Com os olhos curiosos Eveline observava Nasser.- O senhor não disse que falava português. Ela disse.Em inglês ele respondeu. – Apenas decorei aquelas palavras, para encerrar a reunião e não me chame de senhor.Eveline assentiu com um sorriso.Então ele pediu o jantar para os dois e pediu para o assistente fechar as persianas da parte de vidro da sala, a tornando reservada.Eveline sentiu um frio na barriga.- Não se preocupe fiz isso para você poder tirar o lenço para poder comer. Ele disse tirando as tampas dos pratos servidos.Quando Eveline tirou o véu do rosto, deixando-o apenas cobrindo parte de seus cabelos e pescoço, os olhos negros de Nasser se fixou nela.- Você é linda. Ele disse.Eveline se sentiu acanhada e não sabia como reagir.- Pode me mostrar seus cabelos? Ele pediu a ela.Ela assentiu e tirou todo o véu, aproveitando para soltar o cabelo que estava em um coque.Nasser não tinha visto cabelos como aqueles, teve vontade de toca-los.Os cabelos de Eveline eram dourad
Um pouco incomodada ela disse:-Eu imagino, certamente é muito mais bonita e iluminada que aqui. Ela disse para tentar desviar a atenção dele e se afastar.Nasser sentiu um calor e um desejo quase impossível de reprimir quando sentiu a proximidade e o perfume dela.Ele a puxou para si e a beijou, ela resistiu, mas ele já esperava por isso o que o deixou ainda mais excitado.Ele a abraçou evitando que ela se soltasse. Girou o corpo a encostando na parede, sem deixar de sugar seus lábios.Eveline tentava sair, estava sem folego, sentia um misto de medo e ansiedade. Seu coração palpitava e suas mãos estavam tremulas, um nó se formou em sua garganta e ela teve vontade de chorar, mas não podia.- Seja minha. Ele disse a ela enquanto mantinha o rosto dela entre suas mãos fortes e grandes.- Não! Isto não estava em nosso contrato. Ela disse tentando ser educada, apesar do medo.- Eu sei que não está, mas contratos podem ser alterados. Ele disse enquanto tocava os lábios dela com o polegar e
A voz masculina do outro lado disse:- Ela parece não sair muito, a vi entrando numa Clinica ficando muito tempo lá, tentei saber se ela trabalhava lá, mas não consegui nenhuma informação.- Você é um incompetente, sua função não é descobrir as coisas? Me encontre no endereço que vou te enviar, esteja lá na hora certa não gosto de esperar.Eveline foi visitar Nicolas e aproveitou para pagar as despesas médicas com o dinheiro que recebeu de Nasser, apesar do sufoco que passou, ela recebeu uma boa quantia e isso a deixou contente, pois agora ela estava sem emprego.No meio do dia Eveline deixou a clínica enquanto Nicolas dormia, depois de outra crise que teve.Ela iria vender os brincos e no caminho entregaria alguns currículos, ela queria muito ficar com o filho, mas ela precisava de dinheiro.Quando conseguiu chegar ao shopping já estava escurecendo, ela foi direto para a loja que provavelmente os brincos haviam sido comprados.- Não podemos comprar os brincos de volta, pelos registro
No ônibus sentou no canto do último banco, se encolhendo como podia, até que desceu e caminhou mais um bom caminho até chegar em sua casa. Enquanto tomava seu banho, suas lágrimas caiam se misturando com a água do chuveiro. Dois dias se passaram tanto Vladimir quanto Joshua estavam à procura de Eveline. Joshua teve que enfrentar Judite, que furiosa partiu para cima dele. - Você está interessado naquela mulher? Você não vê que ela faz as coisas para te provocar? Judite disse enquanto jogava no chão todas as coisas que estavam sobre a penteadeira. - Não seja idiota, se quisesse ficar com ela estava com ela! Ele respondeu saindo do quarto batendo a porta. Não era bem assim, Joshua achou que poderia esquece-la e por um tempo a esqueceu mesmo, até o dia que a viu na apresentação dos projetos do centro cultural, ela estava linda e ao vê-la com outro homem ele sentiu ciúmes. Ele não havia deixado Eveline por falta de amor, mas porque Judite era seu passaporte para a alta sociedade, não
Ficou nervoso ao ver os braços dela feridos.- O que aconteceu em seu braço? Ele tentava levantar a manha para olhar, viu uma mancha roxa certamente de dedos.- Me deixe! Está interessado no meu trabalho me contrate! Ela disse se livrando dele e jogando nele um cartão seu com o site de companhia.Ela correu até a porta e a abriu saindo apressada e sem olhar para trás.Vladimir ficou parado com o papel na mão muito irritado. – O que essa garota pensa que está fazendo?Vladimir não queria acreditar que Eveline fazia este trabalho por gosto, estava muito zangado.Ele saiu do banheiro e passou o resto da noite a espreitando, como esperando Roberto não a deixou um só minuto, foi um milagre ela ter ido ao banheiro sozinha.Eveline na hora de ir embora recusou a carona de Roberto que não gostou muito, mas Vladimir a ouviu dizer que estava no contrato que ele não precisava oferecer-lhe transporte, além disso ela disse que iria dormir na casa de uma amiga.Vladimir riu sozinho, ele sabia que e
Ele beijou as pernas de Eveline até alcançar suas nádegas, ele as mordiscou fazendo-a se arrepiar, ele adorava aquela sensação da pele eriçada sob sua mão.O arrepio percorreu toda a coluna de Eveline, era muito excitante. Vladimir a torturava.- Se vire. Ele pediu. Falando em seu ouvido.Eveline ia obedecer, mas se lembrou dos arranhões. – Faça assim, ela pediu com a voz manhosa.Vladimir a atendeu, deslizou os dedos sobre seu bumbum os enroscando nas finas tiras de sua calcinha a tirando devagar, essa entrega de Eveline o deixava muito excitado.Ele deslizou os dedos suavemente pelas costas dela fazendo-a se arrepiar então, ele se deitou sobre ela, cheirando seus cabelos e pescoço.- Senti muito sua falta, deixe de ser teimosa! Volte para o escritório e para cá. Ele disse enquanto acariciava os cabelos dela.O quarto estava na penumbra, apenas um pequeno feixe de luz entrava por uma fresta deixada pelas cortinas.Eveline se cobriu para não deixar que ele visse as marcas. – Como poss
Ela estava pensativa quando uma enfermeira entrou no quarto.- O que faz aqui? A enfermeira perguntou um pouco ríspida.- Estou procurando Eveline. Judite gaguejou.- Deve estar com o Doutor, não pode ficar aqui.- De quem é esta criança? Judite perguntou.- Você não conhece Eveline? Então o que faz aqui? A enfermeira a olhou com estranheza.- Já estou indo. Judite apenas disse isso e saiu rápido.Com a correria do dia a enfermeira esqueceu-se de reportar a sua superior sobre a mulher estar no quarto de Nicolas.Judite saiu rápido atravessando a rua sem olhar para trás, entrou no carro e deu partida, quase causando um acidente, tamanha era sua agitação.Aquele menino é filho de Eveline quem é o pai? Por isso ela está sempre bem vestida nas festas? É o pai do garoto que a banca? Ou seus amantes? Judite ia se questionando.Quando chegou Joshua estava sentado no sofá, ela passou por ele e nem o notou.- O que foi? Perguntou ele, achando estranha sua atitude.- Nada, apenas um pouco de do
O carro se colocou em movimento e Nasser se aproximou de Eveline sentindo seu delicado perfume, ele suavemente retirou o véu. –Está no seu pais, não precisa disso, embora eu gostaria que sua beleza fosse revelada somente para mim.Eveline não sabia o que dizer e suas mãos começaram a suar. – Como foi a viagem de volta a seu país e seus negócios aqui deram certo? Ela disse por fim para mudar de assunto.- Deu tudo certo, mas confesso que a viagem de volta me deixou um pouco aborrecido.- E porquê? Ela disse e depois se arrependeu. – Não precisa dizer se não quiser. Ela completou desviando o olhar dele, olhando para as luzes que passavam do lado de fora.Eveline sentiu a mão de Nasser tocar seu rosto a fazendo se virar para ele um pouco assustada.- Você! Não consegui tirar você da cabeça, desde que deixei este país.- Eu... ela não sabia o que dizer, já estava arrependida de ter aceito o trabalho.Ela tentava falar, mas Nasser não ouvia nada, apenas via os lábios dela entre abertos e u