Eveline se afastou um pouco tentando ganhar um pouco de espaço e coragem.- Não assinei contrato e quanto a dívida posso ir pagando em parcelas.Ele caminhou até ela pegando seu queixo com sua mão grande.- Você assinou quando aceitou meu convite para o projeto do centro cultural e além disso, a menos que você tenha o dinheiro para devolver hoje você só sairá daqui se eu te mandar embora.Ele a beijou. Ela não esperava.Quando a soltou. – Não aceito seu pedido de demissão e se insistir nisso terei que falar com o jurídico do escritório.Ele se virou e voltou para sua cadeira, se sentou e olhou para ela que continuava no mesmo lugar com os lábios vermelhos por causa do beijo.- As dezenove horas passarei no seu apartamento, esteja pronta.- Não poderei. Ela disse, não queria evita-lo.- Tem outro trabalho? Ele perguntou de forma irônica.- Você é um idiota!- Já perdi a quantia de vezes que você disse isso, mas não me importo esteja pronta e se tiver um trabalho para hoje dispense eu c
Ela olhou para ele seriamente. – Vamos! Temos que nos vingar de algumas pessoas.Vladimir achou graça no jeito dela, não era bem o que ele pretendia, mas entrou no jogo.Os dois saíram de braços dados, juntos os dois iam conversando sobre tudo, ele ia lhe contando sobre as socialites que estavam na festa, as que valiam a pena se relacionar e as que era bom manter distância.Vladimir era muito discreto, mas sabia de tudo que rolava neste meio.Não muito longe deles estava Sergio que observava a interação dos dois, mas não era o único.Joshua estava tentando disfarçar sua carranca, pois estava no carro logo atrás de Vladimir e Eveline quando chegaram, então viu quando ela desceu do carro segurando a mão de Vladimir.Ele olhava para Judite atarracada com um vestido chamativo pelos detalhes, ele tinha que admitir, mesmo antes sem recursos, Eveline sempre teve bom senso e bom gosto, além disso era muito bonita.Ele se lembrou que costumava desfazer dela criticando suas roupas e cabelo quan
Eveline o encarou com ironia.- Ora, puxe pela sua memória! Talvez eu tenha mudado quando fui deixada sem nada por um marido a quem eu dediquei anos.- Não precisa ser assim, posso cuidar de você. Ele disse puxando-a para seus braços.Eveline fez força para que ele a soltasse. – Me solte! Você é um cretino, está me propondo ser sua amante?- Porque não? Ele está te sustentando? Posso fazer o mesmo, ele disse afrouxando o abraço para ela ficar mais calma.Eveline aproveitou e se soltou, abriu a bolsa e tirou um cartão e entregou-o a ele.- Entre nesta página, lá tem todas as informações que precisa.- O que é isso? Você se tornou acompanhante? Ele ficou vermelho de raiva, amassando o papel que estava em sua mão.- O quê? Você já não disse que estou me vendendo? Pois bem, são negócios, prestando serviço. Se quer minha companhia, tem que assinar contrato e pagamento adiantado.Ela disse isso e saiu deixando-o lá.Quando chegou no salão, viu o que parecia ser Talita muito próxima de Vladi
Quando a porta se abriu, ele caminhou com ela ainda agarrada a sua cintura, a deitou no sofá, saiu de cima dela e se livrou de suas roupas e também tirou o vestido dela. - Você é meu pecado Eveline. Ele disse se aproximando dela e beijando-a. Ele distribuiu beijos por seu pescoço e colo e acariciou seus seios com delicadeza. A colocou de joelhos de frente para as costas do sofá e a penetrou por trás. Com a mão grande e dedos hábeis ele acariciava seu corpo e clitóris. Um calor acometeu o corpo de Eveline e sua mente se foi, ela só queria mais daquela sensação e quando chegou ao ápice ela gemeu alto e Vladimir sorriu satisfeito, aumentando seu ritmo enquanto mantinha seu rosto afundado no pescoço dela sentindo o delicado perfume de seus cabelos. Os dois estavam exaustos, desabaram no sofá, com os corpos suados e entrelaçados um no outro. Ela deitou sobre o ombro dele, que a abraçou segurando sua mão sobre o peito. Ficaram em silencio, enquanto ele acariciava os cabelos dela, não
Encomendei as roupas para você, é um presente não seja ingrata. Ele disse fingindo mau humor.Ela subiu, não sabia se ia aguentar outra rodada como a da noite anterior e da do banho agora mesmo.Escolheu uma troca e deixou as outras.Ela desceu, ele a estava encarando.- O que foi não ficou bom? Ele perguntou ajeitando as roupas.- Há algo em você que não fique bom? Eu duvido. Ele disse malicioso, só para vê-la sem jeito.- Preciso ir. Ela disse por fim.- Eu sei, você sempre vai. Me usa e vai. Ele disse, enquanto olhava algo no laptop.- Não é assim, eu tenho um compromisso.- Eu sei, posso me oferecer para te levar, mas você vai recusar então...- É que não há necessidade e ....- Você é sempre assim?- Como assim? Ela não entendeu.- Não sabe receber um carinho uma atenção? É sempre autossuficiente?- Não pude contar muito com isso, então aprendi a me virar sozinha.- Não é porque não pôde que agora não possa aceitar, qual o seu problema?- Eu vou embora não quero discutir. Ela dis
Joshua bateu com a mão no volante.- É diferente de você estar me traindo com outros homens.- Rarara. Eveline riu. – Te traindo? Até onde eu sei sou divorciada e a traída aqui fui eu.- O que irão pensar de mim? Você se vendendo para magnatas? Perdeu a vergonha?- Você não sabe do que está falando! O semblante de Eveline se escureceu.- Acompanhante é o nome chique que dão para as prostitutas de luxo. Ele disse furioso, parecia até babar de raiva.- Pare este carro! Me deixe sair.Joshua dirigia em alta velocidade, saindo da cidade e pegando uma estrada vicinal.- Onde você está indo? Você me fez perder meu celular, volte e me deixe na cidade!- Você não quer um homem para te satisfazer e pagar suas contas? É isso que vou te dar.- Deixe de ser idiota, você nunca pagou minhas contas.- Agora eu posso! Ele disse entrando numa estrada de terra. Eveline viu uma casa no fim dela. – Você vai me pagar com o dinheiro da sua mulher?- Ganho meu próprio dinheiro! Não é da forma como você pe
Subiu no criado com dificuldade, estava de saia e o pé machucado, deixou os sapatos para trás, em nada iam ajudar, passou a bolsa na transversal no corpo e se agarrou nos galhos.A saia a impedia de dar um passo longo o jeito foi subi-la bem acima da altura dos joelhos.Escorregou, mas se agarrou, seu pé machucado não servia como apoio.Com muita dificuldade e muitos arranhões ela conseguiu cair da arvore já em uma altura pequena, sim ela não desceu, caiu, não tinha como saltar com o pé ferido.Ela bateu a poeira da roupa e olhou a sua volta, observando se havia movimento de alguém ou alguma coisa que pudesse ajuda-la, o lugar parecia deserto.Ela se levantou e saiu em direção à entrada da casa, não perecia ter ninguém. Seguiu então pelo caminho mancando, a certa altura ela encontrou um pedaço de madeira e resolveu usá-lo como muleta para não forçar o pé que estava ferido.Já estava escuro quando Eveline viu uma carroça se aproximando. Ela fez sinal para que ele parasse.O homem se as
Eveline sem jeito e medindo as palavras.- Eu o perdi, eu ...- Onde você está? E que telefone é este?- Do hospital. Ela por fim disse.- O que? Você está ferida? Me diga onde é estou indo para aí.- Não há necessidade estou bem.- Não discuta! Se estivesse bem não estava no hospital. Ele disse diretamente.Ela se sentiu intimidada, mas ele tinha razão ela não estava bem.Com relutância ela passou o endereço da Clínica e não muito tempo depois Vladimir chegou, com passos apressados.Ele perguntou por ela na recepção e deram o número do quarto, ele abriu a porta devagar, ela o estava esperando sabia que ele viria.Quando ele a viu na cama do hospital, com arranhões pelo rosto e mãos, e o pé com uma bota ortopédica, ele se sentiu impotente.- O que aconteceu? Como veio parar aqui?- Foi um acidente e está tudo bem, voltarei ao trabalho ainda esta semana e daqui posso fazer muita coisa.- Acha que estou preocupado porque não vai trabalhar? É assim que me tomas? Ele disse amargurado.- E