimir, com a voz chorosa.- Só fiz isso para terminar a discussão, não sei como isso aconteceu, mas espero que não aconteça novamente.Vladimir saiu da sala e foi procurar por Eveline em sua sala, mas ao abrir a porta esta estava vazia.Ele suspirou, exausto levando uma mão na testa e discando o número de Eveline no celular.“ Este telefone não pode receber chamadas”.Ele não sabia o que fazer e nem sabia para onde ela havia ido, então voltou a sala dela e viu o computador ligado e os p
Eveline conversou com o Dr. Júlio a respeito de Nicolas ele tentou mate-la calma, mas a situação de Nicolas era muito delicada, eles estavam procurando uma válvula especial que se adaptasse a ele. Além disso, era difícil conseguir uma equipe, embora Dr. Júlio fosse um bom médico ele não era especialista neste tipo de cirurgia, pois era muito rara. O chão de Eveline se abriu sob seus pés, mas ela não podia se abater, tinha que continuar tentando conseguir o dinheiro para quando a válvula fosse encontrada. Ela saiu da clínica indo para o centro precisava comprar algo adequado para a noite, ela conseguiu encontrar uma túnica vinho com bordados e uma calça reta justa preta, ela pegou um lenço na mesma cor da túnica em uma loja especializada. Quando estava saindo do Shopping deu de cara com Vladimir e Sandra que haviam ido ver as obras do centro cultural e convencido por Sandra eles entraram no shopping para almoçar. Eveline apenas desviou dos dois sem dizer nada e seguiu seu caminho.
Com os olhos curiosos Eveline observava Nasser.- O senhor não disse que falava português. Ela disse.Em inglês ele respondeu. – Apenas decorei aquelas palavras, para encerrar a reunião e não me chame de senhor.Eveline assentiu com um sorriso.Então ele pediu o jantar para os dois e pediu para o assistente fechar as persianas da parte de vidro da sala, a tornando reservada.Eveline sentiu um frio na barriga.- Não se preocupe fiz isso para você poder tirar o lenço para poder comer. Ele disse tirando as tampas dos pratos servidos.Quando Eveline tirou o véu do rosto, deixando-o apenas cobrindo parte de seus cabelos e pescoço, os olhos negros de Nasser se fixou nela.- Você é linda. Ele disse.Eveline se sentiu acanhada e não sabia como reagir.- Pode me mostrar seus cabelos? Ele pediu a ela.Ela assentiu e tirou todo o véu, aproveitando para soltar o cabelo que estava em um coque.Nasser não tinha visto cabelos como aqueles, teve vontade de toca-los.Os cabelos de Eveline eram dourad
Um pouco incomodada ela disse:-Eu imagino, certamente é muito mais bonita e iluminada que aqui. Ela disse para tentar desviar a atenção dele e se afastar.Nasser sentiu um calor e um desejo quase impossível de reprimir quando sentiu a proximidade e o perfume dela.Ele a puxou para si e a beijou, ela resistiu, mas ele já esperava por isso o que o deixou ainda mais excitado.Ele a abraçou evitando que ela se soltasse. Girou o corpo a encostando na parede, sem deixar de sugar seus lábios.Eveline tentava sair, estava sem folego, sentia um misto de medo e ansiedade. Seu coração palpitava e suas mãos estavam tremulas, um nó se formou em sua garganta e ela teve vontade de chorar, mas não podia.- Seja minha. Ele disse a ela enquanto mantinha o rosto dela entre suas mãos fortes e grandes.- Não! Isto não estava em nosso contrato. Ela disse tentando ser educada, apesar do medo.- Eu sei que não está, mas contratos podem ser alterados. Ele disse enquanto tocava os lábios dela com o polegar e