Alisson e Renata "Me solta, Zayd", eu disse, tentando me libertar de seu aperto."Alisson, por favor. Não fuja de mim", ele implorou, mas eu não podia acreditar nele. Lemi tinha razão em não confiar em Zayd. Eu acreditava que ele era um homem bom, afinal, ele já tinha levado um tiro por mim. Mas ao vê-lo ali, soube que Lemi nunca esteve errado."Alisson, eu estou aqui para cuidar de você", ele disse, mas eu não podia mais acreditar em suas palavras."Pare de mentir, eu não aguento mais suas mentiras", eu disse, sentindo a raiva e a tristeza me consumirem.Eu andei pela mata, com Zayd me seguindo. Ele parecia preocupado, mas eu não queria saber, ele havia me traído. Eu estava magoada e perdida. Eu tinha sido sequestrada por Juninho e agora estava presa numa ilha com dois homens desequilibrados."Alisson, não se mexa. Por favor", Zayd disse, mas eu não tinha intenção de obedecer."Eu não vou ficar aqui para você...", comecei a dizer, mas parei quando vi algo se mover ao meu lado.Eu es
O sol estava alto no céu, refletindo na superfície cristalina da piscina. Eu estava lá, sentada à beira, com os pés mergulhados na água, enquanto Juninho estava do outro lado do jardim, em uma reunião com seus homens. Eu podia ouvir o murmúrio de suas vozes, mas não conseguia entender o que estavam dizendo. Mas ali consegui continuar minha farsa e tentava ouvir o que eles estavam tramando.Eu me perguntava o que Juninho via em mim. Por que essa obsessão louca? Ele enfrentou um príncipe árabe por mim, arriscou tudo. Será que ele queria provar que podia ter qualquer coisa que quisesse? Ou havia algo mais? Eu não sabia, e talvez nunca soubesse.Foi então que Larissa apareceu. Ela estava usando um minúsculo biquíni, que mal cobria seu corpo. Seu rosto ainda estava roxo, um lembrete cruel do que havia acontecido entre ela e Juninho. Alguns dos homens que estavam junto com Juninho parou para observá-la. Mas ela havia tentado esconder as marcas com maquiagem, embora não tivesse sido muito be
Alisson ou RenataO som ensurdecedor das hélices do helicóptero ecoava na minha cabeça como um martelo batendo repetidamente em um prego. Estava assustada, confusa e, acima de tudo, preocupada. Meu coração batia forte, não apenas pelo medo do desconhecido, mas também pela vida que crescia dentro de mim. "Meu bebê", murmurei, minhas mãos instintivamente foram para o ventre.Juninho estava ao meu lado, seu rosto contorcido em uma expressão de raiva e preocupação. Ele lançava olhares furiosos para o piloto, ameaçando-o com palavras ofensivas. "Se você não chegar logo, eu vou te matar", ele rosnou, sua voz mal contida.Do outro lado, Zayd me observava com olhos cheios de preocupação. Ele não dizia nada, mas seus olhos falavam volumes. Ele estava tão assustado quanto eu, talvez até mais.A dor em minha barriga era quase insuportável. Eu me contorcia, tentando encontrar uma posição que aliviasse a dor, mas nada parecia ajudar. Sabia que não podia perder o bebê, o fruto do meu amor com Lemi.
Alisson ou Renata“Lemi, meu amor.”“Alisson, eu não posso acreditar, estamos tentando te tirar daí…” mas Juninho entrou no quarto arrumando o zíper da calça e quando viu Zayd sua expressão mudou.“O que você está fazendo aqui?”“Vim procurá-lo, mas você não estava aqui, então perguntei como Renata estava.”“Você sabe muito bem que eu não quero você perto dela, não vou aceitar isso.”Enquanto Zayd disfarçava o nervosismo ao ser questionado por Juninho, meu coração acelerava com as incertezas que me envolviam. O ambiente tenso pairava no ar, e cada minuto se arrastava como se fosse uma eternidade.“Onde você estava?”“Eu? Eu estava…”“Sim precisei de você aqui e você não estava, ainda bem que Zayd estava aqui.”“Não quero ele perto de você, não confio nele.”“Eu vou me retirar, espero que você se recupere logo.”Zayd rapidamente se despede, deixando-me sozinha com Juninho. Sem um celular, restava-me apenas a televisão. Só ligar a tv o noticiário trouxe uma reviravolta avassaladora. Mi
Alisson ou Renata O zelador, um homem quieto e de olhos curiosos, sua barba branca não condizia com a pele de seu rosto, estava ocupado limpando o meu quarto. Ele estava demorando mais do que o normal, e vez ou outra, lançava olhares preocupados para mim. Eu estava sentada na cama, observando o homem trabalhar em silêncio.De repente, Juninho entrou, havia despachado o dono do hospital. Seu olhar era duro e seus movimentos eram rápidos e decididos. Ele se aproximou da cama e do zelador, questionando-o."Você não vai terminar de limpar essa bagunça logo? Você está demorando demais", ele reclamou, dirigindo-se ao zelador. Em seguida, ele se virou para mim, "Renata, meu amor. Não pense em me trair, eu vi você falando com aquela médica intrometida, ela não precisa se meter em nossa relação."Senti um arrepio percorrer minha espinha. "Juninho, eu estou ficando com medo de você."Ele sorriu, mas não havia calor em seu sorriso. "Você não precisa ter medo de mim, se você não tentar fazer na
Alisson e RenataAlisson segurou a jóia na mão, seus olhos se fixaram na pequena pedra preciosa que brilhava sob a luz fraca do quarto. Ela não sabia quem a tinha colocado ali, mas havia algo nela que a fez se sentir segura. Sem hesitar, ela colocou a jóia em seu pescoço, sentindo o frio do metal contra sua pele. Ela só esperava que aquela jóia fosse para ajudá-la, um talismã talvez, em meio a toda a incerteza que a cercava.A porta se abriu e uma senhora entrou, trazendo uma bandeja com o café da manhã. Alisson comeu vagarosamente, cada garfada era um lembrete de que não estava apenas se alimentando por si mesma, mas também pelo pequeno ser que crescia dentro dela. Ela estava grávida e o pequeno bebezinho em seu ventre precisava que ela se alimentasse.“Bom dia, Renata. Como você está?”A médica entrou no quarto, acompanhada por um homem que Alisson reconheceu como um dos guardas que estava sempre do lado de fora. A médica perguntou como ela estava e Alisson respondeu que estava melh
Lemi MurabakO peso da coroa sobre minha cabeça não era apenas um símbolo de poder, mas também de responsabilidade. A multidão vibrava, celebrando a coroação em Karilink. Era um momento de união e esperança para meu reinado.No entanto, esse instante de glória foi interrompido pela explosão ensurdecedora. Caos e desespero se instalaram, levei Alisson, minha mãe e Diana para um esconderijo junto com José. Said cuidava de todos eles, mas as coisas fora do esconderijo saíram do controle, homens fortemente armados entraram no palácio e eles não vieram apenas fazer baderna. Eles eram parecidos e estavam atrás de alguém. Eles estavam atrás de Alisson. Eram homens de Juninho. Um deles quase me atingiu, Said logo apareceu junto com Aslan para dar cobertura. Mas quando a bomba explodiu eu só pude ver eles levando a minha mulher, minha princesa e o amor da minha vida. Ela tinha sido levada por homens desconhecidos, num ato traiçoeiro que abalou as estruturas da cerimônia.O choque inicial deu
ZaydEu sou um espião discreto. Estava ali por uma razão: Alisson. Ela era a minha missão. Juninho, o homem que sempre dava ordens naquele momento tinha sido muito claro. "Não tire os olhos de Alisson, mas mantenha a língua dentro da boca ou ela ficará fora do corpo." As palavras de Juninho ainda ecoavam em minha mente enquanto eu observava a saída dos funcionários do hospital.Trabalho para Aslan e a família Murabak há anos. Sou como um fantasma, sempre presente, mas nunca visto. Estou sempre lá, observando, ouvindo, coletando informações e ninguém sabe quem eu sou? Nem mesmo Lemi, um dos mais próximos de Aslan, sabe da minha existência. Essa é a minha função no palácio de Aslan, ser o olho e o ouvido invisível.Sei tudo sobre Alisson, e minha missão agora é salvá-la e mantê-la a salvo. Sei que o meu alvo termina o turno às dezenove horas, sei qual é o seu carro, sei que ela demora exatamente quinze minutos para trocar de roupa e sair do hospital. Sei tudo isso porque é o meu trabal