Eveline não gostava deste tipo de coisa.- Acho que não há essa necessida... Eveline estava tentando dizer, e foi interrompida por Vladimir.- Está certo, fica assim então. Vladimir encerrou o assunto.- Vladimir veja não creio que ....- Conversamos depois.Eveline suspirou. – Está bem, vou te mostrar uma sala.Eveline saiu e Sandra saiu logo atrás.Vladimir não queria fazer isso com Eveline, mas não teve outra opção. Ele não podia deixar o projeto nas mãos de Sandra, o cliente era importante, ele também sabia que Eveline estava com muito trabalho, mas ele estava também no projeto do centro comercial, então aliviaria a carga dela.Sandra aparentemente não gostou muito da sala, era no fim do corredor, longe da sala de Vladimir.- Se você precisar de algum móvel ou algo especifico pode nos falar que podemos providenciar.- Está bem. Respondeu Sandra querendo parecer simpática.Eveline não deu muita atenção a ela, tinha mais com que se preocupar.Os dias estavam passando rápido, havia
Eveline não acreditava no que estava acontecendo.- Peça desculpas e terminamos com este assunto. Disse Vladimir para Eveline, apelando para o bom senso dela, visto que Sandra gostava de causar problemas.- Você está brincando, não está? Eveline disse a ele, depois de ver um leve sorriso percorrer os lábios de Sandra.- Vamos seu sensatos.- Serei sensata. Eveline disse se levanto da mesa e saindo deixando para trás seu projeto sobre a mesa.- Obrigada por me defender. Disse Sandra se aproximando de Vladimir, com a voz chorosa.- Só fiz isso para terminar a discussão, não sei como isso aconteceu, mas espero que não aconteça novamente.Vladimir saiu da sala e foi procurar por Eveline em sua sala, mas ao abrir a porta esta estava vazia.Ele suspirou, exausto levando uma mão na testa e discando o número de Eveline no celular.“ Este telefone não pode receber chamadas”.Ele não sabia o que fazer e nem sabia para onde ela havia ido, então voltou a sala dela e viu o computador ligado e os p
Eveline conversou com o Dr. Júlio a respeito de Nicolas ele tentou mate-la calma, mas a situação de Nicolas era muito delicada, eles estavam procurando uma válvula especial que se adaptasse a ele. Além disso, era difícil conseguir uma equipe, embora Dr. Júlio fosse um bom médico ele não era especialista neste tipo de cirurgia, pois era muito rara. O chão de Eveline se abriu sob seus pés, mas ela não podia se abater, tinha que continuar tentando conseguir o dinheiro para quando a válvula fosse encontrada. Ela saiu da clínica indo para o centro precisava comprar algo adequado para a noite, ela conseguiu encontrar uma túnica vinho com bordados e uma calça reta justa preta, ela pegou um lenço na mesma cor da túnica em uma loja especializada. Quando estava saindo do Shopping deu de cara com Vladimir e Sandra que haviam ido ver as obras do centro cultural e convencido por Sandra eles entraram no shopping para almoçar. Eveline apenas desviou dos dois sem dizer nada e seguiu seu caminho.
Com os olhos curiosos Eveline observava Nasser.- O senhor não disse que falava português. Ela disse.Em inglês ele respondeu. – Apenas decorei aquelas palavras, para encerrar a reunião e não me chame de senhor.Eveline assentiu com um sorriso.Então ele pediu o jantar para os dois e pediu para o assistente fechar as persianas da parte de vidro da sala, a tornando reservada.Eveline sentiu um frio na barriga.- Não se preocupe fiz isso para você poder tirar o lenço para poder comer. Ele disse tirando as tampas dos pratos servidos.Quando Eveline tirou o véu do rosto, deixando-o apenas cobrindo parte de seus cabelos e pescoço, os olhos negros de Nasser se fixou nela.- Você é linda. Ele disse.Eveline se sentiu acanhada e não sabia como reagir.- Pode me mostrar seus cabelos? Ele pediu a ela.Ela assentiu e tirou todo o véu, aproveitando para soltar o cabelo que estava em um coque.Nasser não tinha visto cabelos como aqueles, teve vontade de toca-los.Os cabelos de Eveline eram dourad
Um pouco incomodada ela disse:-Eu imagino, certamente é muito mais bonita e iluminada que aqui. Ela disse para tentar desviar a atenção dele e se afastar.Nasser sentiu um calor e um desejo quase impossível de reprimir quando sentiu a proximidade e o perfume dela.Ele a puxou para si e a beijou, ela resistiu, mas ele já esperava por isso o que o deixou ainda mais excitado.Ele a abraçou evitando que ela se soltasse. Girou o corpo a encostando na parede, sem deixar de sugar seus lábios.Eveline tentava sair, estava sem folego, sentia um misto de medo e ansiedade. Seu coração palpitava e suas mãos estavam tremulas, um nó se formou em sua garganta e ela teve vontade de chorar, mas não podia.- Seja minha. Ele disse a ela enquanto mantinha o rosto dela entre suas mãos fortes e grandes.- Não! Isto não estava em nosso contrato. Ela disse tentando ser educada, apesar do medo.- Eu sei que não está, mas contratos podem ser alterados. Ele disse enquanto tocava os lábios dela com o polegar e
A voz masculina do outro lado disse:- Ela parece não sair muito, a vi entrando numa Clinica ficando muito tempo lá, tentei saber se ela trabalhava lá, mas não consegui nenhuma informação.- Você é um incompetente, sua função não é descobrir as coisas? Me encontre no endereço que vou te enviar, esteja lá na hora certa não gosto de esperar.Eveline foi visitar Nicolas e aproveitou para pagar as despesas médicas com o dinheiro que recebeu de Nasser, apesar do sufoco que passou, ela recebeu uma boa quantia e isso a deixou contente, pois agora ela estava sem emprego.No meio do dia Eveline deixou a clínica enquanto Nicolas dormia, depois de outra crise que teve.Ela iria vender os brincos e no caminho entregaria alguns currículos, ela queria muito ficar com o filho, mas ela precisava de dinheiro.Quando conseguiu chegar ao shopping já estava escurecendo, ela foi direto para a loja que provavelmente os brincos haviam sido comprados.- Não podemos comprar os brincos de volta, pelos registro
No ônibus sentou no canto do último banco, se encolhendo como podia, até que desceu e caminhou mais um bom caminho até chegar em sua casa. Enquanto tomava seu banho, suas lágrimas caiam se misturando com a água do chuveiro. Dois dias se passaram tanto Vladimir quanto Joshua estavam à procura de Eveline. Joshua teve que enfrentar Judite, que furiosa partiu para cima dele. - Você está interessado naquela mulher? Você não vê que ela faz as coisas para te provocar? Judite disse enquanto jogava no chão todas as coisas que estavam sobre a penteadeira. - Não seja idiota, se quisesse ficar com ela estava com ela! Ele respondeu saindo do quarto batendo a porta. Não era bem assim, Joshua achou que poderia esquece-la e por um tempo a esqueceu mesmo, até o dia que a viu na apresentação dos projetos do centro cultural, ela estava linda e ao vê-la com outro homem ele sentiu ciúmes. Ele não havia deixado Eveline por falta de amor, mas porque Judite era seu passaporte para a alta sociedade, não
Ficou nervoso ao ver os braços dela feridos.- O que aconteceu em seu braço? Ele tentava levantar a manha para olhar, viu uma mancha roxa certamente de dedos.- Me deixe! Está interessado no meu trabalho me contrate! Ela disse se livrando dele e jogando nele um cartão seu com o site de companhia.Ela correu até a porta e a abriu saindo apressada e sem olhar para trás.Vladimir ficou parado com o papel na mão muito irritado. – O que essa garota pensa que está fazendo?Vladimir não queria acreditar que Eveline fazia este trabalho por gosto, estava muito zangado.Ele saiu do banheiro e passou o resto da noite a espreitando, como esperando Roberto não a deixou um só minuto, foi um milagre ela ter ido ao banheiro sozinha.Eveline na hora de ir embora recusou a carona de Roberto que não gostou muito, mas Vladimir a ouviu dizer que estava no contrato que ele não precisava oferecer-lhe transporte, além disso ela disse que iria dormir na casa de uma amiga.Vladimir riu sozinho, ele sabia que e