Capítulo 30 Os mórbidos resultados de uma pesquisa cruel. O futuro é incerto, pelo visto, acho que vou de carro até a casa dela Um mês se passou desde a criação oficial da Tropa Monstro. O departamento de polícia de Howlingtown declarara aliança à equipe tática, enquanto a documentação militar do departamento de segurança e do escritório de militarismo e defesa estavam quase prontos, deixando tudo nos parâmetros legais. A população sabia pouca coisa do assunto, pois os jovens monstros ainda eram conhecidos como “Os Estandartes da Fúria”, “os delinquentes”, “Os quatorze corações”, e coisas semelhantes que lhes eram familiares. Talvez, por um entendimento da mídia, ficou claro que aquela informação, sobre um grupo tático especial criado com intuitos mais privados, era melhor ser mantida sob sigilo enquanto possível. Era melhor assim para todos, e as notícias que corriam voltaram ao padrão normal quando toda a febre do estranho culto tecnoteísta passou.
Epílogo, ecos e consequências Dezembro chegou com uma combinação de clima abafado e chuvas geladas. Passaram-se dois meses desde a decisão de Pedro e seus amigos se tornarem um grupo de combate tático, e ele ainda tentava digerir aquela informação. Durante os últimos dois meses, ele e os amigos passaram por treinamentos básicos, para iniciantes, a mando de Dimitri e Loyd, e afiaram muito suas habilidades de trabalho em equipe e trabalho isolado, o que satisfez as expectativas de Loyd em um certo ponto. Ainda havia muito o que deviam aprender, mas, po
Notas do autor Cá novamente estamos, ao final de outra guerra. Pensar que a coisa toda nessa terceira história começava com uma pequena ida a um inventário policial ao lado de um banco pra recuperar uma caixa com chave que continham o diário de um fantasma meio-goblin que se parecia com um advogado terminaria com um relacionamento destruído pela falta de comunicação após uma série de confrontos com um culto extremista de devoção às máquinas. Eu não esperava que fosse ser tão estranho e tão diferente da idé
Trecho de “Quando os tiranos dominavam a terra” “Clair não sabia bem o que esperar naquela manhã. Doente como ficou nos últimos dias, uma gripe qe a consumiu sabe-se lá como em pleno verão no Texas, ficar notavelmente saudvel em pleno fim de semana parecia conveniente demais, e seus pais ficaram fazendo comentários esquisitos sobre aquilo. Seu irmão fez vista grossa, mas afinal, o que mais ela podia fazer quanto àquilo? De qualquer forma, acordar durante a manhã e se sentir bem melhor e sem dores pelo corpo era um alívio que ela recebeu muito bem. Ela se espreguiçou e correu ao banheiro, um bom banho de água quente tornando a sensação ainda mais prazerosa. Ela se vestiu, desceu as escadas
Introdução Esta é a continuação de duas aventuras anteriores. Aqui neste livro se encontram opiniões ácidas, jogadas de forma clara sobre o certo, o errado, o meio termo e a forma correta de se discutir assuntos que, em outras circunstâncias, as pessoas te perseguiriam com ódio. No entanto, nada deve ser tomado como verdade absoluta ou única por ninguém, e cada um acredita no que bem entende, não é problema meu. Não é meu objetivo doutrinar, muito menos coagir a opinião: o que há aqui são pontos de vista, e se você se ofende co
Prólogo Escuridão. Se sonhava ou não, ela não sabia dizer. Sua mente simplesmente processava o que acontecia com ela e ao seu redor num modo automático, pois ela mesma não compreendia mais nada. Ela se lembrava de ter feito coisas, coisas em favor de sua ideologia e por aquilo em que acreditava. Por que a julgaram errada? Ela lutava por um futuro melhor para todos os monstros, era o que ela mais acreditava. Será que a prenderam para impedi-la de espalhar a palavra? É, era provável.&nb
Capítulo 0 Não estou com vontade de ir buscar um diário velho, posso ficar em casa? Não? Merda Acordar de um pesadelo tornara-se comum para Pedro. Desde os bizarros sonhos com a raposa vermelha, que agora ele sabia que eram presságios sobre Ana estar viva, e então o evento com os faróis e os dentes na escuridão, suas noites de sono eram perturbadas eventualmente por aberrações do subconsciente. Por mais que o mês de abril estivesse passando, nada parecia mudar
Capítulo 1 Cartas, relatórios, programas enfadonhos de TV, melhor ver a cidade Os dias de fins de maio terminavam depois de abril ter se encerrado, com junho chegando devagar para ocupar seu lugar. O grupo de Pedro e seus amigos, comumente chamados de Estandartes da Fúria, passavam boa parte do tempo juntos e se divertindo, conversando, aproveitando a companhia uns dos outros e vivendo. Pura e simplesmente. Era algo de que sentiam falta, uma paz benfazeja que não tinham desde os eventos Goldstein e então de Alexander e Manuella.