Introdução Esta é a continuação de duas aventuras anteriores. Aqui neste livro se encontram opiniões ácidas, jogadas de forma clara sobre o certo, o errado, o meio termo e a forma correta de se discutir assuntos que, em outras circunstâncias, as pessoas te perseguiriam com ódio. No entanto, nada deve ser tomado como verdade absoluta ou única por ninguém, e cada um acredita no que bem entende, não é problema meu. Não é meu objetivo doutrinar, muito menos coagir a opinião: o que há aqui são pontos de vista, e se você se ofende com facilidade com coisas assim, não leia. Vá atrás de conteúdo “seguro” e insosso politicamente correto, que lhe agrade. Aos que ficam, é por sua conta e risco. Aproveitem a leitura, e testemunhem a adoração dos monstros.
Prólogo Escuridão. Se sonhava ou não, ela não sabia dizer. Sua mente simplesmente processava o que acontecia com ela e ao seu redor num modo automático, pois ela mesma não compreendia mais nada. Ela se lembrava de ter feito coisas, coisas em favor de sua ideologia e por aquilo em que acreditava. Por que a julgaram errada? Ela lutava por um futuro melhor para todos os monstros, era o que ela mais acreditava. Será que a prenderam para impedi-la de espalhar a palavra? É, era provável.&nb
Capítulo 0 Não estou com vontade de ir buscar um diário velho, posso ficar em casa? Não? Merda Acordar de um pesadelo tornara-se comum para Pedro. Desde os bizarros sonhos com a raposa vermelha, que agora ele sabia que eram presságios sobre Ana estar viva, e então o evento com os faróis e os dentes na escuridão, suas noites de sono eram perturbadas eventualmente por aberrações do subconsciente. Por mais que o mês de abril estivesse passando, nada parecia mudar
Capítulo 1 Cartas, relatórios, programas enfadonhos de TV, melhor ver a cidade Os dias de fins de maio terminavam depois de abril ter se encerrado, com junho chegando devagar para ocupar seu lugar. O grupo de Pedro e seus amigos, comumente chamados de Estandartes da Fúria, passavam boa parte do tempo juntos e se divertindo, conversando, aproveitando a companhia uns dos outros e vivendo. Pura e simplesmente. Era algo de que sentiam falta, uma paz benfazeja que não tinham desde os eventos Goldstein e então de Alexander e Manuella.
Capítulo 2 Em troca de aulas de artes marciais, eu ensino vocês a explodirem coisas com a mente Pela manhã do dia seguinte, Pedro acordou sozinho na cama. Havia um bilhete de Ana ao lado do travesseiro dele, e no bilhete dizia que ela já havia ido para a estranha viagem. E o que quer que aquilo fosse, ela tinha de ver, e no bilhete dizia também que ela mandaria mensagens de alguma for
Capítulo 3 Sem a presença de um pai é impossível permitir sua entrada. Volte mais tarde O dia do aniversário de Pedro se aproximava, e nada de Ana retornar. Ela mandava mensagens pelo celular, falando que seu breve treinamento teria fim e que alguns imprevistos a impediram de conversar antes. O lobisomem se sentiu agradecido por ela ter se lembrado, mas ela parecia... Distante. Alguma coisa a incomodava, ou algo tinha acontecido. Teria de falar com ela quando voltasse, mas como a vulpina n&
Capítulo 04 Alguns de nós viajam, por diversão ou obrigação. Outros ficam a beira da morte Se passaram dias desde o último encontro errático entre Amanda e Pedro. Desde o dia de seu aniversário a garota tentou contatá-lo, para lhe dar os parabéns e contar da novidade que planejara para ele, para mostrar que os monstros não eram odiados de todo pelos humanos, e que havia os que gostavam deles. Mas não conseguia falar com ele: quem atendeu, por duas vezes, fora a namorada do rapaz. Ela respondeu que ele estava dormindo, que passara por u
Capítulo 05 São cinco agora? Não eram quatro? Pela manhã, no dia seguinte, Pedro acordou sem Ana consigo na cama. Ele olhou ao redor, sonolento, até achar um bilhete colocado em cima do criado mudo. No bilhete, dizia que ela saíra para fazer compras e entregar os arquivos de texto de suas últimas críticas e avali
Capítulo 06 Ser chamado para uma palestra é tranquilo, mas quem convidou essa galera? Pela manhã, Pedro sentia que podia continuar dormindo pelo resto do dia sem pausa. Poder descansar sem ser perturbado ao menos uma vez pelos pesadelos parecia algo fora do normal nas circunstâncias atuais, mas não podia ficar na cama pelo dia todo. Por mais que quisesse, ele tinha trabalho a fazer. Ana continuava dormindo, tranquila, o sorriso nos lábios sendo uma das poucas evid&ecir