Notas do autor
Cá novamente estamos, ao final de outra guerra. Pensar que a coisa toda nessa terceira história começava com uma pequena ida a um inventário policial ao lado de um banco pra recuperar uma caixa com chave que continham o diário de um fantasma meio-goblin que se parecia com um advogado terminaria com um relacionamento destruído pela falta de comunicação após uma série de confrontos com um culto extremista de devoção às máquinas. Eu não esperava que fosse ser tão estranho e tão diferente da idéTrecho de “Quando os tiranos dominavam a terra” “Clair não sabia bem o que esperar naquela manhã. Doente como ficou nos últimos dias, uma gripe qe a consumiu sabe-se lá como em pleno verão no Texas, ficar notavelmente saudvel em pleno fim de semana parecia conveniente demais, e seus pais ficaram fazendo comentários esquisitos sobre aquilo. Seu irmão fez vista grossa, mas afinal, o que mais ela podia fazer quanto àquilo? De qualquer forma, acordar durante a manhã e se sentir bem melhor e sem dores pelo corpo era um alívio que ela recebeu muito bem. Ela se espreguiçou e correu ao banheiro, um bom banho de água quente tornando a sensação ainda mais prazerosa. Ela se vestiu, desceu as escadas
Introdução Esta é a continuação de duas aventuras anteriores. Aqui neste livro se encontram opiniões ácidas, jogadas de forma clara sobre o certo, o errado, o meio termo e a forma correta de se discutir assuntos que, em outras circunstâncias, as pessoas te perseguiriam com ódio. No entanto, nada deve ser tomado como verdade absoluta ou única por ninguém, e cada um acredita no que bem entende, não é problema meu. Não é meu objetivo doutrinar, muito menos coagir a opinião: o que há aqui são pontos de vista, e se você se ofende co
Prólogo Escuridão. Se sonhava ou não, ela não sabia dizer. Sua mente simplesmente processava o que acontecia com ela e ao seu redor num modo automático, pois ela mesma não compreendia mais nada. Ela se lembrava de ter feito coisas, coisas em favor de sua ideologia e por aquilo em que acreditava. Por que a julgaram errada? Ela lutava por um futuro melhor para todos os monstros, era o que ela mais acreditava. Será que a prenderam para impedi-la de espalhar a palavra? É, era provável.&nb
Capítulo 0 Não estou com vontade de ir buscar um diário velho, posso ficar em casa? Não? Merda Acordar de um pesadelo tornara-se comum para Pedro. Desde os bizarros sonhos com a raposa vermelha, que agora ele sabia que eram presságios sobre Ana estar viva, e então o evento com os faróis e os dentes na escuridão, suas noites de sono eram perturbadas eventualmente por aberrações do subconsciente. Por mais que o mês de abril estivesse passando, nada parecia mudar
Capítulo 1 Cartas, relatórios, programas enfadonhos de TV, melhor ver a cidade Os dias de fins de maio terminavam depois de abril ter se encerrado, com junho chegando devagar para ocupar seu lugar. O grupo de Pedro e seus amigos, comumente chamados de Estandartes da Fúria, passavam boa parte do tempo juntos e se divertindo, conversando, aproveitando a companhia uns dos outros e vivendo. Pura e simplesmente. Era algo de que sentiam falta, uma paz benfazeja que não tinham desde os eventos Goldstein e então de Alexander e Manuella.
Capítulo 2 Em troca de aulas de artes marciais, eu ensino vocês a explodirem coisas com a mente Pela manhã do dia seguinte, Pedro acordou sozinho na cama. Havia um bilhete de Ana ao lado do travesseiro dele, e no bilhete dizia que ela já havia ido para a estranha viagem. E o que quer que aquilo fosse, ela tinha de ver, e no bilhete dizia também que ela mandaria mensagens de alguma for
Capítulo 3 Sem a presença de um pai é impossível permitir sua entrada. Volte mais tarde O dia do aniversário de Pedro se aproximava, e nada de Ana retornar. Ela mandava mensagens pelo celular, falando que seu breve treinamento teria fim e que alguns imprevistos a impediram de conversar antes. O lobisomem se sentiu agradecido por ela ter se lembrado, mas ela parecia... Distante. Alguma coisa a incomodava, ou algo tinha acontecido. Teria de falar com ela quando voltasse, mas como a vulpina n&
Capítulo 04 Alguns de nós viajam, por diversão ou obrigação. Outros ficam a beira da morte Se passaram dias desde o último encontro errático entre Amanda e Pedro. Desde o dia de seu aniversário a garota tentou contatá-lo, para lhe dar os parabéns e contar da novidade que planejara para ele, para mostrar que os monstros não eram odiados de todo pelos humanos, e que havia os que gostavam deles. Mas não conseguia falar com ele: quem atendeu, por duas vezes, fora a namorada do rapaz. Ela respondeu que ele estava dormindo, que passara por u