(Siegfried)
Ah, ela ia gozar. Se ia! Aliviei. Renée ergueu a cabeça, dando um tempo para Dallas respirar.
— Eu tive uma ideia ótima. — Renée sorriu, se afastando e indo até a mesa de acessórios. — Coloque Dallas em cima daquela mesa, tem uma fivela nela.
Dallas estava suando e respirando como uma louca, mas eu ainda estava duro e queria fazer minha esposa gritar. Olhei para a mesa, parecia divertido.
—
(Dallas) Enchi a taça de vinho equilibrando o celular no ombro. Ainda era cedo, mas eu já estava precisando de uma dose se queria sobreviver ao resto do dia. — Devo me preocupar, Dallas? — A voz de minha irmã soou no outro lado da linha. — Com quem exatamente você está preocupada? — Peguei a taça e caminhei com ela até a sala, que estava vazia. As coisas de Renée estavam ali por cima da mesa, seus cadernos e um livro que ele estav
(Dallas) — Um problema que eu vou resolver. — Ele se esquivou da pergunta, desviando os olhos azuis de mim, mas puxou minhas pernas para mais perto dele, se aninhando em meu calor. — Posso ajudar? — É um problema que preciso resolver sozinho. — Ele sorriu entristecido. — E você? Com quem estava falando? Sua cara não tá boa, não, Dallas. —
(Siegfried) Dallas estava fazendo um trabalho péssimo em esconder sua tristeza e eu estava começando a odiar Renée pela forma com que tinha nos tratado. Foi a primeira vez que me senti apenas um objeto usado! — Enchi o carro de flores. — Falei com um sorriso quando entramos. — Está parecendo que vamos para um funeral. — Dallas reclamou passando o cinto. —
(Siegfried) Depois de um jantar amoroso e satisfatório, voltamos para o clube e puxamos os livros das mãos de nossos soldados para que encontrassem Sabrina nas escrituras. Viktor Rubensson era um homem muito organizado e por isso queríamos mantê-lo como diretor ou coisa parecida, mas ele precisaria amansar o ego para aceitar subordinação e o meu plano B era usar Telma, ou, Damir, como era mesmo o seu nome. Ele tinha acompanhado Viktor por tempo o suficiente para saber tudo como funcionava. (Dallas) O aeroporto da ilha é grande, mas saber com o que estávamos lidando deu muitas vantagens. Fomos direto para o guichê de embarque com as informações que Pandora havia mandado em meu celular. Pois é, ter uma irmã hacker é uma coisa ótima! Ela não apenas tinha checado boa parte da vida de Renée quando telefonei para ela — sem achar nada ruim como ela pensou que acharia, tenho que comentar! —, mas também foi capaz de rastrear as informações em segundo devido a pesquisa previamente realizada. Renée ainda estava com o celular del19
(Dallas) — Como eu disse. Não use Renée como seu escudo, porque ele não é seu objeto. — Dei passos para trás, abrindo os braços. — E pense nisso: Se você vai tomar Renée de mim, então eu já não o terei de qualquer forma. A vantagem na opção em que eu te mato, é ter o prazer de separar sua cabeça do corpo, algo que estou querendo fazer desde o primeiro dia que nos conhecemos, seu puto. Vou me recolher, boa noite. Siegfried? Não demore. — Subi as escadas, mas fiquei ali em cima ainda ouvindo-os conversar. — Caralho. — Karvel reclamou. — Sua esposa é um
(Siegfried) Desci da moto balançando os ombros para expulsar a neve da jaqueta de couro marrom escuro com interior de pele de carneiro. Estava frio, porém o clima de primavera começava a se instalar, momentos antes, o céu estava limpo e essa instabilidade me deixava irritado. Retirei o capacete encarando os olhos castanhos de Alyssa. Minha irmã estava nervosa, andando de um lado para o outro, com as bochechas vermelhas do frio. Ela parou no instante que me viu subir as pequenas escadas da entrada da mansão. — (Siegfried) — Não seja ciumento, Sieg. Karvel não é sangue do meu sangue e se eu tivesse que escolher, bem, eu espero nunca terque escolher. — Ela bate as unhas compridas na mesa, causando um sonoro dedilhar na madeira. — Fale-me mais sobre esse desejo de liberdade de Dallas. — Não sei os motivos por trás disso, ainda vou cavar mais a22