Oliver Essa noite foi fria e solitária. Tinha tantas perguntas e tanta raiva, e um único pensamento de vingança que agora, não sei se estava mais fazendo tanto sentido. Laura dormiu mal, e por mais que tentasse fazer o possível para deixa-la confortável, nada ajudava muito. O pior, é que me senti culpado por não tê-la protegido. No começo, meu intuito era de castiga-la ou puni-la severamente, mas minha curiosidade sobre esse ser foi maior, e agora me sinto completamente em suas mãos. É como se ela pudesse fazer o que quisesse comigo, que eu não poderia resistir ou dizer não. Isso nunca aconteceu antes! Nunca me senti rendido e entregue em uma relação como estou agora. Laura me faz querer ser bom, romântico, agradável, só para ter um simples olhar dela para mim. E eu nem sei se ela sente algo! Por volta das sete horas da manhã me lembrei de algo...- Onde está o envelope que Pedro entregou para Laura antes de viajarmos? O que diz nele? -Fui até o closet e procurei dentro da gaveta,
Oliver - Assim que terminar de arrumar as coisas me avise!- Disse eu para Nina. Laura ainda estava dormindo. - Sim senhor!- Fique de olho nela, assim que ela acordar, me chame! - Disse eu saindo do quarto. Caminhei pelo corredor dessa casa lembrando do beijo de Laura. Ela é cheia de ternura e isso me deixa louco para tê-la em meus braços. Claro que é impossível pensar em um beijo dela sem dar um sorriso...- Como Laura está? - Disse Charlie descendo a escada.- Está melhor! Muito sonolenta por sinal.- Ela tomou muitos antialérgicos, isso é o esperado. Estou indo para o aeroporto, vou levar Emma para casa. Precisa de algo no caminho?- Não, logo estaremos indo embora!- Entendo que talvez seja o melhor! Até mais!- Disse Charlie. Caminhei até o quarto se minha mãe, eu só queria ver o que a carta dizia. Precisava saber! Assim que abri a porta, vi minha mãe na beirada da cama segurando uma caixinha com a joia:- Eu sinto muito! - Disse minha mãe em prantos.- Sente pelo que? Por te
Laura - SIM!- Disse eu sorrindo meio constrangida com todos olhando. Teria que me casar de todo o jeito e Oliver estava sendo tão gentil. - Vós declaro, marido e mulher!...-Disse o padre nos abençoando. - Pode beijar a noiva...- Oliver me olhou vitorioso, e me deu um beijo calmo e romântico, enquanto nossas testemunhas aplaudiam. Saímos da capelinha de mãos dadas e com as testemunhas nos parabenizando:- Acho que foi uma das cerimônias mais lindas que eu já vi!- Disse a mulher que nem me dei o trabalho de perguntar o nome.- Obrigada por ter nos ajudado!- Disse eu.- Foi um prazer... espero que sejam muito felizes!- Disse ela segurando a mão do seu noivo e o puxando. Eles nos cumprimentaram e foram embora de mãos dadas sorrindo. - Pronto, minha esposa...- Disse Oliver segurando em minha mão, apenas sorri me sentindo desconfortável. - Será que estamos seguindo o caminho certo? - Acha que não deveríamos ter nos casado? - Você sabe que não é só isso... nos casar não é o problema i
Oliver Acordei cedo com a décima ligação de Gutto. Laura estava dormindo em meu peito, então tive que sair de fininho para não acorda-la.- Oi! - Disse eu atendendo a ligação.- Estou precisando falar com você desde segunda-feira, desde quando foi viajar. Por que não me retornou?- Porque sei que é capaz de resolver tudo como eu resolveria. É pós feriado de ação de graças, o que aconteceu de tão importante?- Acabei de ver as notícias...se casou com ela? - Mas esses repórters são muito intrometidos...- Isso é um sim!- O que você quer? Os documentos que preciso estão prontos? - Estou chegando em sua casa, preciso te entregar isso pessoalmente. Cloe está indo comigo...- Disse Gutto. - Chefe...- Sim?!- É importante! - Encontro você no escritório! - Disse eu desligando o celular. Coloquei uma calça jeans e uma blusa de tricô e desci, indo para a cozinha. Ao chegarmos lá uma outra empregada estava terminando de preparar o café. Ela me serviu e fui direto para o escritório, liguei
Oliver Assim que Laura saiu do quarto vi a mancha de sangue na cama...- Ela era virgem? Como? Talvez, ela só...Ela reclamou de dor ontem...O que eu estou fazendo?... -Me sentei na cama lembrando dela ontem em meus braços...- Não posso ser tão fraco assim...não posso deixar ela me manipular...Apesar de me lembrar da noite passada e sentir vontade de ir vê-la, preciso seguir com o contrato.A noite foi longa, revesei entre o sofá e a poltrona. Estava apreensivo, ansioso e parecia que a noite não teria mais fim. A todo momento tive que conter minha vontade de jogar tudo para o ar e correr até ela, mas não posso. Pela manhã, me vestido e fui para a academia. Precisava malhar e ver se paro de pensar nela. Ela não saiu do quarto o dia todo, nem si quer para comer. Achei isso útil, já que estava em uma briga gigante comigo mesmo, entre vê-lá e não vê-la. Até, que ela desceu as escadas em silêncio. Estava com jma calça preta, uma blusa de lá e um sobretudo por cima. Uma bolsa pequena de l
Oliver Após ver Laura tocar como uma grande pianista, e ver que mal conheço essa mulher, me senti completamente rendido em suas mãos, ao ver que ela era minha, mas todos os homens a queriam. Ela tinha essa pose sexy, que normalmente muitas mulheres que conheci tem, ela é...tem esse ar de inocência e delicadeza que deixa qualquer homem maluco. Mas a pergunta que não quer calar. De onde Laura conhece Jhonatan Ruffel? Como eles são tão próximos? A verdade é que não vejo a hora dessa festa terminar para perguntar para ela, ou ligar para Gutto para pedir que investigue. Assim que ela terminou de tocar, Jhonatan cochichou algo em seu ouvido. E eu, tentei segurar minha raiva de vê-lo tocar nela daquele jeito. Em seguida, alguns presentes na sala foram cumprimenta-la. Pensei em ir, mas prefiro ficar com os créditos de ter uma esposa brilhante de longe.Acabei me distraindo com um contador da empresa de Jhonatan. Estávamos discutindo o crescimento das ações da minha empresa de tecnologia, e
Laura Já tinha tomado um banho quente e já estava deitada na cama. Só sei que era tarde quando ouvi o barulho da porta se abrir, mas estava tão sonolenta, que ignorei, pensando ser qualquer coisa, como.... o vento?! Até que senti alguém deitando na cama, comigo:- AAAAAAAAAAAAAAHHHHH!- Comecei a gritar, mas rapidamente a pessoa subiu em cima de mim e tapou minha boca:- Sou eu...- Disse Oliver com sua voz grave e rouca. - Vou te soltar!- Disse ele. Balancei a cabeça afirmando. - O que você está fazendo aqui? - Helena volta amanhã, não quero que ela desconfie.- Ahh, e achou certo vir aqui no meio da noite?! - Não queria te assustar! - Mas assustou! Sai de cima de mim!- Disse eu. Oliver saiu iluminando a cama com o celular. - Não vou dormir no chão, então fica no seu canto que eu fico no meu.- Até parece que vou querer que me toque! Isso nunca mais vai acontecer, então nao ouse bancar o esperto.- Disse eu me virando para a janela do quarto e Oliver se virou para o outro lado.-
Oliver - Com licença senhor!- Disse a secretaria abrindo a porta. Sem pensar duas vezes, atravessei a mesa e peguei Jhonatan Ruffel pela colarinho. - Ahhhh! - Gritou a secretária- Quer que eu chame o segurança? - Não, pode sair!- Disse Ruffel encurralado contra a parede. - Será que podemos conversar como gente civilizada? - Disse ele me olhando nos olhos.- Só vim aqui para dizer uma coisa, quero que fique longe da minha esposa. - Só vou ficar longe se ela quiser isso! - E ela quer, ela precisa que fique longe dela. Eu não vou aceitar vê-lo perto dela novamente, entendeu. Você a fez sofrer demais, fique longe dela!- Disse eu soltando Ruffel e saindo da sala- FIQUE LONGE DELA!- Gritei e saí daquele prédio. Assim que cheguei no meu andar, minha secretária disse:- Sua esposa está aguardando na sala! - Tudo bem! - Disse eu entrando na sala. Olhei e voltei- Onde ela está?- Ela não saiu!- Voltei para a sala e a bati na porta do banheiro:- Laura? Está tudo bem? - Disse eu tocando n